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Sistema de Representação Comercial para Representantes Comerciais

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SDR - Sistema de representação, Vendas e Serviços

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merchandising: você conhece as técnicas...? (C)

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sala das idéias e marketing  -  sala dos artigos de marketing

E em que situação nos encontramos hoje?: hoje em dia nos encontramos num equilíbrio de poder, já que muitos fabricantes recuperaram parte do poder que perderam graças a que voltam novas formas de comprar e de consumir, enquanto os clientes seguem com sua concentração e consolidação e mantêm sua cota de poder graças a fenômenos como as marcas próprias. Ainda que quem realmente tem o poder hoje por hoje é o consumidor, que possui uma grande informação e muita oferta, o que lhe permite mudar de marca ou ensina de maneira rápida e sem grandes custos de saída (artigo: Showrooming: A guerra das lojas físicas vs. Venda on-line).

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E nesta situação de equilíbrio, fabricantes e clientes começaram uma colaboração constante para unificar suas práticas de merchandising e adaptá-las às verdadeiras necessidades do consumidor. Fabricantes e clientes trabalham agora em muitos casos, planos conjuntos de promoções e merchandising, estabelecendo colaborações a longo prazo onde o fabricante considera muito mais ao cliente e estabelece para ele um plano sob medida com produtos e ações específicas e adaptadas (artigo: Alguns conselhos para conquistar compradores).

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Tudo isto se engloba numa disciplina de relativa recente criação denominada Trade Marketing, que se encarrega de estabelecer dito trabalho relacional entre fabricante e cliente. Por tanto, para melhorar o merchandising, o segundo passo é que o fabricante tenha em conta o trade marketing e, depois de analisar o valor dos clientes de canal, estabeleça para aqueles mais importantes, um trabalho específico e de colaboração a meio e longo prazo, para melhorar sua rentabilidade no ponto de venda (artigo: você sabe o que seu cliente realmente quer?).
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Tipos de merchandising:

Merchandising externo: entendemos por merchandising externo todas as ações que se realizam na fachada, entrada, vitrines, rotulações do estabelecimento e que têm como fim atrair ao comprador para o interior da loja. A finalidade de todas as ações de merchandising externo é conseguir que os vejam, que os localizem (que saibam onde estão e como chegar), que se acerquem e que, finalmente, entrem. Por tanto, a primeira questão que temos de ter em conta é a localização do estabelecimento.

Devemos saber que há três zonas de localização do estabelecimento para o cliente; uma primária à que se desloca sem esforço, uma secundária à que vai de forma regular mas esporádica e outra terciária à que vai de forma pontual e para procurar um produto determinado.

Dependendo do serviço que oferecemos, assim teremos que procurar uma destas três zonas. Se o produto é exclusivo e sua marca tem grande reconhecimento, podemos localizar-nos em zonas terciárias, porque o cliente irá procurar-nos. Se nosso produto é indiferenciado e de compra freqüente, devemos procurar as zonas primárias. Outros fatores a ter em conta para localizar um estabelecimento são os acessos ao mesmo (boas vias de acesso, transporte público, impedimentos geográficos,…), espaço para estacionamentos, cercania de zonas residenciais, níveis de renda (Artigo: CADA PRODUTO TEM UM CONSUMIDOR CERTO).

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A ressaltar os chamados clusters ou cúmulos de negócios, que consistem em que com freqüência muitos negócios do mesmo setor se colocam na mesma zona para competir diretamente. Isto tem o inconveniente de que há mais concorrência mas tem a vantagem de do que a presença de muitos competidores faz da zona um lugar mais atraente para o consumidor que tem mais opções para eleger e consegue aumentar o fluxo de pessoas à zona. Também é conveniente trabalhar bem as sinalizações nas cercanias do estabelecimento para indicar corretamente o caminho de chegada aos possíveis clientes. Uma vez que se chegou ao lugar onde está localizada a loja, é fundamental trabalhar de forma adequada todos os elementos do local:

cartaz: de grande importância, já que com freqüência é a senha de identidade que desde longe permite aos clientes distinguir nossa marca e atraí-los ao interior do comércio. É fundamental que o cartaz de fachada se possa ler de frente e também de forma oblíqua, já que muitos transeuntes acederão ao estabelecimento das laterais. Há muitos rótulos diferentes, pelo que devemos ser conscientes que a cada um tem seus prós e seus contras. Os rótulos iluminados dão maior visibilidade mas podem afetar à legibilidade do logo e nome da marca, além de ser de preço mais elevado e de conservação mais complicada.

