uma
única e sutil diferença que nos separa do triunfo...
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Acreditar
plenamente que estamos certos
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Que
seriam de nossas gerações se não tivéssemos o Rock, o Pop, o MPB e
outros estilos musicais que nasceram com os jovens e que a todos nós
marcaram e marcam muito, pela suas melodias, letras e rebeldia.
Grupos
e solistas surgiram e surgem em todo mundo a toda hora. Mas os novos
talentos tem algumas barreiras a ultrapassar, até chegarem no mercado
e alcançar a fama, pelo talento musical. Uma delas é conseguir
promover sua música livremente sem ter que se vender para os cartéis
das gravadoras.
Mas
hoje está mais fácil graças a internet, que permite que a música
possa ser baixada por qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo e também
graças ao formato de arquivos MP3, que começou a ser desenvolvido em
1987, pela Fraunhofer
IIS em
cooperação comum com a "universidade
de Erlangen (prof. Dieter Seitzer),
terminando por planejar finalmente um algoritmo muito poderoso que foi
estandardizado como "Iso-MPEG
Layer-3 áudio, que
deu uma taxa de compactação de 1:12.
Por
este fato que o MP3 é uma cópia semelhante, mas não idêntica. Para
os ouvidos mais sensíveis, ela sempre perde um pouco de qualidade,
mas estudos mostram que apenas uma pessoa em cada dez mil, conseguem
perceber a diferença.
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Os
softwares que tornaram o MP3 mundialmente popular e tiraram da exclusão
musical as pessoas sem condições econômicas de comprarem CD's a
R$30,00 na média, são chamados de "programas
de trocas" (share, em inglês), e possibilitam aos usuários
de quaisquer local e distância, compartilhar livre e gratuitamente, músicas
entre si.
O
NAPSTER
E O KAZAA,
dois dos pioneiros nesta modalidade de troca de músicas, foram os
maiores responsáveis por permitir aos habitantes do planeta a
conhecerem e escutarem música sem ter que pagar ou ouvir propagandas,
através dos rádios e TV. E Assim, por permitir a inclusão dos excluídos,
tornou-se alvo de inúmeros processos judiciais, tendo que o NAPSTER
fechou as portas e o KAZAA
está de vento em popa, junto com uma variedade de aplicativos que tem
nascido e que vem ganhando cada vez mais popularidade no mundo.
E
que simples que é o formato MP3 (abreviação
de ISO-MPEG Audio Layer-3). Não é nenhum software (programa
de computador), mas sim um arquivo de áudio. E como todo
arquivo de computação, para ser executado precisa de softwares específicos,
conhecidos como players,
que interpretam e reproduzem os dados em arquivo sonoro.
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Em
1992 foi aceito oficialmente como tipo padrão para arquivos musicais
compactados, graças ao reduzido o tamanho que permitia o
armazenamento e o compartilhamento graças ao pequeno espaço que
precisava. Entretanto, somente em 1999 obteve seu grande
reconhecimento por parte do público em geral graças ao advento da
Internet e da redes "Peer
to Peer" ou "Porta
a Porta" OU "COMPUTADOR A COMPUTADOR".
A
nova geração destes programas, porém, é mais difícil de se
controlar (não
são bobos, não!!!). Ao
contrário do Napster, esta onda de softwares recentes não possui um
servidor central, mas computadores que controlam e organizam as ações
dos usuários, de onde se encontram os interessados em compartilhar os "downloads"
(baixas de arquivos) das músicas.
Por
exemplo: - ao fazer uma busca e localizar o arquivo desejado, irá
copiá-lo diretamente do computador de outro usuário deste serviço,
sem passar por intermediários. Por esta tecnologia, as empresas que
desenvolvem estes sistemas alegam não poder controlar as ações de
todos os seus utilizadores, o que impede o prosseguimento dos
processos por direitos autorais. (olé
olé, olé olá).
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Como
exemplo citamos a Sharman
Networks desenvolvedora e produtora do KazaA,
não chega a possuir sede própria. Sua equipe de desenvolvimento está
espalhada em vários países, o que dificulta ainda mais os processos
nos tribunais, pois cada região possui leis diferentes em relação
às normas de conduta e direitos.
E
este preâmbulo serve para lhes contar a história de Roanan
O'Rahilly,
que deixou sua terra natal, Dublin-Irlanda, em 1961, com 21 anos,
contrariado pelo cenário da música pop de Londres.
