1999

Sistema de Representação Comercial para Representantes Comerciais

2018

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SDR - Sistema de representação, Vendas e Serviços

fone: (51) 3019 2817 - e-mail: suporte@sdr.com.br - chat via Skype: sistemasdr

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Venda consultiva: a excelência no processo Comercial

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sala dos artigos de fidelização

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Um dos erros mais graves que uma empresa pode cometer é pensar que a fidelização dos clientes começa depois da venda e que está totalmente desvinculada do processo comercial em seu conjunto. Ao contrário, a verdadeira fidelização se inicia no processo de venda, já que antes de fidelizar é necessário satisfazer e isto se consegue só se fizemos conhecer nosso produto / serviço através de uma adequada e correta gestão de venda.

Isto significa que a venda por si só, pode ser o princípio de uma maravilhosa e duradoura relação ou, pelo contrário, o fim de uma curta experiência empresa-cliente, já que em nossos vendedores terá primado o conceito de transação (caçador) em lugar de uma filosofia de relação "cliente para toda vida" (agricultor).

Em minha opinião, quando se quer cultivar uma boa e duradoura relação não se mente, não se engana, ao contrário, se procura uma constante comunicação sob uma filosofia de "AMBOS GANHAREM" não "eu ganho você perde". Só desta forma se ganha a confiança dos clientes. Por tanto, o primeiro passo para desenvolver uma boa e duradoura estratégia de fidelização consiste em procurar a excelência ao longo de todo o processo comercial para passar de um vendedor "produto - preço", a um "vendedor-consultor" (artigo: Quem se queima com leite, vê uma vaca e chora...).

Um vendedor "produto - preço" se preocupa em avisar todos os clientes das ofertas do dia, da semana, do mês, enquanto um "vendedor-consultor" se preocupa principalmente em identificar e satisfazer as necessidades de cada cliente da forma mais individualizada possível.

Isto significa que o processo de venda consultivo deve fugir dos esquemas tradicionais de "tiradores de pedidos" e que só procuram alcançar o objetivo do mês, para converter-se numa relação comercial profissional que se inicia com uma profunda preparação da força de elite comercial e que finaliza com o segmento da venda como ponto de partida para conseguir e manter muito alta a satisfação do cliente (artigo: FORÇA DE ELITE COMERCIAL).
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Todo o processo de venda em seu conjunto desempenha, em conseqüência, um papel estratégico essencial na fidelização do cliente por tratar-se da primeira relação direta "vendedor - cliente", daqui que uma empresa de excelência deveria ter, ao longo de todo o processo comercial, uma elevada sensibilidade para com o cliente, que se traduz em um conhecimento constante e profundo de suas características e necessidades
. Veremos a seguir que conseqüências terão estas reflexões sobre o desenho de umas técnicas de venda consultivas:

Venda consultiva significa que uma empresa não deveria terminar seu trabalho com o cliente uma vez que tenha conseguido seu objetivo de vender-lhe, já que o trabalho concluirá só quando se chegue à última fase: a retenção, porque só desta forma se poderão conseguir objetivos sólidos de rentabilidade a meio e longo prazo.

Portanto um novo enfoque da venda deveria integrar harmônica e equitativamente todos os recursos disponíveis entre os quatro objetivos do processo comercial: Atrair, Vender, Satisfazer e Fidelizar para desenvolver com sucesso as seis fases da venda, como se pode observar no seguinte quadro:

Objetivos do Processo Comercial - As Fases da Venda: "atrair - vender - satisfazer - fidelizar":

Preparação 
Introdução
Apresentação da oferta
Negociação
Fechamento – Não Fechamento
Seguimento da Venda.

