Peru
de Natal
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Cristóvão
Colombo
conheceu o peru (ave
com penas)
quando chegou à América. Ele acreditava estar chegando às Índias por
um novo caminho. Por isso, o peru ficou conhecido na Itália como "gallo
d'Índia" (ou dindio/dindo);
na França, como "coq
d'Índe".
Na Alemanha, como "calecutischerhahn",
numa referência a ilha de Calcutá.
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Por seu excelente sabor, foi logo aceito na Europa. De tanto
sucesso, em 1549, foi oferecido à rainha Catarina
de Médicis,
em Paris. No banquete foram servidos cem aves (70
"galinhas da Índia" e 30 "galos da Índia").
Era tão apreciado que se tornou o símbolo de alimento das grandes ocasiões.
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O
filósofo da gastronomia, "Brillat
Savarin" (1755-1826)
dize na época que o peru "era
a maior, se não a mais fina, pelo menos a mais saborosa entre as aves domésticas,
pois possui a qualidade única de reunir em torno de si, todas as classes
da sociedade.
Tanto homens do povo como os aristocratas juntavam-se para saborear o peru
em comemorações".
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Nos EUA, o peru representou o fim da fome dos primeiros colonos ingleses
que lá chegaram, e hoje é prato obrigatório no "Thanksgiving",
ou Festa de Ação de Graças.
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No Brasil a ave é apreciada desde a época do Brasil Colônia,
tanto na Corte como no Sertão. Existe até um grupo de fieis seguidoras,
que se vestem a rigor para cultuar estas aves: - "As
Peruas"...(risos). (CARTÃO
POSTAL DE 1904 DE USA UMA PINTURA DA CATARINA DE MÉDICIS)
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