AS MUDANÇAS DO PANORAMA PUBLICITÁRIO
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A agência de Meios de Comunicação
Carat
apresentou o "livro Tendências 2004/05"
com um debate e a publicidade, com os componentes Amando de Miguel
(Sociólogo),
Fernando González Urbaneja
(Associação de Imprensa de
Madrid),
Tatxo Benet
(Mediapro)
e o moderador
Ignácio Gil (El
Mundo).
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Este debate é um bom pretexto para iniciar uma reflexão acerca de como as novas tecnologias, a pulverização dos grupos objetivos, a fragmentação do panorama dos meios e os produtos cada vez mais personalizados, vão acabando com o tão cômodo mercado de massas para o
marketing, obrigando as empresas a estruturar sua comunicação com os clientes de forma totalmente nova. Temas que em parte se trataram
neste interessante debate.
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Os dados, crus e que poucos atores do mercado com seus diversos interesses desejam conhecer, estão sobre a mesa, e pesam:
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segundo os pesquisadores de mercado da GfK os espectadores só lembram uns 8% dos spots de um bloco publicitário.
Ou seja cada vez é mais difícil alcançar o tarjet dos mais poderosos com os meios clássicos de massa.
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Uns 70% das campanhas publicitárias alemãs,
apenas tem ajudado a aumentar o faturamento ou o posicionamento no mercado.
Segundo um estudo do Deutsche Bank, de cada euro investido em publicidade televisiva só 18 centésimos retornam à empresa. Ante tais dados, que quiçá não todos querem ver, não surpreende que desde
Júpiter Research, avisem de que
"o marketing mix
mudará", ainda que seja por motivos econômicos. Em dez anos teremos um panorama publicitário totalmente
diferente.