Nike
.
histórias
das marcas
- história
dos produtos - sala
das marcas
.
A
vida de empreendedor de Phil Knight começou com uma paixão e uma
desilusão. A paixão, que ele ainda mantém, é pelo esporte. Knight
tinha, aos 20 anos, um futuro promissor no atletismo. A desilusão
ficou por conta da qualidade dos tênis de corrida disponíveis no
mercado e a dificuldade de se adaptar a eles.
Knight
resolveu então dedicar-se a fabricação de modelos que melhorassem
o desempenho dos atletas. Em parceria com Bill Bowerman, seu
ex-treinador, fundou, em 1972, a Nike.
.
No
início, o duo percorria as universidades americanas, tentando
vender o seu produto. Eles usavam a bagageira de um carro Plymouth
de Phil Knight como expositor.
Hoje,
com quase três décadas de existência, a marca tornou-se tão
conhecida quanto as centenárias COCA-COLA e LEVY'S
STRAUSS.
Qual
o seu segredo?
Investir
maciçamente em marketing, associar a sua imagem a atletas vencedores
e não aplicar um tostão em máquinas e equipamentos:
toda
a sua produção vem de uma rede de mais de 500 fornecedores asiáticos.
Mas
nem só de vitórias vive a Nike. Em meados dos anos 80, perdeu a
liderança do mercado americano para a inglesa Reebok.
Menosprezamos
o público feminino, admite Knight.
Recentemente,
algumas das suas fábricas sub-contratadas no Sudeste Asiático foram
acusadas de explorar o trabalho infantil e de permitir o abuso sexual
de mulheres. Para se tornar definitivamente a empresa número um em
artigos desportivos, a Nike decidiu apostar no desporto mais popular
do mundo:
o
futebol.
Casado
e pai de três filhos, Knight, de 61 anos, conduz o seu próprio carro
(a preferência vai para os Lamborghini e o Ferrari Testarossa), almoça
no restaurante da Nike e mora há 25 anos na mesma casa. Calçar ricos
e pobres é a estratégia da Nike para aumentar as suas vendas e a
notoriedade da marca em todo o mundo.
.
Em
Setembro de 1999, Phil Knight lançou a iniciativa World Shoes,
dirigida aos mercados de rendimentos mais baixos da região asiática.
Vendendo os seus tênis entre os 3000$ e os 8000$, a Nike espera
conquistar uma nova e fiel geração de adeptos.
Não
nos podemos implantar como uma marca local, a menos que tenhamos
produtos acessíveis», explicou à Forbes, Thomas Clarke,
presidente mundial da Nike. O potencial é enorme. Até agora,
apenas 10% das receitas anuais da Nike provêm dos mercados asiáticos,
onde reside 55% da população mundial.
Graças
aos patrocínios de jogadores de futebol, as vendas da Nike na Europa
têm crescido 21% nos últimos cinco anos. Também neste mercado a
Nike deposita grandes esperanças, já que apenas vende $:1.095 per
capita, contra $:3.385 nos EUA. Nike
decidiu patrocinar os Jogos Olímpicos de Sidney:
As
Olimpíadas são um poderoso catalisador para o negócio
global", opina Robert Drbul, analista da Lehman Brothers, em
Nova Iorque.
.
A
Nike encara os seus mercados de forma séria: a empresa gasta 195
milhões de contos em marketing, enquanto o seu mais próximo rival,
a Adidas, gasta menos de 120 milhões.
.
Outro recente projeto da sempre revolucionária Nike é a Web. A
empresa vende através da Net e os clientes podem escolher a cor dos
tênis e pedir para gravarem o seu próprio nome. O cliente é quem
manda.
A
NIKE informou que chegou a um acordo para comprar a Converse,
fabricante dos famosas tênis "All
Star"
por U$S:305 milhões. Para Converse, a venda supõe o fim de um
processo de reestruturação de dois anos, depois que seu nome e sua
marca foram adquiridos em um leilão, após declarar-se quebrada.
Para
NIKE, Converse representa um mercado essencial (o mercado dos tênis
baratos), onde a NIKE não tem presença, disseram analistas.
.
Converse
é uma das marcas mais conhecidas no mundo, com uma herança e uma
longa história de êxito, diz Tom Clarke, presidente dos novos
empreendimentos de negócios da Nike.
.
artigo
recomendado:
.
adidas
e puma - irmãos de sangue