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Management
à maneira dos Índios Sioux
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sala dos artigos de
gerenciamento
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Os Sioux tinham um sistema
de capacitação e desenvolvimento. Não estavam afastados dos princípios
de gestão. Foram os precursores de formas muito próximas às que hoje dão
as pautas de excelência na gestão do potencial humano das organizações.
Costumamos pensar com freqüência que somos os desenvolvedores originais
das técnicas de management, mas ao introduzir-nos na história das
culturas aborígines costumamos encontrar mostras de que a conduta e o
desenvolvimento foi uma preocupação unida à sobrevivência humana, em
todos os tempos
(Artigo:
As regras secretas do
Manual do CEO).
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No caso dos índios Sioux,
a caçada e a defesa constituíam suas atividades centrais. Portanto, sua
política de desenvolvimento tinha um objetivo e um tempo limitado.
Dentro dos doze a quatorze anos deviam conseguir que os rapazes
atingiriam as habilidades e conhecimentos próprios dos caçadores e
guerreiros. A ação formadora que se realizava tinha 3 fases:
•
Quando o menino
chegava à etapa em que podia realizar e coordenar movimentos
voluntários, o pai o provia de um arco e flechas adequadas a seu
tamanho e força. A partir dali começava o treinamento até conseguir
seu completo domínio, oportunidade em que saíam a fazer a caçada de
presas pequenas. Quando o menino trazia sua primeira presa, toda a
família festejava, como um prêmio estímulo.
.
•
E assim começava a
estar em condições de ingressar em uma nova etapa: um arco e flechas
mais poderosas o esperavam. Neste desafio também não ficava só, e
culminava com um animal mais significativo: um veado. Ante tamanho
triunfo sua família o felicitava e festejava, era todo um estímulo e
reconhecimento.
.
•
A terceira etapa
requeria das armas do futuro caçador e guerreiro. Já estava
encaminhado a ser todo um integrante adulto, onde o grande
coroamento era: seu primeiro búfalo.
Este breve resumo nos
permite resenhar que os Sioux aplicavam os princípios das últimas
teorias do management
(Artigo:
The art of the Start - A arte de Empreender).
•
O sentido da finalidade:
nenhum
dos jovens deixava de conhecer a finalidade para a qual estava sendo
formado, nem as etapas e apoios que lhe esperavam. Isto num contexto
de estímulos familiares, dentro de um processo sistemático. A
possibilidade de lucros está presente durante o processo.
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•
O valor da pessoa:
o jovem se
sentia parte de um grupo, o valor social de pertencer, junto ao de
lucro atuavam como estimulo e direção
(Artigo:
Cuidamos das ovelhas,
dirigimos o gado, lideramos as pessoas).
.
•
A tutoria:
a figura de um maior
guiando, observando, era sem dúvida um estímulo importante. A
iniciativa pessoal desta forma se via potenciada e direcionada aos
lucros, e o vencer aos diferentes obstáculos crescentes e em forma
motivadora, possivelmente foi um jogo de desafios e satisfações. Sem
dúvida, o fracasso neste contexto era uma oportunidade de
aprendizagem.
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•
A importância do
desenvolvimento:
era sem dúvida uma
situação convalidada e convalidante pelos atores diretos
(aprendiz-maior) e pela comunidade toda. Sem contar os lucros
próprios e a sensação de pertencer.
.
•
A divisão dos processos da
aprendizagem:
uma forma de evitar
humilhações e conseguir os resultados procurados. O importante
estava em função da etapa: um pequeno animal, um veado ou um búfalo
(Artigo:
Liderança à moda da
Infantaria da Marinha).
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•
Um claro exemplo:
do simples ao
complexo, do sucesso atual ao próximo. Auto-valorização,
auto-desenvolvimento, auto-desafio. Dentro deste contexto de
interações se potenciava sem dúvida a valorização pessoal, a
necessidade de aprender continuamente das experiências próprias e
alheias, a importância do desafio em tanto ação permanente para o
bem próprio e da comunidade.
.
•
Todos somos parte de um
sistema:
o compartilhar
experiências e sucessos, o sentir-se válido e apoiado, o saber que
pode ir fazendo e sentir-se estimulado na aprendizagem contínua,
consolida os laços sociais: a identidade que perpetua a identidade e
projeta ao futuro.
Hoje, como para os
Sioux no passado, a necessidade estratégica de contar com
indivíduos formados, com os conhecimentos e as atitudes
necessárias, fazem do processo formativo (desde o clássico papel
capacitador ou ao de coaching), um valor estratégico para
qualquer cultura/grupo
(Artigo:
O management, é
uma arte ou uma ciência? nasce ou se faz?).
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Prof. Raci O. Caro
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