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Agir com calma:
os
romanos não improvisavam. Tanto os deslocamentos estratégicos
dos exércitos como as táticas de combate, eram fruto de um
minucioso planejamento e uma serena execução.. Um ato
intempestivo pode desorganizar nossa estratégia e incrementar
nossa vulnerabilidade ante a crise.
No entanto,
não devemos confundir "agir com calma" com "não agir". Pense
com tempo e aja com a decisão e a serenidade que dá um plano
discutido a fundo. Isso transmitirá segurança a toda a
equipe e a fará trabalhar com a moral mais alta na execução.
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Harmonizar os
interesses do indivíduo e a empresa:
o exército romano
pretendia harmonizar os interesses do soldado com os do grupo. O
soldado cuidava à centúria e a centúria cuidava do soldado. No
caso empresarial, isto pode conseguir-se recorrendo aos ensinos
da negociação ganha-ganha. Não veja uma incompatibilidade entre
as reclamações de uns e as necessidades de outros. Fale primeiro
dos objetivos compartilhados. Tente passar de posições a
interesses e pensar juntos em opções que satisfaçam a todas as
partes. O fator crucial de sucesso em qualquer negociação é uma
convicção compartilhada de que juntos atingiremos uma solução
(Artigo:
Comentários impensados, Profissionais
ofendidos).
.
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Estabelecer
confiança através da comunicação:
os romanos eram
grandes oradores e seus gritos de guerra eram, as vezes, tão
importantes quanto as armas. Numa organização, para que a equipe
funcione, devemos recordar os valores e os códigos que lhe dão
seu espírito. Além das conversas com os líderes, a empresa
precisa praticar o diálogo horizontal, consensual a visão da
realidade, de riscos e oportunidades, e lembrar estratégias para
evitar os primeiros e aproveitar os segundos. Em todo momento, é
necessário recordar que o principal fator que gera ânimos de
competição em negociações, é a falta de comunicação
(Artigo:
Você tem um grito de guerra?).
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Cuidar ao outro:
uma
pessoa pode trabalhar melhor para o conjunto quando os demais a
cuidam e apóiam. O soldado romano da primeira fila podia estar
atento ao momento em que seu inimigo descuidasse um ponto vital,
porque sabia que toda a equipe o protegia. Na prática
empresarial, o escutar, o feedback, o entendimento e o apoio são
vitais. O estresse vem mais da solidão, a frustração e a
incerteza, que do trabalho excessivo
(Artigo:
equipes integradas
= melhores resultados).
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Liderança e a
função do área de recursos humanos:
no exército
romano, o centurião era o responsável do desempenho de sua
centúria. Na maioria das empresas, no entanto, os diretores
costumam ocupar-se dos assuntos específicos de suas áreas. Mas,
quem atende como se coordenam os esforços?, Quem vela por manter
alta a moral ante a adversidade?, Quem evita que, ante o medo,
formem-se facções, intrigas e fofocas? Em primeiro lugar, o
líder e os gerentes de áreas devem resistir a tentação natural
de concentrar poder. isto é muito comum nas épocas complicadas.
Num contexto difícil devem apoiar-se na área de recursos
humanos, pedindo conselhos e estratégias. Um assunto tratado em
equipe e profissionalmente, com a devida planejamento, dá
melhores resultados que uma improvisação
(Artigo:
Alguns chefes são
um terror na hora de criticar).
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Francisco
Ingouville
Autor do livro:
Relaciones Criativas
Mason Fellow Harvard University
Consultoria Ingouville, Nelson &
Associados
.
outros Excelentes
artigos traduzidos e publicados pelo Jornal SDR, da Consultoria
Ingouville, Nelson & Associados:
•
Apagando o incêndio com fogo
•
Lições do exército romano para enfrentar a crise
•
O método SCAMPER e o poder criativo da pergunta
•
Comentários impensados, profissionais ofendidos!
•
Mecanismos de defesa nas negociações: como evitá-los
•
Liderança situacional: eu sou eu e minha circunstância
•
Pode alguém com sangue quente ser
um bom negociador?