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O corpo fala em 65% do
tempo
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sala dos
artigos de psicologia comercial
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Konstantin Stanislavsky,
teórico da interpretação, afirmava que para ser ator não bastava
interpretar um personagem: teria que transformar-se nele. Para isso, o
ator deveria resgatar suas próprias experiências e emoções, e
assimilá-las aos do personagem. Assim teria que submergir-se de tal
forma nele, que o público não veria somente um intérprete, senão uma
pessoa de carne e osso, sentindo e vivendo. Tudo isso na teoria parece
ser fácil. Pode-se, talvez declamar ou recitar um texto à perfeição
(Artigo:
Qual o maior medo do ser humano?).
Mas é possível controlar
totalmente a linguagem não verbal?
Na realidade, afirma o
pesquisador Mark L. Knapp em sua obra a comunicação não verbal: somos
conscientes de algumas condutas não verbais, e exercemos sobre elas um
considerável controle. Algumas: mas, todas? Antes de responder, convém
ter em conta que os especialistas estimam em cerca de um milhão as
chaves e sinais que emitimos. Como sentenciou Sigmund Freud: nenhum ser
humano é capaz de esconder um segredo. Se a boca se cala, falam as
pontas dos dedos
(Artigo:
Com que roupa eu vou?: A cor e a venda).
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Desde crianças, temos
aprendido a controlar o que queremos transmitir, mas é preciso ser um
grande ator para controlar o olhar, os gestos, as posturas… O não verbal
pode ser bastante dominado, mas 100%, creio que não, afirma Maribel
Reyes, professora de Comunicação e Publicidade da Universidade Rey Juan
Carlos
(Artigo:
NA VENDA O MEDO A REJEIÇÃO
É MORTAL).
Eis aí a chave: o queiramos
ou não, é o corpo que fala por nós. muito mais que nossas palavras.
A anterior parece ser
corroborado também pelo antropólogo Ray Birdwhistell, que assegura que
uma pessoa fala uns dez ou onze minutos diários (uma oração só ocupa 2,5
segundos). Mas isso em uma conversação normal, somente supõe um 35% do
significado social, frente aos 65% que transmite a comunicação não
verbal
(Artigo:
quer aprender a vender,
comece por pedir dinheiro).
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ARTIGO RECOMENDADO:
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A
linguagem corporal nas vendas