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Sistema de Representação Comercial para Representantes Comerciais

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merchandising: você conhece as técnicas...? (d)

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Merchandising interno: entendemos como merchandising interno todas as ações promocionais que realizemos no interior do estabelecimento para conseguir que o consumidor se informe adequadamente sobre nossa oferta, tenha um fácil acesso a nosso sortimento, compre a maior quantidade de produtos e desfrute de uma experiência inesquecível. No merchandising interno há grande quantidade de elementos que vão influir no comportamento do consumidor no momento da compra:

Tamanho do estabelecimento: segundo nossos objetivos, este terá que ser a mais tamanho ou de menos. Se temos uma loja que vende produtos exclusivos e de distribuição exclusiva, o tamanho tenderá a ser menor que se vendemos produtos de compra mais freqüente. A altura dos tetos é muito importante. Se colocamos tetos altos, a pessoa fixa menos a atenção nos produtos expostos e tende a olhar mais para a profundidade do local, com mais perspectiva. Os tetos altos são ideais para grandes estabelecimentos que queremos que a gente percorra durante bastante tempo sem se agoniar. Se o que queremos é que o percurso seja mais curto e centrem sua atenção nos produtos expostos, são mais indicados os tetos baixos (artigo: P.S.T. O Marketing é Estratégico).
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Disposição do mobiliário: este aspecto é fundamental para provocar os atos de compra. Sempre tem de ter-se em conta que o cliente se move em direção contrária para as agulhas do relógio. Por tanto, se falamos da disposição das caixas, normalmente nos supermercados ou grandes superfícies, por exemplo, coloca-se no centro ou à esquerda e a entrada à direita para que a própria tendência de mover-nos para a esquerda faça que percorramos grande parte do estabelecimento. Podemos encontrar várias disposições:

Em grade reta: colocar o mobiliário em forma reta com respeito à circulação dos consumidores. As vantagens desta disposição é que o cliente tem mais liberdade de movimento, evitam-se aglomerações e se aproveita melhor o espaço. A desvantagem é que não podemos dirigir o tráfico dos clientes a determinadas zonas (artigo: Uma guerra de preços acaba com muitas cruzes!).
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Em espiga: colocar o mobiliário de forma oblíqua à circulação dos clientes. Esta colocação fomenta a venda por impulso, permite ver vários produtos ao mesmo tempo e guia o percurso da clientela, mas pode provocar incômodos e aglomerações.
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Livre disposição: a disposição do mobiliário aqui não tem uma ordem. Desperdiça-se mais o espaço mas permite criar espaços determinados muito atraentes para o cliente.
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Oblíqua enviesada: combina a distribuição em espiga e em grade reta e consiste num grande corredor central e em corredores laterais oblíquos. Permite ver muito produto e aceder facilmente a ele, mas se desaproveita muito espaço.
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Disposição aberta: dá sensação de amplitude, aproveita bem o espaço e permite ao consumidor sentir-se livre para mover-se por onde queira. É mais complicado para dirigir o tráfico e pode criar confusão se não há sinais interiores que informem adequadamente (artigo: Como atrair clientes com o uso das cores?).
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Disposição fechada: tudo o contrário à anterior. Criam-se seções independentes facilmente identificáveis que criam espaços muito personalizados e experiências diferentes no ponto de venda. Como desvantagem está seu custo, seu desaproveitamento de espaço e sua dificuldade para guiar o tráfico. Por tanto, a distribuição é um ponto fundamental, já que devemos evitar as aglomerações que provocam má imagem e sensações negativas no cliente.

Há um fato comprovado e é que as longas filas desalentam ao cliente e muitos deles abandonam o estabelecimento se as detectam. Outro fato comprovado é que os compradores não suportam sentir que alguém toca nosso corpo a nossas costas enquanto compramos. Isso gera tensões e que o processo de compra se acelere e se encurte o tempo de permanência.

Divisão por zonas: O ponto de venda se divide em várias zonas dependendo dos produtos que comercializemos e do comportamento do cliente. Normalmente, sempre vai existir alguma zona fria em que é difícil que o cliente aceda. Nestes pontos, costumam-se colocar produtos de compra freqüente como o sal, o açúcar, o azeite e outros que fazem que o cliente tenha que se deslocar obrigatoriamente àquela zona. Pelo contrário, nas zonas quentes, onde o tráfico é maior na loja, costumam-se colocar os produtos de destino, aqueles de marcas renomadas e de consumo menos freqüente mas que constituem uma atração para a grande parte dos clientes. Costumam-se colocar produtos que devem ter uma grande rotação para melhorar a rentabilidade. (artigo: Como as cores afetam as vendas).

Por último, temos a chamada "zona de aterrissagem" que é o lugar imediatamente posterior à porta primeiramente. Recomenda-se que neste lugar não se coloque nada porque há como um par de metros quadrados nos quais o consumidor quando entra fixa seu olhar no fundo do estabelecimento e não observa nem em promoções nem o que coloquemos nessa zona..

Costuma-se cometer o erro de colocar cestas de compra nessa zona e o cliente não as vê ou se as vê, não as pega porque em muitos casos não sabe o que vai comprar. É melhor colocar bolsas ou cestas de compra próximas às seções para do que o cliente possa pegá-las se está fazendo compras menos planejadas e assim possa ter livres as mãos para seguir pegando produtos. Muitas vezes, o simples fato de não ter mãos para pegar um produto, faz que não o compremos. Outro exemplo claro é que se para fechar a zona de aterrissagem colocamos uma mesa com produtos em oferta, é possível que a gente comprem nessa mesa algum produto, mas que a mesa faça de barreira para que penetre até o final da loja. Isto ocorre muito com as mesas de novidades de algumas livrarias.

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Tipo de mobiliário: o mobiliário irá em função de nossa estratégia e posicionamento. Pode ser mais ou menos funcional, mais ou menos decorativo, dependendo da experiência que queiramos gerar. O que sim deve ficar claro é que quanto mais fácil exponhamos, mais fácil será do que nos comprem o produto. E ter sempre em conta que as melhores posições para colocar o produto são à altura dos olhos e à altura das mãos (quadril). A altura mais baixa, no solo, deve-se deixar para produtos de grande peso que custe menos esforço mobilizá-los e que sejam de compra relativamente freqüente ou muito planejada. A parte de acima se costuma deixar para produtos mais ligeiros e que também seja de compra muito específica ou mais planejada (artigo: O Código Cultural).

Também nesta disposição é fundamental ter em conta ao tipo de cliente. Muitas vezes se colocam produtos para a terceira idade à altura do solo e isso provoca que não se comprem porque os compradores não podem fazer esforços de abaixar-se continuamente a pegar produtos, pelo que muitas vezes os obviam.

Os corredores: o corredor é um elemento fundamental porque pode provocar um gargalo de garrafa se está mal desenhado, que desalente ao comprador e lhe gere más experiências. O corredor deve ser largo em lugares de compra reflexiva como os eletrodomésticos, para que o cliente se possa mover e pensar com clareza, e deve ser mais estreito em zonas de impulso. Por outra parte, em zonas onde a compra requererá carrinho, devemos deixar espaço para que ao menos passem dois carrinhos. Os corredores longos permitem aos clientes ver mais produtos mas impedem o passagem a outras seções, enquanto os corredores curtos permitem ver menos produtos, centrar mais o atenção neles e passar por mais seções..

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