SMART
CARDS
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Mais
de cinco anos depois das primeiras iniciativas para implementar os cartões
com chip no Brasil, o custo continua sendo um empecilho para que o
trabalho avance com mais rapidez. A versão mais barata de um cartão
com chip custa US$ 2,70, enquanto um com tarja magnética custa R$ 0,70.
No início, o argumento mais forte para justificar a migração eram as
fraudes, os cartões inteligentes, ou "smart
cards",
como também são chamados os cartões com chip, são considerados
virtualmente imunes à clonagem, um golpe que, estima-se, representa 70%
do total de fraudes desse mercado.
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No
entanto, as fraudes têm caído nos últimos anos. Em 1998, elas
chegaram a representar 1% do faturamento do setor no país, que naquele
ano foi de R$ 32 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira das
Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).
Em 2002, os cartões de crédito faturaram R$ 72,1 bilhões, ano em que
as fraudes abocanharam 0,2% desse volume. O faturamento do setor em 2003
foi de R$ 87,7 bilhões.
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"O
chip é a grande solução para um problema que ainda não se sabe qual
é", Roberto
Lima, presidente da Credicard.