HOMENS, UM TARGET
DESCONHECIDO EM ALTA
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Homens e mulheres são
muito diferentes, e no mundo do marketing e da publicidade não há
exceção. Tanto agências como anunciantes estão se dando conta de que uma
mulher semi-nua já
não convida aos homens a comprar, por isso se deram à busca de novas
fórmulas de atrair ao setor masculino interessado em algo mais do que
mulheres, cerveja, carros e futebol. A importância deste público fez que
Advertising Age
apresente num especial as pautas para chegar a eles
(Artigo:
Não confunda a verdade,
com a opinião da maioria).
O desconhecimento do
público masculino, junto com a falta de arquétipos, fazem que o
setor se encontre um pouco perdido. Não conhecemos seus conflitos
corpo/espírito, assim que assumimos que simplesmente são sexuais,
reconhece Marian Salzman de
JWT
Nova York. Também não conhecemos suas paixões nem seus interesses,
assim que assumimos que são as mulheres e a cerveja.
Ademais, sempre se pensou
no público masculino como um tudo, um único grupo compreendido entre os
18 e 34 anos, o qual agora reconhecem é um grande erro, já que essa
audiência na realidade está bem mais segmentada. Outro dos problemas que
gera este target é que são pouco pacientes com os métodos convencionais.
Não se pode chegar a eles através de um simples anúncio de televisão. Se
optar por esta opção convencional, deve fazer-se através do humor, a
personalização, a individualização e apresentando uma situação onde
inclusive tirando a marca dela, a pessoa siga adorando o spot, segundo
Mike Burns de
Fuel Games
(Artigo:
Não permita que seus
anúncios emitam cheques).
Mas o que os homens
querem é estar constantemente entretidos, pelo que há que optar por
métodos não convencionais. As opções que começam a utilizar-se são
os eventos, os jogos on-line, as concentrações que acordem o
sentimento de comunidade que tanto agrada ao sexo forte.
Quanto aos esportes, já
não basta com anunciar através do futebol. O que lhes atrai são todos
aqueles esportes que "cheirem" a testosterona. Lutas profissionais,
corridas de caminhões no barro, montar touros ou as competições de
Harley-Davidson são os esportes que hipnotizam aos homens entre 18 e 24
anos e não os esportes regulares, ao menos isto afirma Seth Cummings, da
companhia telefônica
Amp’d
(Artigo:
O Código Cultural).
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Mas já não basta com
patrocinar os eventos, os anunciantes têm que passar à ação organizando
eventos em discotecas, criando conteúdos para celulares, bem como sites
na Internet onde os usuários possam interagir. Setores que antes estavam
voltados à mulher, começam agora a dar um giro com a finalidade de
atrair também ao público masculino. Tal é o caso do setor da moda.
Várias marcas de moda feminina estão tentando estender seu negócio e
começam a cruzar a linha do gênero
(Artigo:
Como fazer um anúncio
funcionar).
.
Faz dez anos não tinha
mais de 24 marcas de roupa de mulher que contassem com uma divisão
masculina, mas hoje passam das 100, assegura Marshal Cohen, de
NDP Group.
E é que, segundo diz, as tendências de compra estão mudando. Em 1975,
75% da roupa de homem a compravam as mulheres, agora são os próprios
homens os que compram esses 75%. O que isto representa é que os
anunciantes já não têm que se dirigir à mulher, senão que terão que
fazer um esforço maior e dirigir-se diretamente aos homens.
Para isso, está-se
convertendo em tendência criar campanhas publicitárias
protagonizadas por homens e mulheres juntos vendendo um só produto,
muito ao estilo Ralph Lauren.
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