Ele
era agente de muitos jovens artistas, mas, como encontrou super
barreiras econômicas que impossibilitavam os meios existentes
na época para expor os novos talentos musicais, a não ser que
pertencessem aos cartéis das gravadoras, decidiu usar sua
criatividade e se pôs a obra para tocar sua idéia.
Conseguiu
reunir um empréstimo de 250 mil libras (1.250.000,00
reais) e comprou um
antigo navio holandês de porte médio para o transporte de passageiros
e partiu para Greenore,
um estaleiro a cem quilômetros de Dublin, que pertencia ao seu pai.
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Em
1964, o navio estava renovado e equipado com transmissores de grande potência
e distância e re-batizou o navio com o nome de "Caroline",
em homenagem à filha do primeiro presidente católico dos EUA, John
Kennedy, que tinha origens irlandesas.
Como as leis britânicas ao igual que na maioria da Europa e demais Países, se intitulam donas das ondas de transmissão de rádio, o navio "Caroline" ancorou em águas internacionais e começou a transmitir ondas curtas.
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foi assim que começou a "Primeira Rádio Pirata", nome ganho por estarem sempre a operar dentro de um navio e em águas internacionais ou sem dono, conseguindo assim burlar as leis da radiofonia e de passo os impostos. O exemplo da "RADIO Caroline" foi seguido pelas Rádios "Verônica e Mi Amigo", outras emissoras que surgiram na mesma época.
A
emissora PIRATA
tinha uma produção musical baseada no movimento de contra cultura que
não tinha espaço nas emissoras oficiais ou das cartelizadas e era
combatida pela programação conservadora da cultura inglesa e dos
grupos econômicos trogloditas (que
até hoje estão bem de saúde e cada vez mais gordos).
Para
combatê-las o governo inglês ampliou seu domínio sobre as milhas
marítimas. Quando a rádio Pirata foi apreendida, trouxe com
isso uma reação da juventude inglesa que fez surgir centenas de
emissoras em território inglês.
Portanto
o termo PIRATA
se aplica especificamente as irradiações ilegais que transmitem do mar
para a terra. Em 1966, a emissora teve que sair das águas britânicas
graças a uma lei votada as pressas pelo legisladores ingleses:
POLITICANS
OLIGOPOLIANS SAFADUS
Que
demarcou muitas mais milhas náuticas como território inglês e daí
que teve que passar a operar no Mar do Norte, tendo recebido aplausos e
apoio dos maiores e mais diversos expoentes da música Pop, Rock e
outros.
Rádio
Comunitária
- É uma emissora administrada por um conselho da comunidade, sem fins
lucrativos; não pertence a religião, partido ou empresa; seu
objetivo maior é o desenvolvimento da comunidade. Ela deve ser plural
e democrática, tem que abrir espaço para todas as pessoas, todos os
partidos, todas as religiões. Não pode fazer proselitismo
religioso (propaganda religiosa, catequese).
A religião pode pertencer ao Conselho comunitário, mas não pode ser
a entidade única no Conselho, para não caracterizar a propriedade.
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Rádio
Corneta -
Em cidades do interior funcionam estas "emissoras"
que propagam notícias, música e publicidade, através de fios e
cabos ligados a alto-falantes ou "cornetas",
espalhadas pelas ruas principalmente nas praças e feiras. Muitos
desses sistemas de som se auto-intitulam "rádios
comunitárias".
Alguns planejam sua modernização, adquirindo transmissores e
passando a transmitir em FM. O sistema geralmente pertence a uma ou
duas pessoas de poucos recursos que tem paixão pelo rádio. Estas "emissoras"
prestam um grande serviço à comunidade. O retorno financeiro é
pequeno.
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Rádio
Livre -
É aquela montada por uma pessoa ou grupo com interesses próprios.
Pode ser de esquerda, direita, comercial, anarquista, católica,...
Foram elas que deflagraram o processo de democratização dos meios de
comunicação no país e no mundo.
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Rádio
Cidadã -
(conceito
definido pela AMARC - Associação Mundial das Rádios Comunitárias)
é toda emissora que, independentemente de
tamanho, qualidade ou situação financeira, tem parte do seu espaço
voltado para questões de cidadania, saúde, meio-ambiente e educação.
No
Brasil, existem 1.172 rádios comunitárias autorizadas. Segundo o
Ministério das Comunicações, 940 emissoras têm autorização provisória
e 232 já possuem concessão. E ainda há cerca de 7.000 pedidos em
tramitação.
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