tem
futuro o catálogo ante a venda on-line?
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sala
de artigos de marketing
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Um estudo demonstra que o catálogo é um meio
insubstituível para fidelizar aos clientes e uma ferramenta muito efetiva para o marketing
direto (SALA), ainda que as lojas
on-line vêm pisando forte. São resultados da análise dos hábitos de compra a distância dos alemães, realizado por
TNS Emnid e o instituto de venda a distância
da Alemanha.
Os consumidores não
olham uma vez às páginas do catálogo, senão muitas, o que termina estimulando-os para a compra.
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3
de cada 4 entrevistados comprou ao menos uma vez através de um catálogo e
1 de cada 1 comprou ao menos 10 vezes ou mais.
O catálogo inspira confiança e formalidade, apesar de ser o meio mais
lento:
Também é o meio favorito quanto à apresentação dos produtos (58% dos
entrevistados), seguido da loja on-line (40%). Aos usuários lhes agrada que lhes permite
dar uma olhada geral aos produtos, que é cômodo e os pedidos se realizam com rapidez.
Os problemas do catálogo:
As desvantagens do catálogo, em opinião dos
entrevistados, encontram-se em seu aspecto algo antiquado, em que é incômodo para a busca de produtos e na apresentação da informação, em que é algo aborrecedor em comparação com ir de compras e em que é caro quanto ao nível de preços.
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conselhos para sua elaboração:
Talvez se creia que a opção de vender por catálogo
(ou de incrementar as vendas diretas graças a ele) está já algo obsoleta, devido ao atual auge das comunicações e transações eletrônicas. Mas em modo algum é assim, porque são ainda milhões os consumidores que não entraram nunca em
Internet:
66,68%
da população Brasileira nunca entrou na internet e 54,35% da população
Brasileira nunca usou um computador e apenas 14,49% dos lares no Brasil
tem computador, dados levantados pelo http://www.nic.br.
E
há ainda muitos desconfiados eletrônicos, mas resta muito pouca gente que seja incapaz de ler e folhear um catálogo.
Bem é
verdade que uma boa página web pode apresentar um volume de informação muito maior por um custo muitíssimo menor. Mas há que recalcar que a situação sócio-demográfica atual faz ainda que o atrativo de um catálogo siga sendo muito sólido.
Já se conceba este suporte para vender a distância, já para atrair a compradores diretos aos
estabelecimentos, assim como para alertar compradores dos clientes, existem uma série de recomendações básicas que devem ser conhecidas por todo aquele responsável
pelo marketing
(sala
das idéias de marketing)
que nunca tenha usado desta fórmula:
Em primeiro lugar, há que determinar o objetivo e alcance do catálogo: se é para venda por correio ou para promocionar a venda direta ao público, se recolherá todos os produtos à venda ou só uma seleção, qual será seu grau de renovação em mercadoria e preço, etc.
Neste ordem de coisas, pode-se estudar a elaboração e difusão de um "mini-catálogo", uma opção que pode resultar muito efetiva e com um custo
asumível. Neste caso, recomenda-se reunir nele produtos que se enquadrem num mesmo tema ou gama e fazer pequenas
tiragens.
Isso propiciará também realizar um seguimento das vendas, o que permitirá determinar a parte de contribuição do "mini-catálogo" a aumentos no faturamento, quase a tempo real.
Conseqüentemente, se poderá variar o aspecto e a combinação dos produtos de acordo com os resultados que se vão obtendo.
Recomenda-se, em linhas gerais, a economia de
palavras: Quando muito, um ou dois parágrafos por artigo é mais do que suficiente.
Quanto aos textos, convém mencionar os benefícios nas manchetes empregando verbos de ação, e se tem de começar sempre indicando o benefício mais importante. Empreguem-se sempre frases e parágrafos curtos.
Se o catálogo está dirigido a clientes empresariais, é imprescindível incluir um índice de conteúdos, com objeto de poupar tempo e aumentar a
operacionalidade dos responsáveis de compras.
Até onde seja possível determiná-lo e realizá-lo, convém agrupar os produtos em categorias lógicas para os clientes. Situar os melhores produtos, ou os mais atuais, na capa do catálogo ou na dupla página central.
É interessante publicar o
web site, número de telefone, fax e correio eletrônico, para fazer pedidos e a garantia sobre os produtos em todas as páginas; ou se não, cada duas páginas no mínimo.
Não há que esquecer que a gente costuma foto-copiar (ou
retirar as folhas as vezes) uma página ou duas que é de seu interesse, ou para passar-se a um terceiro. Nos casos em que se inclua uma ordem de pedido, esta deve estar redigida de forma agradável e amistosa. Seu desenho e colocação devem permitir
as fotocópias.
Pode utilizar-se a capa e contracapa, por dentro e por fora, para chamar o atendimento com descontos especiais, datas limite, prêmios, novos produtos, etc.
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