lideranças
não tem preconceitos... você tem algum?
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sala
dos artigos de liderança
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Tinha
uma vez há séculos, uma jovem muito pouco agraciada, a mais velha de
sete irmãs, que não conseguia esposo, já que era considerada por
todos, a mais feia de toda sua família.
E assim o assumia ela. Nessa
longínqua época, o candidato que desejava esposa entregava nove vacas
ao pai da pretendida, como dote pela mão da futura esposa.
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Como
esta jovem era pouco agraciada naturalmente, seu desregro, produto do
que dela se pensava e dizia, a enfeava ainda mais, com o que lhe era
impossível sair desse círculo.
Os pretendentes que por ali passavam não
davam nem duas vacas por ela, ante o qual o pai não a entregava em
casamento. O progenitor calculava que ia ser muito difícil coloca-la
sob essas pretensões: Era o patinho feio da família!
Finalmente,
chegou ao povo um jovem aposto e inteligente que se acercou à jovem,
e disse a seu pai que lhe entregaria 9 vacas por ela. Não imaginam
qual foi a surpresa da menina, de seu pai e de todos os que até esse
momento não tinham sabido valorizá-la.
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Então, casaram-se e foram
felizes… Não, não termina aí a história. A jovem, assim
re-valorizada, sentiu que alguém por fim tinha confiado nela e tinha
dado muito mais do que qualquer, inclusive seu pai, tivesse arriscado.
A
partir desse momento, sua vida mudou radicalmente. Conquanto não era um
dechado de beleza, começou a cuidar seus modais, seu vestuário e se
fez mais refinada. Amou a seu esposo com toda sua alma, trabalhou com
entusiasmo junto a ele, deu-lhe uns formosos filhos. E, especialmente,
ao mudar a valorização sobre si mesma, mudou também sua auto-imagem,
sua atitude, suas esperanças e seu RENDIMENTO
em todo sentido.
Agora
bem… eu lhe pergunto: Quantas vacas confere você a seus clientes, a
seus representantes, a seus funcionários, a você mesmo?
Quanto
mais você estiver aberto, sem crenças fixas ou preconceitos para si
mesmo e para as pessoas que estão sob sua direção, melhores
probabilidades terá de exercer uma autêntica liderança.
O
jovem do conto foi um verdadeiro líder porque deixou de lado os
preconceitos que queriam contagiar-lhe os demais com relação ao
valor dessa pessoa. Teve audácia para desafiar os padrões impostos,
para não se deixar levar pela corrente, para não tirar vantagens
pechinchando o “preço” de sua pretendida e, finalmente, ante O
olhar descrente de todos os que julgavam mau seu investimento, chegou
a melhor termo que muitos outros que se “ampararam” na opinião da
maioria.
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Precisam-se
líderes, não chefes
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prof.
Adriana
Giannini
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Jornalista, Titulada Universitária da Carreira de Ciências da Comunicação, Professora Universitária, Consultora de Capacitação e Assessora em Comunicação Empresarial, Marketing Pessoal e Vendas. Máster em Direção Comercial, de Comunicação, Publicidade E Marketing.
Destacada conferencista, especializada em temas de marketing pessoal, liderança, psicologia da venda, inteligência emocional, técnicas de entrevista, oratória e persuasão.
É docente e Instrutora de Formação de FUSA, IESEVE e AVVA em Buenos Aires e delegações de Argentina (Fundação Universitária de Viajantes Vendedores de Argentina) E Docente da Cátedra de Produção e Investigação Jornalística na Licenciatura em Jornalismo da
Universidade Morón, Buenos Aires). Colabora jornalisticamente para meios gráficos de Argentina e editoriais de Espanha (Globus, RBA), como redatora especializada em livros de management, saúde, psicologia e auto-ajuda.