O
USO DOS TALHERES .
A
faca foi
dos primeiros instrumentos produzidos pelo homem pré-histórico. No
início, era feito de sílex (um
tipo de pedra) e era uma arma de grande importância. Depois,
na Idade do Bronze, apareceram as facas de ferro ou bronze. Durante séculos,
o homem tinha apenas uma faca e tanto servia para cortar um pedaço de
carne como para defender-se.
Quem
sugeriu que cada homem devia ter um talher para ser usado
exclusivamente à mesa foi o cardeal
Richelieu (1585-1642), um defensor das boas maneiras, por
volta de 1630. O costume de cruzar faca e garfo sobre o prato depois
de terminada a refeição foi fomentada na Itália no século XVII.
O
garfo já
era conhecido em 600 a.C. Os primeiros garfos possuíam apenas dois
dentes de pontas afiadas e, até à Idade Média, só eram usados para
servir comida. No século IX,
o garfo foi considerado profano pelos padres venezianos, que
recomendavam “o
uso dos dedos dados ao homem por Deus”.
Ele só reapareceu na Itália no século XIV.
Na renascença italiana, as boas maneiras à mesa ficaram mais
refinadas e exigiam o uso de garfos. Mesmo assim, o novo hábito
custou a pegar. O povo achava que usar garfo era coisa de florzinha. O
preconceito só desapareceria de uma vez por todas depois da Revolução
Francesa.
A
antecessora das colheres, surgidas há 20 mil anos, era
apenas um pedaço de madeira ou chifre de boi escavado em forma de
concha e de uso coletivo. Na Antiguidade, os gregos e os romanos
mais ricos usavam colheres de bronze ou de prata, enquanto os pobres
tinham colheres de madeira. Os egípcios possuíam belas colheres de
madeira, pedra, marfim e ouro.
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Algumas
eram usadas para queimar incenso nas cerimônias. Os cabos tinham
belas formas humanas ou de animais. Durante a Idade Média, o
material utilizado foram ossos, madeira e ferro. Na Itália do século
XV, as chamadas “colheres
dos apóstolos” estavam na moda. De prata, elas traziam a
figura de um dos apóstolos e eram consideradas o presente ideal
para batizados de crianças. O modelo das colheres atuais começou
por volta de 1760.
Durante
a Idade Média, a única diferença concreta entre a mesa dos ricos e
dos pobres estava mais na quantidade da comida do que na variedade das
ementas ou das iguarias escolhidas. Ricos e pobres comiam à mão, e a
diferença social existia apenas entre os que lavavam as mãos (ou
apenas as pontas dos dedos)
antes das refeições e os que o não faziam (Naqueles
anos não havia água encanada).
O
único utensílio era a faca pontiaguda que cada convidado levava de
sua casa e que servia para cortar a carne, espetá-la e levá-la à
boca.
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As
colheres não abundavam e os garfos levariam ainda muito tempo a
generalizar-se. Sala e mesa de jantar eram coisas desconhecidas.
Comia-se
onde se dormia ou onde mais convinha e a mesa improvisava-se, o que não
é de espantar numa época em que se recebiam as visitas na cama. A
mesa era uma armação em xis
coberta de tábuas de ocasião. Por isso ainda hoje se diz: - "pôr
a mesa e levantar a mesa".
Armada a mesa, cobria-se com uma toalha sempre branca e, sobre o
improvisado tabuleiro, um saleiro e rodelas individuais de pão, a
anteciparem os nossos pratos, que existem apenas há cerca de
trezentos anos.
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Os
convivas sentavam-se em bancos sem espaldar, e eram colocados na mesa
largas bacias (como
as atuais bandejas)
com os alimentos servidos de uma só vez. No final da refeição, as
fatias de pão eram distribuídas aos mendigos que se amontoavam no pátio
ou faziam fila no portão.
A
presença dos cães era indispensável, uma vez que seu pêlo,
embora pouco limpo, servia de guardanapo aos comensais que mais se
preocupavam com a higiene pessoal neles, limpando as mãos da
gordura que se acumulava nos dedos. E falando em limpar os dedos...
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E
sabe porque o paletós tem botões nas mangas? Para que os comensais
não se limpassem a boca, mania detestada pelo cardeal
Richelieu, pelo que ordenou que todos os convidados, começarem
a vir com botões nas mangas, como sinal de boa educação. E isso
foi na mesma época que os paletós também estavam sofrendo alteração
pelo corte nas costas, que possibilitou os cavalheiros, poderem
andar a cavalo com o paletò fechado na Inglaterra.
protocolo
empresarial
..
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Podemos
estar qualificados com MBA, Mestrado ou ter um currículo que garanta
nossa experiência de trabalho, mas se não temos boas relações no
trabalho, não servirá de muito.
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Passamos
a maior parte do dia no trabalho, pelo qual a etiqueta pode lixar
muitas asperezas e é imprescindível se quer se ter e manter um agradável
ambiente de trabalho e uma imagem positiva frente aos clientes,
colegas e superiores.
A
etiqueta social e a de negócios, são similares, mas também tem um
propósito distinto:
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Enquanto
a etiqueta social está baseada no conceito de "as damas
primeiro", a etiqueta de negócios se baseia na hierarquia e o
poder".
Por
isso a regra de "ouro"
segue sendo "tratar
aos demais da mesma forma que você quer ser tratado".
Muitas reuniões de negócio tem lugar fora do escritório, em um
restaurante.
Por
exemplo, um café da manhã será ideal para uma reunião urgente,
mas, avalie se realmente tem uma boa razão para fazer uma pessoa se
levantar cedo só para se reunir com você. Usualmente os desjejuns
tem uma duração entre entre 45 minutos a 1 hora.
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O almoço é uma boa oportunidade para entreter aos clientes ou
estabelecer contatos de negócios, e é menos formal que um jantar.
Em geral, um almoço ou um jantar de negócios não deveria ser a
primeira ocasião para reunir-se.
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Corresponde ao anfitrião formalizar o convite, reservar o lugar e
coordenar o espaço dele ou os convidados. O convite pode ser
feito por telefone, por correio eletrônico ou outro meio, sempre em
pessoa, sem intermediários. É recomendável confirmar por escrito
o lugar e a data.
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No dia do almoço ou jantar, o anfitrião ou algum representante da
empresa, deve chegar antecipadamente ao local, de maneira a ter o
controle de cada detalhe. Esta pessoa também terá a missão de
receber os convidados.
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O aperitivo é uma boa idéia, para dar tempo até que todos os
convidados cheguem, para se conhecerem ou relaxar antes da comida.
Durante
a comida, o anfitrião pode apresentar o assunto de negócio quando o
achar conveniente. Uma vez que se termine de comer, não caia na tentação
de ir embora imediatamente, já que na sobremesa é o momento propício
onde se podem fechar importantes acordos, concretizar uma colaboração
ou trocar cartões de visita. Tão pouco é bom demorar demais a
sobremesa, neste caso, é melhor marcar uma reunião posterior.
Sem
diferenciar se é homem ou mulher, quem convida é quem paga a
conta. Isto se faz da forma mais discreta possível. Uma idéia é
ter conversado o assunto com o encarregado do restaurante e enviar
os custos á empresa.
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Idealmente
a conta não deve chegar à mesa, sobretudo se é uma mulher que
convida, já que poderia se confundir etiqueta social com etiqueta
de negócios.
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