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Atila, Rei dos Hunos
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sala dos
artigos de liderança
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sala dos artigos de
estratégias
Se um líder
incompetente é removido de seu cargo, nunca deve designar-se a seu
subordinado que ocupa o cargo imediato, já que quando um líder
fracassa, também fracassam seus seguidores de menor hierarquia.
Por cima dos seus 1, 20
cms. de altura, foi um dos maiores líderes das estepes e fez ajoelhar os
maiores e mais poderosos impérios. Era tão bárbaro, tão terrível,
ganhou tanta fama, que diziam... "debaixo dos cascos de seu cavalo,
nunca mais cresce a grama". Átila o Huno, foi considerado um dos
responsáveis pela queda do Império Romano. As tribos germânicas que
conquistaram grandes porções do Império estavam na verdade fugindo de
Átila, conhecido como o Flagelo de Deus.
Muito pouco é sabido da
vida de Átila antes de sua aparição assassina, por volta de 433 e com
mais ou menos 25 anos, subir ao trono de rei dos Hunos, juntamente com
seu irmão Bleda, a quem simplesmente matou no ano de 443.
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Atila era o rei dos Hunos,
um povo bárbaro, violento e ávido por guerras e pilhagens. Eram nômades
(não tinham habitação fixa e viviam a percorrer campos e florestas) e
excelentes produtores, domadores e ginetes de cavalos.
Como não construíam casas,
viviam em suas carroças e também em barracas que armavam nos caminhos
que percorriam. A principal fonte de renda, alimentação e diversão dos
hunos, era a pratica do saque aos povos dominados, o que lhes servia
para ir espalhando o medo em outras regiões e antecipar as rendição,
pois eram extremamente violentos e cruéis com os inimigos. Segundo a
lenda, Átila teria matado seu primeiro inimigo aos seis anos de idade e
carregava a espada do deus da guerra.
Tinha, segundo os
cronistas, 1,20 metro de altura. Em 447, Átila invadiu o Império
Romano, derrotando todos os exércitos romanos e só deixando de
conquistar Constantinopla graças às muralhas da cidade. O imperador
passa a pagar um imposto de 900 quilos de ouro anual aos hunos.
Em 450, o novo imperador
se recusou a pagar o tributo. Ao invés de invadir o Império do Oriente,
Átila invade o lado ocidental do Império; não apenas era este mais
fraco, mas ele tinha uma desculpa... a irmã do imperador, Honória, havia
sido aprisionada, suspeita de traição. Da prisão, ela enviou seu anel a
Átila, pedindo-lhe que servisse de campeão. Átila declarou que
considerava o gesto uma oferta de casamento, e pediu metade do Império
como dote. Em 451,
junto com Gaiserico, rei dos vândalos, invade o império com um exército
com, segundo os cronistas da época, 600.000 homens.
Na batalha de Châlons,
Átila é derrotado pelo general romano Aécio, mas este não tem tropas
o bastante para impedir que o exército huno atravesse o Danúbio de
volta, mais ou menos intacto.
No ano seguinte, Átila
invadiu novamente o Império, sem que dessa vez nenhum exército se
opusesse a ele. Às portas de Roma, atila se retira, sem que até hoje se
saiba exatamente por quê.
Dois anos depois, na noite
de seu noivado, Átila faleceu de um derrame. Segundo a tradição, foi
enterrado com dois tesouros, nas águas do rio Danúbio. Os responsáveis
pelo sepultamento foram executados para não revelar o lugar. Quando a
notícia chegou a Roma e Constantinopla, missas foram rezadas em todas as
Igrejas agradecendo a Deus...
• Advertências e
conselhos:
Os relatórios
escritos são úteis só se o rei os lê.
Um rei cujos capitães sempre estão de acordo com ele, obtém
conselhos medíocres.
Um capitão inteligente nunca mata o huno que lhe leva más
notícias; mata ao que não se as leva.
Um capitão que faz as perguntas equivocadas sempre escuta
respostas equivocadas.
Um capitão inteligente nunca faz perguntas cuja respostas não
quer escutar.
• Caráter:
A grandeza de um
huno se mede pelos sacrifícios que deseja realizar pelo bem da
nação.
Um capitão sempre deve manter-se acima da mesquinharia e
conseguir que seu exército faça o mesmo.
Um capitão não pode ganhar se perde a segurança em si mesmo.
Deve ter confiança em si mesmo e auto-estima e, ainda que não
ganhe, saberá que realizou seu melhor esforço.
