Clientela
fatiada
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Três
anos atrás, a Hill-Rom
Incorporated
se encontrava numa situação comum entre empresas maduras: embora
forte, precisava ficar mais forte ainda. Era uma grande fabricante de
camas e colchões hospitalares, seus principais produtos. Tinha,
ainda, uma competitiva linha complementar de macas, mobiliário e
acessórios para hospitais. Conquistara uma base de clientes extensa,
uma força de vendas reconhecida e margens de lucro saudáveis.
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Contudo, quando Ernest
Waaser assumiu
a presidência, no começo de 2001 descobriu que o crescimento da
receita vinha diminuindo e que a concorrência estava em alta.
Para garantir a posição da Hill-Rom
no mercado, Waaser
decidiu focar primeiro a "área
de vendas",
em parte porque o custo de vender subira de forma gradual nos cinco
anos anteriores e em parte porque aquisições e outras iniciativas
haviam tornado o departamento de vendas mais complexo. O presidente
tomou várias medidas para reestruturar a força de vendas.
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A primeira providência foi alterar os segmentos de clientes
para que refletissem melhor as demandas e a situação financeira da
clientela. Daí surgiram dois grupos: - "clientes
key e clientes prime".
A
segunda foi mudar a estrutura geral da área de vendas para que ela
pudesse ajustar sua abordagem a esses dois segmentos. Clientes key
recebiam atendimento mais especializado do que clientes prime.
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Por
fim, concluída uma análise minuciosa de produtos, serviços e
vendas da empresa ao longo dos anos, a Hill-Rom fez ajustes na força
de vendas, que foi "comunicada" de todos os motivos para
essas mudanças. - Graças à iniciativa, o custo de vendas na
Hill-Rom caiu, a receita no curto prazo subiu, as perspectivas da
receita à longo prazo são boas, as vendas e as margens de lucro
cresceram e a satisfação do cliente aumentou.
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