FELIZ
Rosh HaShana
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A
celebração do "Iom
Kipur" (Dia de Perdão)
fecha o mais importante período do ano para este povo. A noite do dia
16 de Setembro foi de festa rija para a comunidade judaica de todo o
mundo. Os judeus começaram também um novo ano, o 5765 para ser mais
concreto.
O judaísmo, a primeira religião monoteísta da humanidade de
cujas raízes saíram posteriormente as bases do cristianismo e do
islamismo começou a sua contagem com a criação do homem, ou seja
exatamente com o aparecimento de Adão e Eva.
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De resto, o Ano Novo Judeu (Rosh
Hashanah)
celebra exatamente "o
dia da criação do homem",
e a sua data pode variar de um ano para o outro pois os seguidores
desta religião seguem também o ciclo da Lua.
O primeiro dia do novo ano dá também início a um período de
dez dias conhecido como
"Iamin
Noraim"
(Dias
de Temor),
que termina com uma outra data carregada de simbolismo, o "Iom
Kipur" (Dia do Perdão).
Durante estes dias os judeus, enquanto tementes a Deus, terão de se
arrepender dos seus pecados é incapacitado de se aproximar do
criador. Por isso mesmo o Iamin
Noraim é
acima de tudo uma fase marcada pela reflexão, introspecção,
arrependimento e esperança, culminada então com o dia da absolvição.
Contudo, para ser considerado merecedor desse perdão aos olhos
de Deus
(que
segundo as escrituras sagradas julga nestes dias todas as criaturas em
virtude das suas ações e méritos),
o judeu se vê obrigado a cumprir ao décimo dia, considerado mesmo o
mais importante de cada ano, com cinco proibições:
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1)
Não comer ou beber
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2)
Não ter relações sexuais
-
3)
Não usar calçado de couro
-
4)
Não embelezar o corpo
-
5)
Não se banhar por prazer
Ao
consegui-lo, o crente expulsa todos os rancores e ódios e,
redimindo-se dos seus atos mundanos, purifica-se para iniciar um novo
ciclo. Convém notar que as celebrações do Rosh
Hashanah
começam invariavelmente com o ritual do toque do "Shofar",
uma trombeta feita de um chifre de carneiro para recordar o animal
oferecido para sacrifício no lugar de Isaac, primogênito de Abraão.
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Este toque, que marca o começo do período em que os judeus se
voltam para a autocrítica e para a reavaliação da qualidade do seu
relacionamento com Deus, pretende acima de tudo simbolizar uma espécie
de alarme à consciência do homem, convidando-o à revitalização da
aliança estabelecida em tempos passados com o criador.
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Leshaná
Tová Ticatêv Vetechatêm
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Em
Rosh
Hashaná,
após a prece da noite, todos se cumprimentam falando: Leshaná
Tová Ticatêv Vetechatêm
(que sejas inscrito e selado para um ano bom). Ao proferir isto, é
como se pudessem ver os três grandes Livros Divinos abertos perante DEUS:
o
Livro dos Justos; o Livro dos Perversos e o Livro dos Medianos
onde é provável que nos encontremos, com nossas boas e más ações
quase se equiparando. Apenas uma mitsvá
a mais e a balança penderá a nosso favor.
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Não
é aquele que bate no peito que é perdoado,
mas
aquele cujo peito bate dentro dele por causa dos pecados que cometeu
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