AS
MUDANÇAS ESTÃO AÍ, ATE PARA LEGO!
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sala
de artigos de historias das marcas
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Com
vendas em queda livre e perdas crescentes, a empresa dinamarquesa Lego,
uma das maiores fabricantes de brinquedos do mundo, atravessa uma
profunda crise. Empresa
familiar dinamarquesa fundada em 1932, está amargando uma queda de
faturamento da ordem de 30% em dois anos, especialmente nos EUA, seu
principal mercado e com uma cota de 40% de negócios.
Plugados
nos jogos eletrônicos e virtuais, as crianças do mundo digital,
parecem dar as costas aos famosos jogos de construção da LEGO,
como reconhece Kjeld
Kirk Kristiansen,
neto do fundador e hoje proprietário da empresa, quarta no mundo como
fabricante de brinquedos.
Segundo ele, este ano a Lego
registrará um novo déficit, o quarto de toda a sua história e,
sobretudo, o mais elevado: entre
202 e 269 milhões de euros.
No entanto, faz seis anos esta empresa, 4ª fabricante mundial de
brinquedos depois das estadunidenses Mattel,
Hasbro e a a
japonesa Bandai,
ignorava as palavras crise e déficit.
Segundo
o pedagogo Torben Hangaard Rasmussen, especialista em brinquedos, vai
ser muito difícil para a Lego reconquistar seu lugar perdido no
universo das crianças. Os
blocos Lego pertencem a era industrial, em que as crianças gostavam
de construir, brincar de ser engenheiros. Hoje, os jogos mais
populares provém do mundo virtual, algo ainda ignorado pela Lego,
assegura. Igual
opinião tem o diretor de uma grande rede de lojas na Dinamarca, BR,
Henrik Gjoerup:
“As crianças começam a brincar com uma idade cada vez mais
precoce, e trocam os jogos clássicos por produtos eletrônicos e
telefones móveis na idade de 7 e 8 anos”.