Um capitão não tem que ser brilhante para ter sucesso; deve ter
uma sede insaciável de vitória, uma crença absoluta em sua causa
e um valor invencível que lhe permita resistir a todos os que
pudessem desanimá-lo.
Os capitães egocêntricos e convencidos em raras ocasiões são
grandes líderes, pois na realidade são grandes idólatras de si
mesmos.
Os grandes capitães nunca se levam demasiado a sério.
Um capitão inteligente se adapta, não se compromete.
O capitão que bebe com seus hunos se converte num deles e já não
é mais seu capitão.
Os capitães débeis se rodeiam de hunos débeis.
Os capitães fortes se rodeiam de hunos fortes.
Quando um capitão consegue sucessos importantes, intensifica-se
a inveja que outros sentem por seus lucros.
• Valor:
Os hunos
devem aprender desde o princípio que trabalhar com empenho é uma
experiência que influi neles todos os dias de sua vida.
Os hunos que conseguem o sucesso aprendem a lutar contra a
adversidade e a superar seus erros.
Um huno pode conseguir qualquer coisa pela qual deseje pagar o
preço. A concorrência diminui nos níveis mais elevados..
• Tomada de decisões:
Cada decisão
inclui algum risco. O tempo não semeia melhora a uma situação
para seu rei ou seus hunos.
Os grandes erros são inevitáveis quando se permite que os hunos
pouco qualificados tomem decisões e estabeleçam juízos.
As decisões rápidas não são sempre as melhores decisões. Por
outro lado, as decisões lentas não são sempre as melhores
decisões.
Os capitães nunca devem apressar as confrontações.
A confiança de um capitão em suas decisões garante que seu
exército conserve uma imagem adequada dele.
Algo desafortunado ocorre quando as decisões finais são tomadas
por capitães que se encontram muito longe da frente, onde só
podem adivinhar as condições e as possibilidades conhecidas
unicamente pelos capitães que se encontram no campo de batalha.
Os capitães devem afastar seus hunos da guerra quando considerem
que a vitória não será doce.
A capacidade para tomar decisões difíceis distingue aos capitães
dos hunos.
• Delegação de
autoridade:
Os capitães nunca
colocam seus exércitos em situações em que seus pontos débeis
prevaleçam sobre os fortes.
Os hunos que têm sucesso normalmente conseguem o que seu capitão
espera deles.
Um capitão inteligente nunca espera que seu exército atue além
de seu conhecimento e capacidade.
Um capitão inteligente sempre atribui missões difíceis aos hunos
que são capazes de realizá-las.
A abdicação não é delegação, senão um sinal de debilidade. A
delegação é um sinal de força.
• Desenvolvimento de
capitães:
Os grandes
capitães sempre têm grandes debilidades. A obrigação de um rei é
fazer que prevaleçam os pontos fortes dos capitães.
Os hunos aprendem menos do sucesso que do fracasso.
Os hunos aprendem mais rapidamente quando se enfrentam com a
adversidade.
Um bom capitão assume riscos delegando autoridade num huno
inexperiente para fortalecer suas habilidades de liderança.
A experiência dos hunos deve organizar-se para que sua vontade
se fortaleça e aprofunde, a fim de que desenvolvam o caráter que
precisarão quando sejam nomeados capitães.
Os hunos estão melhor preparados para converter-se em capitães
quando lhes proporcionam os desafios apropriados por meio de
níveis crescentes e responsabilidade.
Se fosse fácil ser capitão, todos poderiam sê-lo.
Sem um desafio, o potencial de um huno nunca se desenvolve.
A pressão adequada é essencial para desenvolver capitães.
• Diplomacia e
Política:
Durante uma guerra
política, um huno sempre deve vigiar a retaguarda.
A essência da vitória dos hunos se baseia na resposta às
perguntas onde e quando.
Os hunos devem participar só em guerras que possam ganhar.
Os hunos podem participar numa guerra como resultado de um
fracasso diplomático; no entanto, a guerra podem ser necessária
para que comece a diplomacia.
Para os hunos, o conflito é um estado natural.
Os hunos só fazem inimigos a propósito.
Os hunos nunca tomam pela força o que podem conseguir-se por
meio da diplomacia.
Os capitães devem recordar que a hospitalidade, a calidez e a
cortesia podem cativar inclusive ao inimigo mais forte.
Os capitães com freqüência são traídos por aqueles em quem mais
confiam.
• Metas:
As metas
superficiais conduzem a resultados superficiais.
Como nação, os hunos conseguiriam mas se comportarem-se de
maneira que as metas nacionais fossem tão importantes como suas
metas pessoais.
Um aspecto crucial para o sucesso de um huno é a compressão do
que o rei deseja.
