OS PRESERVATIVOS
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Muitos
historiadores crêem que os soldados romanos foram os primeiros em usar
preservativos. Al intimar com mulheres enquanto manchavam fora de Roma,
os soldados usavam tubos de intestinos secos de borrego para
resguardar-se contra doenças venéreas. A referencia
"escrita" más antiga se remete al século XVI. Em um
tratado da sífilis "Morbo gallico (1560), Gabriello Fallopio",
anatomista italiano e professor da Universidade de Pádua (noem deste
pelo qual conhecemos as trompas), que recomenda utilizar uma funda de
linho fino banhada em uma infusão de ervas adstringentes, não como
fins contraceptivos, senão para prevenir contágios venéreos, como a sífilis,
enfermidade que fazia estragos à saúde...
O certo e que os vestígios
de preservativos fabricados com tecido animal se remontam ao século XVII,
e já para o XVIII, as gravuras e desenhos da época, mostram que
a fabricação de preservativos de intestino de carneiro era algo comum.
Versões contam que Benjamin Franklin tentou fabricar preservativos, o
que supomos não teve muito êxito, já que durante sua ilustre e prolífica
carreira como padre dos EUA, teve 53 filhos ilegítimos.
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O preservativo moderno é produto inglês: - do médico de Carlos
II de Inglaterra, "Dr. Condom", de metade do século XVII.
- Carlos II lhe havia falado em uma certa ocasião, da sua
preocupação pela cidade de Londres estar se enchendo de bastardos
reais... e ao que parece foi o que moveu o médico da corte a engenhar
aquele dispositivo. Ao pobre doutor "Condom", aquilo lhe
custou uma mudança de nome, porque os seus inimigos deitaram nele sem
piedade.
Em
1702, outro médico inglês, John Marten, assegura ter encontrado um método
eficaz para a contra concepção e a profilaxia ao mesmo tempo: - Um invólucro
de linho impregnado de um produto cuja fórmula nunca revelou, com o
qual se evitava o contágio venéreo e se impedia o acesso do esperma ao
óvulo feminino. - Ao médico Marten lhe entraram escrúpulos de consciência
e ao que parece queimou toda informação e evidência que tinha, dizia
ele, para evitar, o crescimento de uma vida dissipada entre os jovens.
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Mas a idéia da contracepção é anterior à idéia de preservação.
Não se tinha consciência de que o coito podia ser uma via de entrada
da enfermidade até quase finais do século XV. No entanto, a
necessidade de evitar a gravidez o mundo já sentia desde quase o começo
da civilização.
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Devemos,
dizer que, o homem primitivo não relacionou o coito com a fecundação.
Mas apenas se deu conta disto e fez o quanto pôde para controlar a
procriação manipulando a fertilidade feminina. Entre as primeiras
tentativas, se encontra um papiro egípcio de 3850 anos, onde se explica
como evitar a gravidez. A receita era: - "A mulher misturava mel
com sosa e excremento de crocodilo, tudo acompanhava umas substâncias
gomosas, aplicando uma dose sobre a entrada da vagina, penetrando até
onde começa a unha ". - O remédio era excelente: - Fedia tanto
que de maneira nenhuma, egípcio normal ousava aproximar-se. Apenas
algum que outro com rinite, quem sabe...
Os chineses conheceram o diafragma, uma espécie de DIU feito a
base de cascas de cítricos, que a mulher tinha que se introduzir na
"perseguida". A documentação também sugere que o amante
legendário do século XIX: - "Casanova"
foi um usuário regular de este tipo de contracepção. Ele se referia a
os preservativos como “Redingote Anglaise” (capa inglesa de montar a
cavalo). Também, para esses tempos, os japoneses utilizavam dos tipos
de preservativos. Os “Kawagata” o “Kyotai” o primeiro de couro
fino e o “Kabutogata” feito de casco de tartaruga o de marfim (mas
que insensibilidade, ne?).
Sempre
foi o lado feminino quem mais sofreu no assunto da contracepção. Os
boiadeiros de camelos (boiadeiro?) do Oriente Médio e Arábia, há dois
mil anos, introduziam pedrinhas, ossinhos ou pregos de cobre nas vagina
das camelas para evitar que ficassem prenhas em longas viagens. Já o
pai da medicina, Hipócrates, havia recomendado às mulheres fazer o
mesmo (sem uso de martelo claro!!!). De fato era costume entre as
mulheres da vida (famosas Tias carinhosas), de introduzir fios de algodão
e fios de pergaminhos no útero, que funcionavam como anticoncepcional
eficaz.
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E desde tempo imemorial se utilizou, uma série de produtos que
iam desde o suco de limão (caipireca) ao vinagre (saladareca), salsinha
ou mostarda (baurureca) e soluções de sal e sabão (higienereca).
Junto a estas substâncias, recorria-se a introdução de materiais
diversos, como algodão, esponjas. folhinhas de bambu (não taquara) e
inclusive, como nos conta J. G. Casanova, o célebre amante inglês do século
XVIII: "...Meios limões com seu bico para dentro para no estorvar
o amor..."(será que daí nasceu o pilão?).
Em
1860 se produziu em EUA, um dispositivo chamado capuz cervical. Seu
realizador o Dr. Foote, viu nele um eficaz contraceptivo , no entanto a
idéia como o invento, foram esquecidos e só seriam retomados pelo
austríaco Dr. Kafca, quem o pôs em moda na Europa Central. Era uma espécie
de dedal, fabricado por diversos materiais: celulóide, ouro, prata,
platina. Se utilizou até que a borracha se impôs no mercado.
O preservativo como hoje o conhecemos, seria popularizado por
Charles
Goodyear.
Por ser um produto artesanal, muito elaborado se converteu em um produto
de elaboração simples, que podia ser feito em série, ao descobrir-se
a vulcanização da borracha.
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Graças a isso apareceu o profilático de
borracha. A moderna versão dos preservativos data do ano de 1.921,
quando um trabalhador da empresa "Akron": - "Alfred
Trojan", de forma "acidental!!!" (claro...) introduziu
seu pinto em um barril de goma líquida (em estado gelatinoso).
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