ENGº
Alexandre Gustave Eiffel
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Nasceu
em 15 de dezembro de 1832 em Dijon, França. Estudou no Licée Royal de
Dijon e posteriormente no College Sainte-Barbe em Paris e em 1855 se
graduou na Escola das Artes e Manufaturas. Mais tarde trabalhou para uma
empresa de ferramentas.
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No
ano de 1866 funda a sua própria companhia. Em 1877 constrói uma
ponte sobre o rio Duero em Portugal, que estava formado por um único
arco de cerca de 160 metros de altura. Seu
trabalho combinado com grande destreza e um elegante desenho, tal como
se observa no viaduto Garabit da França, que durante um tempo foi a
ponte mais alta do mundo.
Foi
o Engº. Eiffel quem projetou os planos estruturais de uma das maiores
estátuas no mundo e cartão de orgulho do povo Americano: A
estátua da Liberdade.
Como e porque os Franceses chegaram a dar esta estátua de presente aos
seus irmãos da América, veremos a seguir. Durante
uma festa na cidade de Paris em fins de 1865, o escultor Fréderic
Auguste Bartholdi
e seu anfitrião Edouard-Renee
de Laboulaye,
conceberam a idéia de que o povo da França deveria presentear aos
Governantes dos EUA, com um monumento em ocasião do primeiro centenário
da assinatura da Declaração da Independência.
Ainda
que os aliados franceses dessa época protestaram pela iniciativa.
Mesmo assim, o escultor Frederic-Auguste Bartholdi viajou para os eua para se encontrar com as autoridades e negociar o
presentinho.
O
monumento que se projetava tinha um custo demasiado elevado, pelo qual
se integrou uma União "Franco-
Americana"
para reunir fundos, de tão caro que era na época. O
custo total da estátua, que foi de um milhão de francos, foi coberto
em sua totalidade pelo povo francês, nada feliz sem dúvida nenhuma.
Enquanto que, os norte americanos desembolsaram os 250 mil dólares
necessários para o pedestal.
Em
sua mão direita, em posição erguida, a divindade representada na
estátua, segura uma tocha iluminada; em sua mão esquerda, a tábua
da lei que leva escrito em números romanos a data de 4 de julho de
1776, data da independência.
A
Estátua da Liberdade foi constituída como monumento nacional em 1924 e
esta data está ficada em uma armação de cobre de 2.4 milímetros de
espessura, e seu suporte é uma lâmina de ferro desenhada por Alexandre
Gustave Eiffel. O
processo de sua elaboração requereu a Bartholdi construir um modelo de
três metros de altura, a qual aumentou até conseguir uma figura de 11
metros dividida em sessões.
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Cada sessão era posteriormente aumentada e
no final todas elas foram colocadas em sua estrutura central. A Estátua
da Liberdade mede por volta de 46 metros de altura e pesa 225 toneladas.
Em
1871 Bartholdi visitou a América buscando inspiração e ajuda. Antes
que o seu navio atracasse no porto de Nova York, ele havia acabado os
seus primeiros rascunhos para uma estátua colossal de 90 metros de
altura.
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A inovação do escultor francês era construir um "carcaça"
de finas placas ao redor de uma estrutura de metal robusta, para
dar-lhe vida a obra de quase 225 toneladas. A equipe de Bartholdi
trabalhou mais de 300 folhas de cobre à mão para terminar a
"cabeça". A estrutura interna foi supervisionada por
Eiffel.
Grover
Cleveland, presidente dos EUA inaugurou a Estátua da Liberdade no porto
de Nova York em 28 de outubro de 1886. Doação do povo Francês. Sua
estrutura metálica interna foi desenhada pelo engenheiro Gustave Eiffel
e assim fundou a gigantesca Estátua da Liberdade iluminando o mundo de
Auguste Bartholdi.
Este
monumento, símbolo da liberdade, é um presente feito ao 4 de julho
de 1776, pelo povo francês aos EUA, em comemoração à aliança
feita pelas nações durante a Revolução Norte Americana.
Hoje
voando sobre a estátua da Liberdade pode-se observar com assombro os
detalhes de acabamento da obra Francesa. Cada detalhe, cada cacho do
cabelo na parte superior da cabeça, foi talhado e polido pela equipe de
artesãos com o mesmo cuidado que todo o corpo e vestimenta.
No
entanto, quando em 1884 Fréderic Auguste Bartholdi terminou de
dirigir sua magnífica obra, faltavam ainda nove anos para que se
inventasse o aeroplano, ou seja que a dedicação e perfeição do
acabamento eram mais que notórios.
Ninguém
veria a parte superior da estátua, não era necessário talhar e polir
cuidadosamente a parte mais alta do monumento. Só alguém detalhista
convicto, crente do trabalho bem realizado decidiria um esforço tão
desnecessário.
Pese
a devastação que as torres gêmeas de Nova York sofreram no dia 11
de Setembro de 2001, a obra a poucos metros do desastre, a estátua
nos segue mostrando a excelência de sua construção.
A
"Dama
de Ferro",
como a chamam os parisienses, recebe anualmente a visita de mais de seis
milhões de turistas, que fazem longas filas durante todo o ano para
subir aos seus três pisos, que abrigam um elegante restaurante, um
cinema que relata a história de sua construção e um pequeno museu de
cera, onde figura o Engº. francês Gustave Eiffel, instalado em seu
escritório estudando seus planos.
