Como
causar uma boa impressão?
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sala dos artigos de
gerenciamento
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As corporações estão
ávidas de talentos, as escolas de negócios, por sua vez, querem que seus
estudantes consigam a melhor saída trabalhista. Então, empresas e
business schools norte-americanas costumam organizar eventos para que os
selecionadores em procura de jovens executivos conheçam aos estudantes.
Ao longo de um semestre, um estudante médio pode participar em uns 20
jantares ou cocktails onde estabelecer contatos para sua carreira
profissional
(Artigo:
Como falar um "Pitch" da
empresa em 60 segundos).
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No entanto, surpreende a
quantidade que fracassa em sua aproximação aos selecionadores
corporativos. A alguns os mata a timidez. A outros, o excesso de
confiança. A maioria compartilha uma profunda ignorância sobre a melhor
forma de causar uma boa impressão (algo que, em definitivo, lhes servirá
ao longo de toda sua carreira profissional). O artigo
The Do Nots of Networking de
Business Week oferece uma série de
conselhos para mover-se como peixe no água pelos intrincados corredores
do networking e causar sempre uma boa
impressão:
•
Não vá a todos os
eventos: assistir a um cocktail só para mostrar a cara é perder
tempo.
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•
Não tente pescar ao
peixe gordo: em vez de aproximar-se ao selecionador principal para
conversar dois minutos com ele, melhor falar com seu assistente, que
não está sendo bombardeado por infinitas mãos que tentam
entregar-lhe cartões pessoais. As chances de criar uma boa impressão
se aumentam quando há tempo para uma conversa genuína
(Artigo:
Quantos degraus precisa subir um empreendedor?).
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•
Não fique parado como
um tonto: um dos piores erros é estar parado no meio de um grupo de
pessoas sem dizer nada. O ideal, assinalam os experientes em
networking, é esperar um espaço na conversa para apresentar-se e
inserir-se no dialogo.
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•
Não seja um puxa-saco:
todos desfrutam de um bom elogio, mas a ninguém lhe agradam os
bajuladores. Se você quer trabalhar em J.P. Morgan, não se acerque a
seu selecionador para dizer-lhe: "Morgan é o melhor banco do mundo.
É meu sonho trabalhar ali".
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•
Como romper o gelo?:
um típico comentário é este é seu primeiro evento...? No entanto, os
experientes em etiqueta aconselham não perguntar amenidades. O tempo
para criar uma boa impressão é escasso. Não o desperdice em formas
debulhadas de iniciar conversas.
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•
Durante a conversa: é
demasiado arriscado fazer perguntas relacionadas com o trabalho do
selecionador (sobretudo, se o outro teve um mau dia). Pise terreno
seguro conversando sobre temas vinculados com a economia geral e os
negócios que saíram nas notícias
(Artigo:
The art of the Start - A arte de Empreender).
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•
Não se exceda na
confiança: quando, tanto o estudante como o selecionador notam que
têm temas em comum, a conversa costuma tornar-se mais informal. Isto
é fantástico porque fortalece a honestidade. No entanto, muitos
novatos terminam abusando desta confiança e acabam falando ao
selecionador como se fosse seu amigo. Péssima idéia para causar uma
boa impressão.
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•
Não encare a um
selecionador como um vendedor encara a um cliente: tratar de vender
algo a alguém que mal o conhece é um caminho certo ao fracasso. Em
outras palavras, não faz sentido ensaiar um discurso frente ao
espelho e recitá-lo ante cada selecionador. Muito melhor é ter uma
lista mental de detalhes sobre a própria carreira para ir
introduzindo-os fluidamente quando resultam relevantes para a
conversa.
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•
Muitos crêem que
quanto mais tempo passem com o selecionador, mais pontos somam para
ficar com o emprego: no entanto, tempo de conversa não equivale
necessariamente à boa impressão. Quando se esgotam os temas, melhor
ir em procura de outro selecionador antes do que dar uma mancada com
temas inapropriados
(Artigo:
Os vencedores nunca
desistem).
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artigo recomendado:
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O
grande DILEMA: SER OU NÃO SER vendedor
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