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O método do bêbado:
o
escritor e historiador escocês Andrew Lang dizia que as
estatísticas devem usar-se do mesmo modo em que um bêbado
utiliza um poste de luz: "para apoiar-se, em lugar de
iluminar-se". O trabalho do gerente consiste em persuadir e
liderar. Os números são de grande ajuda porque oferecem um apoio
sólido para ilustrar argumentos. Tenha-o em conta a próxima vez
que encare uma negociação
(Sala
dos artigos de Negociação).
.
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Primeiro faça perguntas.
Depois procure respostas:
obviamente, as
estatísticas não são unicamente uma ferramenta de persuasão
senão que resultam centrais para a tomada de decisões. No
entanto, para que sejam realmente úteis, é fundamental saber o
que se procura nelas. Antes de começar a análise, pergunte-se:
que quero conhecer? Em caso contrário, se afogará no oceano de
números
(ARTIGO:
Planejamento
estratégico: por onde começar).
.
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Causas e efeitos: Que é
exatamente o que procuramos nas estatísticas?
o que nos
interessa é detectar as causas que afetam a performance da
empresa. Ao gerente lhe interessa saber com um alto grau de
certeza: "se fazemos isto e isto, então isto e o outro
ocorrerá". Então, é necessário estabelecer relações de causa e
efeito entre as principais variáveis de análises (que serão
definidas segundo os objetivos). Se trata de decidir a
atribuição de recursos para melhorar a qualidade dos produtos,
seguramente as estatísticas deverão responder as seguintes
perguntas:
•
Qual é o
efeito da qualidade do produto sobre as vendas?
•
Qual é seu
impacto sobre os benefícios?
•
Como se
relaciona com os custos?
•
Quanto mais
precisa seja a definição das variáveis e mais sólidas as
relações entre causas e efeitos, maior será a probabilidade
de decidir corretamente.
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Esqueça-se da pedra
filosofal:
as estatísticas
são uma grande ferramenta para reduzir a incerteza na hora de
tomar decisões. No entanto, jamais brindarão uma certeza
absoluta. Como faz uma empresa para conhecer o nível de
satisfação do cliente? Elege-se uma mostra a esmo entre todos os
clientes e se avalia o grau de satisfação como se fora
representativo do total. No entanto, no melhor dos casos, só
existirá uma alta probabilidade de que a mostra seja realmente
representativa. Se quiséssemos dados certeiros, deveríamos
perguntar a cada um dos centos ou milhares de clientes se se
encontra satisfeito com o produto
(ARTIGO:
Uma guerra de
preços termina com muitas cruzes!).
Em definitiva,
a certeza absoluta não existe nos negócios. As estatísticas
só nos dão uma mão, mas nunca a resposta perfeita. Nove de
cada dez gerentes o sabem...