As
pessoas deixam os seus chefes, e não a empresa
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sala
dos artigos em recursos humanos
Alguém
muito bom deixou a sua empresa nos últimos meses? Você
ficou com a impressão de que o motivo foi o baixo salário e a
falta de oportunidades?
Pense
de novo. A
grande razão para o talento
abandonar a empresa é o chefe.
Esse nível entre os braços (chão
da fábrica)
e o cérebro (diretoria)
da empresa que emperra as coisas, nega as coisas, rejeita as coisas e
ainda fica de bico.
Leia os resultados de um recente estudo feito na Europa:
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Gerenciamento
pela Mediocridade: Pode
ser que a baixa produtividade na Europa não seja fruto da jornada de
trabalho reduzida ou de tecnologia inadequada, mas de gerenciamento
ruim. É o que mostra um estudo da consultoria Proudfoot,
noticiado por The
Wall Street Journal.
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A
Proudfoot
acompanhou trabalhadores em 9 países por mais de 10 mil horas e
concluiu que os chefes são os culpados pela baixa produtividade, porque
falham no planejamento e supervisão. Entre os países pesquisados,
a Alemanha registrou o menor número de dias de trabalho perdidos
anualmente por empregado 74 dias.
Um dia de trabalho perdido, na definição
da pesquisa, é aquele em que o trabalhador não realiza nada. A França
obteve o pior resultado em dias perdidos, com 127 jornadas inúteis de
trabalho por ano, por empregado.
O estudo também fez o levantamento nos EUA, e chegou a 96 dias
perdidos por ano. O custo desse desperdício de tempo é enorme, diz
The
Wall Street Journal,
alcançando no caso americano 800 bilhões de dólares ou 7,3% do PIB
(Produto Interno Bruto.
O estudo afirma que os executivos não prestam a devida atenção ao
aprimoramento de controles gerenciais e não estão plenamente
conscientes de que sua omissão está minando a produtividade de seus
trabalhadores.
O estudo da Proudfoot Consulting,
denominado "Gerenciamento
pela Mediocridade",
se choca com as conclusões do Banco
Central Europeu,
pelas quais a produtividade sofre no continente pela falha das empresas
em investir em novas tecnologias. A instituição calcula que os países
da zona do euro perderam ritmo na expansão da produtividade, recuando
de um crescimento de 1,9% nos anos 80 para 0,9% entre 1996 e 2003. PESQUISA
APRESENTADA NO PORTAL EXAME.