As metas de um huno sempre devem estar à altura de sua
tenacidade.
Um huno sem um propósito nunca saberá em que momento o
conseguiu.
A conformidade de um huno nem sempre dá como resultado o
desempenho desejado.
Os capitães sempre devem ter grandes aspirações e procurar a
perfeição, em vez de seguir o caminho seguro da mediocridade.
• Líderes e Liderança:
Os reis sempre
devem designar a seus melhores hunos como capitães, sem importar
quão necessários sejam em seu posto atual.
Os reis nunca devem nomear capitães simulados. Devem pôr a cargo
o huno mais capacitado, outorgar-lhe responsabilidade e
autoridade, e então mantê-lo como responsável.
Um capitão inteligente nunca depende da sorte, senão que sempre
confia seu futuro ao trabalho duro, à resistência, à tenacidade
e a uma atitude positiva.
Um capitão inteligente sabe que é responsável pelo bem-estar de
seu exército e atua de acordo com essa responsabilidade.
Ser líder dos hunos costuma ser um trabalho solitário.
Uma vez que se comprometem a atuar, os capitães devem pressionar
para conseguir a vitória e não para empatar sem comprometer-se.
A tomada de riscos compartilhada fortalecerá as relações entre
um capitão e seus hunos.
Os capitães fortes estimulam e inspiram o desempenho de seu
exército.
Os melhores capitães desenvolvem a habilidade de fazer as
perguntas corretas no momento adequado.
Um capitão nunca pode estar a cargo se monta à retaguarda.
• Percepções e
Publicidade:
Em momentos
difíceis, a nação sempre chamará ao capitão mas eficiente para
dirigir.
Um huno que se toma demasiado em sério perdeu sua perspectiva.
A percepção de um huno é a realidade para ele.
Os hunos que parecem estar ocupados nem sempre estão
trabalhando.
É melhor que os amigos e inimigos de um huno falem bem dele; no
entanto, é melhor que falem mal do que o ignorem. Quando não se
pode dizer nada de um huno, possivelmente é porque nunca
realizou nada de forma correta.
Ao invés do que pensa a maioria dos capitães, um huno não é
lembrado pelo que fez no passado, senão pelo que a maioria dos
hunos pensa que realizou.
• Lucro Pessoal:
Dá mas prestígio
ser um huno com sucesso que um capitão fracassado.
Inclusive os romanos têm a fortaleza para resistir os
infortúnios que outros causam.
Se todos os hunos fossem cegos, um guerreiro caolho seria o rei.
Os grandes capitães aceitam fracassar em alguns aspectos para
sobressair em situações mais importantes.
Cada huno é responsável de transformar em sucesso as
circunstâncias e experiências de sua vida. Nenhum huno, e com
certeza nenhum romano, pode fazer por outro huno o que este se
nega a fazer por si mesmo.
• Problemas e
Soluções:
Os hunos devem
aprender a concentrar-se nas oportunidades mais que nos
problemas.
Alguns hunos têm soluções para as quais não existem problemas.
• Recompensas e
Castigos:
Se um capitão
incompetente é removido de seu posto, nunca deve designar-se a
seu subordinado que ocupa a casta imediata, já que quando um
capitão fracassa também fracassam seus lideres de menor
hierarquia.
Se um capitão diz a um huno que está realizando um bom trabalho
quando não é verdade, este não o escutará mais e, pior do que
isso, não acreditará em seus elogios quando estejam
justificados.
• Tolerância:
Todo huno é
valioso, inclusive se só serve como um mau exemplo.
O erro ao designar a um capitão incompetente é colocá-lo numa
posição de autoridade sobre outros hunos.
Para experimentar a força dos capitães devemos tolerar algumas
de suas debilidades.
Se batalha mais com os hunos medíocres, mas leais, que com os
hunos competentes, mas desleais.
• Capacitação:
A capacitação
adequada dos hunos é essencial para a guerra e não pode ser
ignorada pelos capitães em tempos de paz.
As habilidades que podem ensinar-se são para os hunos em
desenvolvimento.
As habilidades que podem aprender-se estão reservadas para os
capitães.
A conseqüência de não capacitar adequadamente aos hunos é não
conseguir o que se espera deles.
Estas leituras foram
selecionada da enciclopédia livre
Wikipédia,
de um engenhoso livro titulado "Leadership Secrets of Atila the Hun"
que contém uma série de provérbios e verdades sobre as
características e o comportamento dos lideres, bem como de conselhos
de sentido comum sobre o que fazer e o que não fazer na direção de
pessoal pela equipe do Jornal SDR.
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