Obra
do engenheiro Gustave Eiffel, esta torre tinha no começo permissão
para ficar por 20 anos em território parisiense, quando foi
inaugurada para a feira de 1889. A Torre Eiffel, tem sido
simultaneamente, sede do jornal Le Figaro, observatório, estação
meteorológica, telegráfica, oficina postal e pista de patinação em
gelo do Circo de Moscou. A Torre Eiffel é propriedade da prefeitura
de Paris.
Palavras
de Roland Barthes, investigador e escritor, a torre Eiffel é um espetáculo
olhado e olhando, edifício inútil mas insubstituível, mundo familiar
e símbolo heróico, testemunho de um século e monumento sempre novo,
objeto inimitável e sem parar é reproduzida, elemento puro, aberto a
todos os tempos, a todas as imagens e a todos os sentidos, metáfora sem
freio.
Através
da torre, os homens exercem esta grande função do imaginário que é
sua liberdade, posto que nenhuma história por mais obscura que seja,
tem conseguido tirar dela.
Esta
imponente torre, de 6.300 toneladas de ferro forjado em 18.000 peças,
unidas por 2.500.000 arremates, uma altura de 300 m e dependendo da
temperatura pode variar em até 15 centímetros.
utilizou
300 trabalhadores por 2 anos (1887-1889), pode balançar no máximo 12
cm com ventos fortes, tem 40 toneladas de pintura e se precisam dar
1652 passos para chegar ao topo.
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A
base consiste em quatro enormes arcos que descansam sobre quatro
pilares situados nos vértices de um retângulo. A medida que a torre
se eleva, os pilares giram para o interior, até unir-se em um só
elemento articulado.
Conta
com escadas e elevadores em seu percurso. Próximo do extremo da torre
situa-se uma estação meteorológica, uma estação de rádio, uma
antena de transmissão para televisão e as habitações em que o próprio
Eiffel viveu.
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E
por falar em tanto ferro, sempre tem um sucateiro louco para meter mão
nela e vender os pedacinhos né? LEIAM esta história da torre
Eiffel...
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Em
1925, o elegante e mundano vigarista austro-húngaro Victor Lustig,
que se fazia chamar "o
Conde",
conseguiu vender a Torre Eiffel a um negociante de sucata.
Aproveitando que a prefeitura da capital estava com problemas
financeiros, que impediam inclusive reparar o oxidado monumento,
Lustig se instalou na suíte mais elegante do Hotel Crillon,
em frente à Praça Concorde,
com uma ótima vista da Torre Eiffel.
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Conseguiu
folhas timbradas, envelopes e selos da prefeitura de Paris e convocou
por escrito os 5 mais importantes comerciantes de sucata da França,
para lhes propor um grande negócio que exigia o máximo de discrição.
Os interessados foram ao encontro, e Lustig, em meio a canapés e taças
de champanhe, lhes revelou que havia sido designado pelas autoridades
municipais Parisinas para vender a Torre Eiffel pela melhor melhor
proposta.
Nos
planos originais do monumento erigido apenas para a exposição
mundial de París em 1889, estava decretada a desmontagem da mesma
em 1909, pelo que a estafa, soava a verdade. Lustig tinha estudado cuidadosamente a cada um dos empresários, e de antemão tinha decidido quem ganharia a licitação. Seu nome era Andre Poisson, um tipo inseguro empenhado em escalar dentro da sociedade francesa, onde não era visto com bons olhos por seu caráter
e por ser novo rico.
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Analisando-o, Lustig chegou à conclusão que Poisson teria a maior
ambição e garra para ficar com o contrato já que isto lhe daria o prestígio e a projeção que almejava, e sem sequer abrir os demais envelopes o chamou
ao dia seguinte para informar-lhe que como ganhador da licitação, tinha que se apresentar imediatamente no hotel com o monto oferecido.
Quarenta
e oito horas depois recebia cinco envelopes fechados com propostas de
compra. No dia seguinte convocou o mais banana para lhe comunicar que
sua proposta era a que tinha sido aceita. Mas você sabe que nestes
casos costuma-se fazer chegar discretamente ao senhor prefeito, uma
quantia "correta",
em dinheiro vivo, para lhe agradecer seu apoio, disse-lhe Lustig, o
que o futuro novo "dono"
da Torre aceitou imediatamente.
Um
dia depois, o feliz comprador chegou a vê-lo com uma pasta cheia de
cédulas e acertou voltar à tarde para assinar a transferência
oficial. O falso "Conde" já estava longe, gastando a
fortuna ganha com o iludido comprador de sucata da Torre Eiffel... Mas o roubo nunca apareceu neles.
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Poisson, demasiado envergonhado por ter caído num truque tão barato, nunca teve o valor de
reportá-lo à polícia.
Surpreendido por isto, Lustig concluiu que se o tinha feito uma vez, podia fazê-lo de novo. Regressou a Paris e voltou a enviar envelopes a outro grupo de recicladores, a um dos quais lhe vendou a torre uma segunda vez. Mas desta vez não
teve tempo de cobrar o cheque.
Lustig escapou aos EUA, onde continuou praticando a arte do roubo até que finalmente foi capturado por falsificação de moeda e enviado a Alcatraz até o dia de sua morte o nove de Março de 1947. Quando os oficiais do cárcere
preenchiam sua certidão de óbito, lhe perguntaram aos colegas de Lustig se sabiam qual tinha sido sua
profissão... Os homens se entrolharam e e responderam com um sorriso. O oficial escreveu no
documento:
profissão:
VENDEDOR