Os não iluminados se integram mais com o desenho de fachada e loja, mas chamam menos a atenção ao possível cliente. As bandeirolas ajudam a que a gente nos vejam se caminham de forma paralela ao estabelecimento, mas se os acessos são de frente, é melhor empregar rótulos.

Fachada: E a que reflete nossa imagem de forma mais clara ao pedestre. Deve ser coerente com nossa imagem de marca, deve estar bem cuidada e adaptar-se ao lugar onde se encontra (não é o mesmo uma rua central que um shopping). As últimas investigações recomendam que a fachada seja muito diáfana para que os transeuntes possam ver o interior da loja e a barreira entre a rua e o interior seja cada vez menor. Ainda que isto depende do tipo de comércio, já que muitos outros apostam por criar vitrines com recreações de cenas que façam ao pedestre parar-se ante o estabelecimento (artigo: OS DEZ MANDAMENTOS DO MARKETING).

Por exemplo, não é o mesmo uma fachada de Magazines que pretendem ter um alto número de pessoas em seu interior de forma constante e que eliminam portas para que a entrada à loja seja simples, que uma Boutique de luxo, que procura um cliente mais seleto e menos tráfego de gente e o que gera são grandes vitrines com uma entrada mais restrita e um pouco menos acessível. Esta é uma forma de seleção natural de seus clientes. Só entrarão os muito interessados.

Nesta linha, o tipo de porta e sua disposição é fundamental. Salvo em joalherias e outros estabelecimentos de luxo, onde se procura a segurança do estabelecimento e provocar o acesso de clientes muito exclusivos criando barreiras primeiramente, no resto de lojas, a porta deve deixar de ser uma barreira primeiramente para converter-se num convite a introduzir-se no interior do estabelecimento. Recomenda-se que as portas estejam no centro ou na esquerda se a loja possui uma caixa ao fundo ou ao lado esquerdo e se é de venda de despacho direto. Se não é assim, recomenda-se que a porta esteja à direita da vitrine, já que os clientes no ponto de venda giram em sentido contrário às agulhas do relógio, pelo que se entram pela direita, percorrerão todo o estabelecimento.

Com respeito ao tipo de portas a empregar, as portas automáticas são recomendáveis para lojas com alto fluxo de clientes, as manuais são as indicadas para filtrar o cliente que desejamos que entre e dar-lhe um verdadeiro ar exclusivo (este mesmo efeito se consegue com portais e com portas giratórias) enquanto os estabelecimentos sem portas são para locais grandes, com grande capacidade de exposição em seu interior e com alto fluxo de clientes.

Vitrine: a vitrine deve contar histórias, provocar emoções e sensações e antecipar o que o cliente pode encontrar no interior da loja. Pode resultar um elemento importante para ajudar ao consumidor quando está na etapa de busca de informação dentro do processo de compra. As vitrines devem estar dispostas para que sejam vistas pelo maior número de pessoas. Isto significa que devem situar-se de frente se a maior parte dos clientes provem de ali, oblíquo para a direção onde há maior tráfico de clientes se vêm desde um lateral ou inclusive combinando as duas opções se o tráfico é irregular. Ademais, as vitrines devem ser facilmente vistas a uma distância de 2 metros, já que essa é a média de distância à que passam os transeuntes do estabelecimento. As vitrines devem comunicar uma única mensagem. Temos aproximadamente 2 segundos para chamar o atendimento do pedestre, pelo que devemos centrar todo o esforço em comunicar uma só mensagem (ARTIGO: COMO MELHORAR O SUCESSO NO PONTO DE VENDA).

As vitrines que possuem multidão de informação e de produto são espaço perdido. As vitrines podem ser artísticas (anunciam nossos produtos mas de forma artística para chamar o atendimento pela composição e não pelos artigos em si), pode ser de autor, onde o gancho seja o autor do mesmo, pode ser tipo teatro, onde o produto ocupa o posto de ator principal e se lhe situa num meio determinado, pode ser corporativo e não sobre produto ou pode ser simplesmente um cristal que permita ver o interior da loja (isto costuma ocorrer quando a exposição no interior está muito cuidada e se quer prolongar esta impressão à mesma rua).

Outros elementos: Os tapetes na calçada, os folhetos nas portas, os anúncios em suportes diversos, os toldos, as jardineiras e outros elementos podem ajudar a que a gente se detenha ante nosso estabelecimento e se acerque ao interior.

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