Há
dois tipos de dor que você vai experimentar na vida
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sala
dos artigos de representação
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A dor da disciplina e a
dor do arrependimento. A dor da disciplina pesa gramas, a dor do
arrependimento pesa toneladas! Acontece que as vezes a gente se
confunde, passa-nos a todos os que exercemos a profissão comercial e em
qualquer situação. Mas há uma confusão muito perigosa para nós que
trabalhamos como vendedores. Ela se gera quando esquecemos de que se
trata nossa profissão. Sempre lembro de uma ocasião em que meu chefe me
pedia que conquista-se um cliente muito especial e importante, mas era
difícil
(Artigo:
As chaves para uma boa
venda).
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Esse era um muito bom
cliente para nosso principal concorrente. E o cuidava muito bem... E eu
não conseguia trazê-lo para nós. Passado algum tempo, numa reunião olhei
para meu chefe e comento com ar de satisfação, que por fim o cliente
viria trabalhar conosco. Meu chefe me perguntou que fiz para
consegui-lo. E lhe dou minha reposta: lhe pedi que por favor comprasse
de mim... Que precisava que fosse meu cliente!
(Artigo:
O grande DILEMA: SER OU
NÃO SER vendedor...).
Jamais pude esquecer a
cara de desencanto do meu chefe. Não precisou dizer-me mais nada
nada para compreender que não tinha sido uma boa conduta. Chamou-me
a um lado e me perguntou: que fazemos nós? Somos vendedores,
respondi-lhe muito rapidamente.
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E que significa isso?
Ante minha cara de assombro me perguntou com calma; Qual é a
essência da venda?; Porquê existimos? Compreendi qual era a resposta
que procurava em mim: detectamos necessidades e oferecemos soluções,
respondi como num sussurro.
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Exato! Detectamos e satisfazemos, mas não as geramos, menos ainda
devemos expor nossas necessidades a um cliente. E agregou em tom
mais serio ainda: ou somos capazes de detectar as necessidades que
podemos solucionar com nossos produtos e serviços, ou não somos
dignos de ter a esse cliente
(Artigo:
NÃO VENDA NADA -
AJUDE!).
Pensei que esse tipo era
um Quixote. Uma espécie rara, como aqueles animais em via de extinção.
Pus cara de circunstância e fui embora prometendo que não voltaria a
marcar toca novamente. Levou-me muito tempo para assimilar para valer
esse ensinamento. Quando compreendi que nós devemos estar todo o dia
tentando solucionar o mundo dos demais, quando entendi a filantropia que
tinha em minha profissão, quando compreendi que ser um "venededor" era o
mais difícil do mundo, foi quando me apaixonei por esta profissão!
Desde esse dia sinto
pena de quem não pensa assim. Não aceito a quem deturpa esta
profissão. Me aborreço dos cômodos "tiradores de pedidos" e dos
indolentes "apresentadores de produtos".
Temos a abençoada
possibilidade de fazer o bem, assim como as melhores profissões a tem: o
médico pode curar, o professor ensinar, o arquiteto desenhar... E o
vendedor, bem o vendedor pode solucionar todas as necessidades que seus
clientes lhes manifestem.
A necessidade é crucial na
venda, e nunca devemos esquecer que a necessidade é do cliente, sempre,
nunca do vendedor!
(Artigo:
Você se rende demasiado
cedo...).
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artigo recomendado:
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O melhor vendedor do mundo |