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Alguns chefes são um
terror na hora de criticar
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sala dos artigos de
liderança -
SALA DOS ARTIGOS DE
GERENCIAMENTO
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O escritor inglês William
Somerset Maugham (WIKIPÉDIA),
alguma vez disse: a pessoa pede críticas, mas só espera elogios...
Criticar sem ofender é uma das artes mais difíceis do mundo. Por isso,
são muito poucos que a praticam. Os eleitos que o conseguem, são uns
verdadeiros mestres da motivação:
Este relatório é um
desastre, bramou o gerente, Vá escrevê-lo de novo! O funcionário
ficou apavorado no escritório. A secretária do chefe, que tinha
presenciado a cena, disse-lhe: não foi um pouco duro?... Com ares
magnânimos, o gerente repôs: foi só uma crítica construtiva...
Segundo o artigo
Dealing with Negative
Feedback, da
prestigiosa escola de negócios
Insead de Fontainebleau,
França, alguns chefes são péssimos na hora de criticar a seus
subordinados. Outros, nem sequer o fazem e se escudam depois em frases
como: não quero que se desmotive ou tem seus erros mas é um bom
trabalhador. Habilidade para a crítica construtiva?: "zero"
(artigo:
Comentários impensados, Profissionais ofendidos).
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Mas os chefes que não se
atrevem a criticar, têm um ponto a seu favor. Nada mais destrutivo para
a auto-estima (e, em última instância, o rendimento) de um funcionário,
que uma reprovação de seu chefe.
Uma crítica
mal formulada é veneno para a motivação. Segundo o estudo de INSEAD,
existem dois tipos de críticas:
•
As mensagens
funcionais motivam e melhoram a performance.
•
As mensagens
desfuncionais paralisam e reduzem o rendimento.
Lamentavelmente, estes
últimos são os que mais tem nas organizações. Em geral, as críticas são
vagas, ruidosas, incompletas e carregadas de emoções. O segredo:
convertê-las em mensagens racionais, precisas e bem focadas. Impulsionar
a motivação dos funcionários através da crítica construtiva exige um
trânsito desde o: "você é um desastre" ao "você é capaz de bem mais", um
caminho desde a crítica disfuncional para a funcional
(artigo:
nem tirano, nem bonachão,
mas de respeito...).
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A mensagem a transmitir é,
em linhas gerais, o mesmo. Não se trata do que se diz, senão de como se
diz. Em definitivo, conclui o estudo de
Insead,
converter-se num mestre da motivação exige o desenvolvimento de duas
habilidades básicas:
•
Primeiro, aprender a
diferença entre uma crítica de qualidade e uma crítica destrutiva.
•
Segundo, empatia!
A reação natural ante uma
crítica é pôr-se na defensiva e procurar uma justificativa:
•
Como lhe cairia a você
ser objeto da mesma crítica que está a ponto de realizar?
•
Como lhe agradaria que
seu chefe se dirigisse para você?
Não existem receitas
únicas, mostra a pesquisa de
Insead,
tudo se trata de um aperfeiçoamento da inteligência emocional. Mas,
antes de mais nada, tenha sempre uma coisa em mente: se pode aprender a
ser um bom crítico, excelente! Está no caminho para converter-se num
motivador de primeiríssima linha. Se não lhe sai, cuidado! Melhor
morda-se a língua e diga só o estritamente necessário. Jamais permita
que em sua boca cresçam uns afiados caninos... O veneno mata a
motivação!
(artigo:
Quando os vendedores vão embora, suas vendas
também vão!).
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INSEAD Business School
Biblioteca exclusiva da INSEAD Business School
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INSEAD: Instituto
Europeu de Administração de Empresas (em francês: Institut européen
d'administration des affaires), é membro da Sorbonne Universités.
The Business School for the World: o eslogan adotado pelo Insead
demonstra claramente seu propósito de ser uma escola global. E assim
ele tem sido há mais de 50 anos: já em sua primeira turma, em 1960,
foram formados 45 estudantes de 14 nacionalidades diferentes.
Apontada pelo Financial Times como o melhor programa de MBA do
mundo, a escola de negócios tem alunos de 90 países diferentes e
campi em três continentes. O campus original, na Europa, é
localizado em Fontainebleau, a 60 quilômetros de Paris. O segundo
localiza-se no distrito Buona Vista, em Singapura, e o terceiro, em
Abu Dhabi. O corpo docente é composto por 148 professores oriundos
de 40 países – sendo que alguns deles lecionam simultaneamente nos
campus da França e de Singapura. É considerada como uma das melhores
escolas de negócios do mundo, tendo o seu MBA obtido a primeira
colocação no Global MBA Ranking do jornal Financial Times.
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escola de negócios Insead:
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