1999

Sistema de Representação Comercial para Representantes Comerciais

2018

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SDR - Sistema de representação, Vendas e Serviços

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O que nos dizem os consumidores

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sala das idéias de marketing  -  sala dos artigos de marketing

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Comprar deixou de ser um ato cujo fim é o de saciar umas necessidades básicas. Ir a uma loja a desfrutar de uma compra é o que cedo ou tarde premiará a existência de um estabelecimento. A loja deve ser um teatro em que se pode ser feliz, ser o protagonista, em definitiva desfrutar. A dramatização de uma compra é uma dramaturgia complexa em que qualquer detalhe da decoração deve ser perfeito para que a ilusão não desapareça (Artigo: Como encantar seu cliente).

Uma precisa idéia do ato de comprar: a maior parte dos comerciantes pensam que a compra começa quando seu cliente abre a porta e isso é mentira. Todos os detalhes, desde as motos que há estacionadas diante da loja e incomodam, até por que lado da calçada verá a maior parte dos passantes, convertem-se em aspectos a ter em conta para construir e desenvolver uma boa loja.
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A loja deve estar integrada em seu meio: se o shopping tem um meio muito luminoso e com muitas entradas de claridade e a loja, ao contrário, tem seu interior muito escuro, o contraste provoca que o cliente sempre olhe a saída com um gesto de alívio (Artigo: Como a percepção de variedade influencia o consumo).
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Um problema comum: a maior parte dos centros são concebidos por homens, construídos por homens e dirigidos por homens. O que provoca que a maior parte de balcões não estejam à altura das crianças, ou não tenha zonas de estacionamento acondicionadas para crianças, ou as mulheres não se sentem à vontade. Paco Underhill mostrou um vídeo em que se podia ver a uma mãe levantando a seu filho de não mais de 6 anos, para que este lhe mostrasse uma caixa que estava no alto de uma prateleira. Incomodações que passam inadvertidas aos olhos inexpertos de construtores, diretores de shoppings, arquitetos, designers e atendentes. Moléstias que fazem que de maneira consciente ou inconsciente, se eleja uma determinada loja.
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E como indicou o designer George Homer: quando o cliente fala bem de uma loja, o cliente se converte na melhor publicidade e no melhor vendedor que possamos ter; ademais, é grátis. Paco e os 25 colegas que o acompanham fazem trabalho de campo, concretamente se dedicam a percorrer shoppings, supermercados, locais comerciais, quiosques, com uma câmara de vídeo e um computador portátil filmando tudo: como entra a pessoa em um local, se se detém em algum ponto, se retoma, para onde dirigem o olhar, se os protestos das crianças mudavam a decisão dos adultos, com que mão pegam os produtos da gôndola, que estante é a mais acessada, onde dirigiam o olhar cada vez que se detinham, qual é o percurso que seguem no local, etc, etc (Artigo: Não se pode competir contra a recomendação de um amigo).

Alguns conselhos para conquistar compradores:

Primeiro tem que conseguir que entre, depois retê-la/o: o tempo que o cliente passa no local está em relação direta com a compra.
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A zona de transição: Posso ajudá-la/ou? não, obrigado. É o mais provável que ocorra se desrespeita a zona de transição. Ao entrar num local, a pessoa diminui seu passo e sorteia os estímulos, esta zona deve ser respeitada e nada pode colocar-se aqui se quer que seu cliente lhe preste atenção, nem sequer você. Facilite sua melhor venda, não ponha seu melhor produto nessa zona, ninguém o verá.
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Facilidade de acesso aos produtos: se não podem aceder a eles facilmente para prová-los, não os comprarão. 60% dos homens que prova um jeans o compram. Entre as mulheres, somente 25% o fazem (Artigo: Cheirinhos que nos fazem comprar).
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Zonas lentas Vs. zonas rápidas: somos Narcisos, resulta-nos irresistível nossa imagem no espelho, nos detemos, observamos. Ao contrário parece que não nos tentamos com os bancos e apressamos o passo frente a eles. Esse local ao lado do banco se aluga muito barato: "cuidado", terá que recorrer à ajuda dos espelhos para que seu possível cliente diminua o passo e tenha alguma possibilidade de tentá-la/o.
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Homens e mulheres: os homens entram, caminham rápido em direção do que procuram, não perguntam, se não o encontram em seguida, vão-se. Ao contrário as mulheres observam mais e tomam seu tempo. Se em sua loja entram casais, ponha lugares para que os homens se sentem e deixem às mulheres comprar calmas. Um detalhe interessante, se uma mulher sai de compras com uma amiga, pode tranforma-se numa "máquina de comprar" ao contrário de que se estiver só, é muito provável que invista menos tempo nessa atividade.
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Olhamos à direita: os compradores caminham e olham quase sempre à direita, motivo pelo qual os comerciantes perspicazes colocam os novos produtos justo à direita dos que mais se vendem (Artigo: COMO MELHORAR O SUCESSO NO PONTO DE VENDA).
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Integre o ciberespaço à loja tradicional: a web pode prover ao consumidor com mais informação que uma loja tradicional. É, justamente, o que faz a Amazon tão exitosa, antes de comprar pode-se conferir as opiniões de outros leitores, ver que outros livros adquiriram os que compraram esse livro pelo que mostra interesse. Pode ter muita sinergia entre um comércio e seu web site. Pense por exemplo que seu aspirador estragou num sábado à tarde.
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Vou ao site de: vejo atenciosamente todos os modelos com seus características técnicas, procuro conselho sobre qual me convém mais, peço uma comparação entre preços e localizações de comércios próximos a minha casa. Já tenho a informação, o preço mais sob próximo a minha casa. Vou ao comércio (se não tem seu web site) e digo ao vendedor exatamente o que quero e nuns poucos minutos estou de volta com o novo aspirador. Em resumo, Internet pode ser também uma poderosa ferramenta de pré-venda.
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Confiança, gera confiança: quando se vendem produtos de grande valor como as propriedades há que pensar no conforto do cliente: cadeiras cômodas e um meio adequado com uma mesa ao redor da qual conversar e não sentar-se enfrentados como numa escrivaninha (Artigo: Showrooming: A guerra das lojas físicas vs. Venda on-line).

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Prof. Paco Underhill

ENVIROSELl inc.

biblioteca exclusiva do professor
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Autor do livro "Por que compramos", explica como melhorar as vendas a partir da observação direta do consumidor. Paco Underhill, 49 anos, é diretor executivo de Envirosell Inc, uma companhia localizada no bairro de Chelsea (New York) que fundou em 1978 e que se dedica a aplicar as ferramentas da antropologia urbana à venda varejista. é, na atualidade, o especialista mais importante do mundo em shopper understanding e realizou investigação e consultoria para quase todas as grandes marcas e redes, desde Mc Donalds até Citibank.

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Outros excelentes artigos traduzidos e publicados pelo Jornal SDR, do Prof. Paco Underhill:

ALGUNS HÁBITOS NÃO MUDAM

O QUE Nos DIZEM OS CONSUMIDORES

Uma venda cruzada eficaz E pouco utilizada

Nasce uma ciência: a ciência de ir de compras (1)

Nasce uma ciência: a ciência de ir de compras (2)

Nasce uma ciência: a ciência de ir de compras (3)

Nasce uma ciência: a ciência de ir de compras (4)

CUIDADO COM A ZONA DE DESCOMPRESSÃO NAS LOJAS

Alguns conselhos para conquistar compradores

HÁBITOS DE COMPRA E PADRÕES DE CONSUMO NO VAREJO

conhecer a fundo o consumidor quando vai de compras

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