bOMBARDEIO
DE MARCAS GERA UM SENTIMENTO
ANTI BRANDING
.
.
As
marcas adquirem cada vez
maior
importância
em
nossas vidas.
Assim
o afirmam os
especialistas, que
asseguram
que os consumidores não
querem
que
estas pequenas
insígnias
influam
tanto em
suas vidas.
Isto
levou
alguns autores como Naomi Klein, que escreveu o
livro "No
Logo" publicado no
ano 2000, promovam um movimento anti-branding.
,
Os especialistas asseguram
que para lutar contra este sentimento terá
que fazer "branding ético".
Segundo
Klein,
hoje em dia a sociedade está invadida
pela marca, que
cada vez tem mais
importância
para os consumidores, inclusive, mais
que os próprios
produtos.
.
Por sua
vez,
Kalle
Lasn, editor
da revista Adbusters,
adverte
as empresas de que o
sentimento
anti-branding gerado pela
invasão de marcas
pode
afeta-las
diretamente.
O
denomina meio
ambiente mental. As pessoas estão fartas
deste abuso mental", assegura Lasn.
Para Edwin
Colyer, especialista
em
tecnologia
e
ciências, este
rechaço para as marcas se
deve a
três
questões:
-
a possibilidade que
a Internet oferece aos consumidores de
acessar
mais
facilmente
as informações;
-
um
consumidor maduro, que não se
deixa
levar pelo que vê,
senão que
quer
adaptar o que há a
seu próprio
estilo
-
e
o sentimento
de medo
a ser
controlado ou manipulado,
reação
muito freqüente
em
grande número de
pessoas.
Mas sem dúvida, este
movimento anti-branding está se desenvolvendo.
Uma
prova
disto
é a iniciativa
levada a cabo em
Portugal. Se trata da criação de
umas
sapatilhas
esportivas "anti-logo", que
são
umas
sapatilhas
pretas
com
uma mancha
branca.
O
mais
surpreendente deste
projeto é
que para promover este movimento, se utilizarão
as
"tradicionais estratégias
de marketing".