Se
errar faz parte da natureza humana, então, reclamar também o faz.
Somos quer "fazedores"
de erros quer reclamadores convictos. Se, por um lado, quando erramos
há quem reclame, por outro, cabe-nos a nós fazer a reclamação
quando são os outros a errar. E se, como já alguém disse,
aprendemos com os erros, então... claro, já adivinhou! Aprendemos
também com as reclamações!
.
Na realidade, ninguém gosta de errar, logo, também quase
ninguém gosta de reclamar. E se somos, por vezes, pouco tolerantes
com quem erra, também não apreciamos grandemente quem reclama.
Normalmente são pessoas que tendem a elevar o tom de voz, a
exaltar-se, a sair do seu comportamento dito "normal".
Gosta
de ser visto desta forma?
- Claro que não! Então, não vai reclamar. Se tiver outra hipótese,
vai preferir mudar de loja, de serviço ou de empresa fornecedora do
que fazer uma reclamação.
..
Ouvir
os clientes compensa.
As
reclamações constituem a última oportunidade que um cliente nos
oferece para o mantermos, antes de ele procurar uma outra empresa
fornecedora. Com efeito, uma das razões mais freqüentes da perda de
clientes é um ineficiente atendimento das reclamações.
Eventualmente, estará a pensar que não é habitual receber nenhuma
reclamação. Cuidado!
A inexistência de reclamações não deverá ser considerado sinônimo
de que tudo vai bem na empresa..
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Apenas
4% dos clientes insatisfeitos reclamam
-
Por
cada reclamação recebida, haverá 26 outras que não são
apresentadas, das quais 6 são muito graves;
-
Dos
clientes insatisfeitos que não reclamam, entre 65% e 90% nunca
mais voltarão à empresa e não nos darão qualquer oportunidade
de sabermos o que de fato se passou;
-
Dos
clientes que reclamam, quando a reclamação é tratada
satisfatoriamente, 54% mantêm-se como clientes.
-
Se
o atendimento for rápido e eficiente, a percentagem sobe para 90%
a 95%.
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No
caso da reclamação ser atendida ineficientemente, mesmo assim,
10% dos clientes voltarão, o que significa que só a
possibilidade de reclamar já ajuda.
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