VACILOU?
JÁ ERA...
.
Um
empresário do oeste de Alemanha, que comprou os diretos do emblema
oficial comunista da extinta Alemanha Oriental, defendeu sua decisão
nesta quarta dizendo que os críticos estavam com ciúmes, por que não
haviam pensado nisto antes. Manfred
Jansen pagou
no escritório alemão de patentes 300 euros (1.100
REAIS) pelo
direito de reclamar privilégios de qualquer um que o utilize "um
martelo e compasso dentro de uma coroa de centeio"
em camisetas, isqueiros, cintas e um sem fim de produtos.
Somente
sou um homem de negócios com uma agência que negocia lindos logotipos.
Não tenho motivação política, disse jansen depois que a notícia de
sua compra provocou críticas de que não tinha o direito de comprar um
emblema nacional.
Jansen
disse que, ainda que ninguém pode reclamar uma patente sobre emblemas
nacionais que ainda existem, não havia esta proteção sobre os
emblemas de estados desaparecidos, como a Alemanha Oriental, que
desapareceu com a unificação da Alemanha em 1990.
Tenho
bons amigos no leste e rimos muito disto, disse Jansen. Estou seguro de
que há pessoas no leste que teriam feito o mesmo, se lhes tivesse
ocorrido a idéia, acrescentou.
Alemanha
Oriental,
formalmente conhecida como República Democrática Alemã, deixou de
existir em outubro de 1990, 41 anos depois de sua fundação baixo a influência
soviética, ao reunificar-se com a Alemanha Ocidental, formalmente
conhecida como República Federal da Alemanha.
.
Nos últimos anos tem havido um florescimento de nostalgia pela
Alemanha Oriental no leste onde um elevado nível de desemprego e uma
população descrente tem impulsionado muitos a recordarem com carinho as
vantagens da vida com o governo comunista.
.
A ola de nostalgia tem sido produzida por vários livros, programas
populares de TV e filmes, incluída "Good
Bye, Lenin!",
que ganhou numerosos prêmios de cinema alemães e internacionais no ano
passado e que foi um êxito de arrecadação em toda Europa.
.
Matthias
Oehme, diretor
de um editorial do leste da Alemanha, planeja iniciar uma ação legal
contra a venda do emblema, com o argumento de que contravém ao direito do
falecido Heinz
Behling, quem
desenhou o símbolo da Alemanha
Oriental na década
de cinqüenta.