LOGÍSTICA
NA HORA CERTA GRAÇAS A WEB
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Se
para o comércio tradicional já era um eufemismo afirmar que "o
cliente tem sempre razão",
com a chegada do e-commerce esta frase se volta a uma necessidade de
urgente realização: - "não
só o cliente está
a
um click de distância"
de trocar um fornecedor por outro, se não se vê satisfeito, também
que sua posição de privilégio obriga toda a rede de abastecimento a
revisar sua estrutura logística, para poder satisfazer suas
necessidades "just
in time"
(justo a tempo).
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Por isto, um dos principais problemas dos que se enfrentam as pontocom
é implementar os processos de logística e distribuição necessários
para poder levar os produtos que oferecem até as mãos dos consumidores
que tem realizado uma compra. Para chegar a bom porto, não só devem
resolver o assunto da distribuição destes produtos, também o
armazenamento, manejo de inventários, controle de estoque,
empacotamento, e, em alguns casos, cobrança contra reembolso dos
produtos.
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Muitos administradores de pontocom
coincidem em que o negócio de e-commerce tem seu foco posto na logística,
com o qual este aspecto se volta a um assunto central. O tempo e forma
em que cada produto chegará a seu comprador, construirá a experiência
de compra desse consumidor. Esta vivência sentará a base de futuras
compras nesse mesmo site e no resto de Internet.
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A oferta e a compra na Internet, a diferença da maior parte dos
comércios de retail no mundo real, tende a ser fragmentada e distribuída.
Um e-tailer pode ver-se na obrigação de receber pedidos de dezenas de
produtos diferentes em um mesmo dia, e ter que envia-los a pontos
distantes do país ou região, sem conseguir o volume para questionar
descontos, tal como se estima na economia tradicional.
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As pontocom
deverão gerar iniciativas para melhorar sua capacidade de
armazenamento, manutenção de inventários e distribuição a curto
prazo. Tudo isto acompanhado por um preço que justifique a compra e não
somente no âmbito local senão também no regional, o qual
envolve questões de aduana, tanto legais como operativas.
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Como a logística do e-commerce não segue os padrões da logística
tradicional, a solução pode estar no desenvolvimento de soluções
"base
zero",
como sugere um trabalho preparado por Miebach Logística. Para ele, é
necessário analisar quais áreas se vem afetadas pelo e-commerce, neste
caso o B2C, que apresenta uma maior fragmentação. Neste caso, os
desafios maiores são a distribuição e a preparação dos pedidos.
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A
distribuição se vê afetada por:
-
A
troca de relação com os canais de distribuição tradicionais.
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A
necessidade de diferenciar estratégias de distribuição para zonas
de alto e baixo consumo, como forma de neutralizar a dispersão.
-
Como
está afetado o nível de consolidação alcançável nas zonas de
entrega.
-
A
necessidade de multiplicar infra-estrutura como resultado de um
lead-time muito estreito.
-
A
necessidade de encontrar transportadores expertos em cobranças,
montagem in-situ, devolução.