Acesso
a internet no mundo é desigual
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Se concentra em poucas nações; há 676 milhões de usuários no planeta,
disse a ONU. O acesso a internet e as tecnologias da informação e
comunicação
(TIC) cresceu em uns 7.8% no mundo ano passado, especialmente
nos países em desenvolvimento, mesmo que seus usuários se concentram em
poucas nações, como são Brasil, México, China e Coréia do Sul.
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A Conferência das
Nações Unidas para o Comércio e o
Desenvolvimento - UNCTAD,
difundiu seu informativo anual sobre
o comércio eletrônico e o desenvolvimento, no qual mostra que em finais
de 2004 havia no mundo 676 milhões de usuários de internet.
Esta cifra supõe que 11.8% dos habitantes do mundo tem atualmente acesso a
esta tecnologia e representa um aumento de 7.8% com relação ao ano anterior.
Os especialistas da
ONU indicaram que
os países
em desenvolvimento, mais de 36% do total dos usuários de internet no mundo
e que estão concentrados em um punhado de países como são a China, Coréia
do Sul, México e Brasil.
Quase 75% do aumento de usuários da rede no mundo se produziu nos países
em desenvolvimento, disseram.
No entanto,
afirmaram que a relação de penetração dos países em
desenvolvimento, pese a rapidez com que tem aumentado, segue sendo 10 vezes menor que
a média do mundo desenvolvido.
O estudo, que tem 215 páginas e que foi prolongado pelo secretario geral
da
ONU, Kofi
Annan, afirma que o número de servidores de internet no mundo
cresceu uns:
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35.8% entre janeiro de 2003 e janeiro de 2004, totalizando 233
milhões, o que duplicou o ritmo de crescimento do ano anterior.
-
O número de sites na web em junho de 2004 era uns 23% mais que no ano
anterior, e também o número de sites que utilizam o protocolo SSL, que permite
transações seguras, aumentou em uns 56.7% entre abril de 2003 e o mesmo
mês de 2004, chegando a 30 milhões.
Os especialistas indicaram que o comércio internacional de bens e serviços relacionados
com as TIC cresceu nos últimos anos a um ritmo mais rápido que o
comércio internacional total e de uma maneira mais vigorosa.
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Também ressaltaram que para que os efeitos positivos desse uso alcancem
as nações em desenvolvimento, os governos precisam criar no plano nacional e internacional,
um entorno favorável sobretudo no que afeta as pequenas e médias empresas
destas economias emergentes.
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EUA e a União Européia figuram a cabeça dos lugares
onde mais transações comerciais eletrônicas se realizam, e assim no
caso do primeiro, o comércio eletrônico entre empresas e consumidores representou
o 1.9% das transações no primeiro trimestre deste ano.
No caso europeu, os dados se remontam a 2001, em que o total das vendas
efetuadas por comércio eletrônico em seus então 15 países membros foi
ao redor de 430,000 milhões de dólares.
No caso da América Latina e o Caribe, onde atualmente tem entre 44 e 60
milhões de usuários, segundo diversas estimativas, a ONU tem calculado que
há uma média de 832 usuários de internet por cada 10 mil habitantes,
sendo Barbados o que mais registra (3,708) e Venezuela (506) o que menos
registra.
Entre as nações de língua espanhola e Brasil:
Na Europa a média de usuários da rede é 2,373, mas a distribuição é
desigual
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Islândia
6,747
-
Turquia
805
-
Rússia
409
-
Espanha
2,391
-
França
3,656
-
Itália
3,367
-
Reino Unido
4,231
-
Alemanha 4,727
-
Holanda de
5,219