A
HISTÓRIA DO LIQUID PAPER
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Era
o ano de 1951, Bette
Nesmith Graham,
nascida em Dallas, Texas, separada em 1946 e casada novamente em 1964,
se destacava na digitação entre suas colegas. Mas não era tanto pela
velocidade, mas pelo empenho que ela tinha em melhorar tudo. Ela
acreditava em si, no trabalho, na equipe e gostava da confiança que o
Banco no qual trabalhava, lhe oferecia.
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Nesse
ano, as máquinas de escrever elétricas já tinham sido lançadas e a
empresa onde a Bette
Nesmith era
secretária, comprou algumas. Qual não foi a surpresa dela, que
acostumada nas teclas manuais, nem bem começou a tocar as teclas da máquina
elétrica, começaram a disparar letras por todos lados. Quem diria, Bette
tinha um sonho e era ser artista...
O
costume de uma máquina a qual já estava habituada e uma nova que
prescindia de força para escrever levou ela ao desespero. Ela
precisaria de leves toques para preencher as cartas. Foi assim que
começaram alguns problemas desse departamento incluídos para domar a
nova tecnologia das máquinas elétricas.
Cansada
de passar borracha nos papéis, que além de deixar marcas, a certas
alturas chegava a rasgar o papel, comprometendo até a qualidade dos
trabalhos que Bette era acostumada a apresentar, fora o tempo que lhe
consumia.
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E qual não foi a surpresa dos colegas, quando Bette trouxe de
casa uma mistura de têmpera diluída com água, para apagar as letras e
os erros da digitação.
O
departamento inteiro se encantou com a inovação de Bette, que soube
aplicar solução para a tecnologia ainda bruta. Soube colar uma
etiqueta no frasquinho que dizia "Mistake Out" ou (em inglês:
Elimina erros).
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Por
cinco anos seus colegas de empresa se dedicaram a pedir a Bette que
prepara-se frasquinhos para eles, e a medida que o tempo passava e
isto falo de 5 anos, todos e cada vez mais, a encorajavam a
comercializar o produto.
Mas
o negócio não foi bem. Ao final e 1957, apenas vendia 100 vidrinhos
por mês. No ano seguinte uma revista de material de escritório, inclui
o corretor de Bette
entre os produtos oferecidos. A demanda do líquido mágico aumentou e
muito, chegando em 1967, a 1 milhão de vidrinhos. A revista Secretary
a qualificou como a Resposta
as rezas das Secretárias.
Bette
preparava seu produto na cozinha de sua casa e ia testando suas misturas
com a batedeira elétrica e outros utensílios domésticos.
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Utilizando
o método cientifico de ensaio, prova e erro, Bette foi aperfeiçoando o
produto, ate conseguir um produto homogêneo e fácil de utilizar.
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depois
que a IBM (uma fabricantes de máquinas elétricas na época) se negou a
comprar-lhe a idéia, Bette
vendeu
a patente em 1979 para Gilette, por 48 milhões de dólares.