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Análise SWOT ou FOFA
(Forças,
Oportunidades, Fraquezas e Ameaças)
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sala de
artigos técnicos
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SALA DOS ARTIGOS DE
GERENCIAMENTO
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Em todos os manuais de
Marketing há um nome que se repete: análise SWOT. Mais do que uma nova
marca de detergente ou o último em telefonia móvel, o SWOT é a análise
das: "Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças" de uma companhia,
tanto em relação com o mercado e seu meio (onde se emoldurariam as
oportunidades e também as ameaças), como em relação com a própria
organização e aí entram em jogo as fortalezas e as debilidades
(artigo:
A matriz de Ansoff:
produto/mercado).
A análise SWOT aparece
dentro do Plano de Marketing como um capítulo de conclusões. Depois
de ter realizado em análise de posicionamento, no qual a empresa
define qual é a "posição" que quer ter no mercado, e da análise do
mercado, no qual se estuda a oferta e a demanda, nesta etapa é
quando se reflete em que medida afetam à empresa certas variáveis.
O último da análise SWOT é
ajudar a estabelecer os objetivos da empresa e a desenvolver as
estratégias de marketing e programas no marketing mix que, por um lado
capitalizem as oportunidades e fortalezas, e por outro, contratem as
ameaças e debilidades. Proposto assim é bastante simples, a dificuldade
estriba em saber distinguir as ameaças e as debilidades e sobretudo em
dirigir as ações para conseguir que estas características se convertam
em fortalezas e oportunidades
(artigo:
Análise e
fórmula do ponto de equilíbrio).
E o mais difícil é que
as pequenas e médias empresas se dêem conta de sua utilidade. O SWOT
é um pequeno quebra-cabeça que há que ir encaixando, estudando,
analisando para convertê-lo no que é: uma ferramenta fundamental
para saber que lugar ocupa cada empresa no mercado e como fortalecer
ou melhorar essa presença e para dirigir os passos para o futuro.
Assim que os elementos da
análise SWOT seriam os seguintes:
•
Debilidades: que são também
as capacidades, recursos e posições atingidas que limitam as
possibilidades de aproveitar as oportunidades, pelo que há que
tentar evitá-las ou paliá-las
(artigo:
Sistema LEAN:
Produção, Venda e Entrega).
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•
Ameaças:
nas
quais se incluem todas as forças procedentes do meio, a concorrência
ou o mercado que podem apresentar dificuldades para a empresa, por
exemplo, pode ser o lançamento de um novo produto ao mercado de um
competidor.
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•
Fortalezas:
aqui teria que situar as capacidades, recursos e posições
atingidas em determinadas áreas empresariais e no mercado, que
ajudam a aproveitar as oportunidades ou a superar as ameaças:
tecnologia do produto, imagem, custos
(artigo:
KPI's não são metas,
mas ferramentas para alcançá-las!).
.
•
Oportunidades:
são
as forças procedentes do meio, concorrência ou mercado que supõem
ocasiões que a empresa deve aproveitar para melhorar sua posição. Um
exemplo pode ser a retirada de um competidor do mercado.
•
Todas as empresas deveriam
realizar uma análise SWOT?:
a resposta é
tão simples como a própria análise: sim.
Todas as empresas, sejam grandes, médias ou pequenas devem servir-se de
uma ferramenta como o SWOT. Há que ter em conta que as conclusões que se
extraem dele servem para ajudar a estabelecer os objetivos e a
desenvolver as estratégias e programas do plano de marketing que, por um
lado, capitalizem as oportunidades e fortalezas, e por outro, diminuam
as ameaças e debilidades
(artigo:
ANÁLISES ABC ou ANÁLISES
DE Pareto?).
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O SWOT é a chave para conhecer o presente e há que ter em conta que não
se pode enfrentar o futuro com garantias se não se tem em conta o
momento no qual se vive. O SWOT é conhecer a fundo o empreendimento que
se tem. Assim que se uma empresa quer realizar alguma ação de marketing,
seja desenvolver um novo produto, mudar sua política de preços, abrir um
novo canal de distribuição, fazer uma campanha de comunicação, etc.,
pelo menos com esta análise saberá em que direção caminhar ou que
priorizar
(artigo:
PRICING: SEGMENTAÇÃO POR
PREÇOS).
E precisamente o saber
para onde dirigir-se é necessário para todas as companhias, mais
inclusive para aquelas que contam com recursos limitados devido a
sua estrutura empresarial. Estamos falando da importância que tem
para médias e pequenas empresas este tipo de análises.
Se uma pequena e média
empresa sabe que posição ocupa ante seus competidores, até onde pode
chegar ou qual é seu principal problema na hora de vender um produto (o
nome pouco adequado do mesmo ou a má imagem de marca da companhia),
então fará tudo o possível por paliar essas debilidades para assim poder
aproveitar as oportunidades, garantindo que não perderá recursos.
Antes de procurarmos a melhor campanha publicitária, o logo mais
vanguardista ou a última tecnologia de ponta, teremos que saber quem
somos e o que queremos conseguir e se realmente é necessário tomar
determinadas medidas ou não
(artigo:
9 de cada 10 gerentes
utilizam mal as estatísticas).
Por isso, a análise SWOT não pode faltar num plano de
marketing, é fundamental para que este plano funcione. E igual a
empresa, utilizaremos uma frase tantas vezes ditas, mas que agora
mais do que nunca é verdade: o tamanho não importa e menos quando se
fale de SWOT.
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PROF. Fernando A. Rivero.Tatum
consultoria comercial e de
marketing
www.tatum.es
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Outros excelentes artigos traduzidos e
publicados pelo Jornal SDR da consultoria tatum:
•
70% das compras se decidem no ponto de venda
•
NEGOCIAÇÃO COMERCIAL: UM
PASSO ALÉM DA VENDA
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