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representação, negociação, marketing, vendas

O Panetoni
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Nem sequer a crescente invasão de pudins de diversas índoles e nacionalidades, pode tirar deste símbolo natalino sua excelência. Sua presença é indispensável na hora de acompanhar o brinde, qualquer que seja a bebida escolhida, e sua imagem está definitivamente ligada a felicidade festiva em quase todos os países.

Não há mesa, por mais humilde que seja, que se prive do popular pão doce, o panettone. As teorias sobre o seu nascimento são várias, mas todas coincidem em algo, o surgimento ocorreu no norte da Itália, mais precisamente em Milão.

O panettone fez a sua aparição na região dos Alpes italianos por volta do século XV, ainda que algo similar mas menos sofisticado, já era feito em toda a Itália desde tempos do Império Romano. Provavelmente foram padeiros profissionais que desenvolveram e se encarregaram de sua produção, já que o processo de elaboração é complexo e requer instalações que dificilmente contavam as cozinhas na Antigüidade.

Seu consumo durante as festas de fim de ano se estende desde Milão até a Sicília e depois da conquista latino americana, todos os países adotaram o Panettone.

Com a fama nasceram as lendas. A mais popular é a que implica a um jovem nobre milanês, membro da família Atellini que se enamorou perdidamente pela filha de um padeiro chamado Toni. Com a intenção de impressionar o pai da jovem, se empregou como aprendiz na padaria, e produziu um pão doce de uma rara delicadeza, de um tamanho inusual, e cuja ponta se assemelhava ao domo de uma catedral que era absolutamente maravilhoso. Este novo pão com frutas embebidas em vinho da região foi um sucesso de vendas, e os clientes vinham a toda hora comprar o magnífico Pão de Toni.
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A esta romântica história se contrapõe uma versão em que aparece o mesmíssimo Toni inventando o pão durante as festas de Natal do duque de Milão, Ludovico Sforza. Seu encargo era muito simples, deveria continuar ao que havia preparado o chef principal do castelo que se havia queimado enquanto assava, e a palavra panettone não significava outra coisa que pão grande.

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Mal que nos pese este último conto teria mais sustento que o primeiro se levarmos em conta que o panettone teve por séculos a forma de uma cabeça de pão chato e largo, e devido ao seu alto preço não era qualquer um que o podia servir em sua mesa. Por outro lado, não foi até o século XIX que se desenvolveram as técnicas que reduziram os seus custos e se fez acessível ao grande público. E somente em 1921, Angelo Motta, haveria criado o famoso molde de papel que lhe deu o seu formato atual.

Qualquer que seja a sua origem, o certo é que pão doce com seu perfume de flor, as frutas envoltas em sua massa esponjosa resultado absolutamente irresistível, ainda que não tenham sido as mãos enamoradas do senhor Atellini as que o tenham amassado ao nascer.

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