Se a estratégia da empresa se limita exclusivamente a "ATRAIR-VENDER", o desenvolvimento de todo o processo comercial se efetuará exclusivamente perseguindo objetivos de rentabilidade a curto prazo, com graves perigos a meio e longo prazo num mercado globalizado e altamente competitivo como este no qual nos movemos. Os monopólios estão acabando, hoje as grandes empresas de fornecimentos de energia e meios de comunicação nos estão chamando de "clientes" e não de "assinantes ou usuários" como no passado e nós como clientes / consumidores / usuários estamos hoje bem mais informados e preparados do que no passado e lhes asseguro que temos muitas mais alternativas para mostrar nosso descontentamento e rancor (artigo: Churn: Como reduzir o abandono de clientes?)

Por este motivo, se o objetivo empresarial é mais ambicioso e procura uma consolidação do negócio a meio-longo prazo e não só uma rentabilidade a curto, a venda consultiva se converte numa obrigação e não numa opção.

A função de uma venda atual adquire cada vez maior importância ao longo de toda a estratégia de satisfação e fidelização do cliente e isto significa desenvolver em seqüência e rigor 6 diferentes etapas que chamaremos as seis fases da venda, onde indubitavelmente uma equipe comercial atualizada tem um papel protagonista, já que sua adequada realização constitui, tal como se explicou anteriormente, o primeiro passo para conseguir a satisfação e preparar o terreno para a fidelização dos clientes. É importante destacar que na venda tradicional, a parte mais importante de todo o processo comercial, está em conseguir o tão desejado "fechamento" enquanto na venda consultiva, é precisamente no momento da confirmação de uma operação quando começa uma nova relação com o cliente (sala de artigos de fechamento em vendas).

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O surpreendente deste conceito é que, apesar de sua aparente lógica, não foi "comprado" por muitas organizações que opinam que, uma vez conseguido a cobrança de suas vendas, é bem mais importante captar novos clientes em lugar de trabalhar melhor para conseguir a fidelização dos que já possuem na carteira comercial. Esta filosofia segue existindo em muitas companhias aéreas que, por falta de uma concorrência direta em grande parte de suas rotas comerciais, seguem dando um trato pouco "relacional" a seus passageiros, ou em entidades financeiras que se esquecem da necessidade de um seguimento mais personalizado de seus clientes para poder adiantar-se a suas necessidades. O mesmo ocorre em:

Redes hoteleiras mais preocupadas em aproveitar conjunturas de mercados (campeonatos internacionais, congressos de repercussão mundial, feiras...) que por melhorar constantemente a preparação de seu pessoal;

Fabricantes de carros mais centrados em não perder as vendas de hoje, que em favorecer que o cliente repita sua preferência de marca no futuro dando-lhe um serviço de manutenção excelente e personalizado;
Seguradoras que se lembram de nós "clientes" só para comunicar-nos que precisamos renovar o seguro que está vencendo;
Agências de viagens que nos entregam catálogos em vez de serviços personalizados;
Grandes magazines ou hipermercados exclusivamente centrados nas ofertas de preço da semana;
Lojas que se esmeram em transmitir imediatamente ao visitante, possível cliente, qual é a “cultura cliente” da casa com um letreiro de não “se aceitam devoluções” bem exposto ao lado da caixa;
Consultórios médicos privados que nos fazem esperar uma hora na sala para uma consulta, deixando claro a filosofia de overbooking constante (fila de clientes apinhados) para que o possível cancelamento de uma das visitas agendadas não lhes prejudique;
Restaurantes cuja única preocupação consiste numa rápida nova utilização da mesa.

Desde há muitíssimos anos não posso mais do que reafirmar minha hipótese de que "a crise começa em nossas cabeças" porque sigo observando uma acentuada miopia empresarial apesar de que nos venha bem endossar a culpa ao terrorismo, à climatologia, à demografia, a uma imprevisível mudança política ou a recessão mundial.

Necessidade de uma nova forma de dirigir à equipe de vendas: no século XXI, o responsável de uma equipe comercial, além de dirigir com habilidade a sua equipe, deveria preocupar-se por ser, ao mesmo tempo, seu Diretor de Recursos Humanos (SALA DA FORÇA DE VENDAS). Isto significa que dele dependerá:

Saber desenhar a rede de venda, organizando-a com os oportunos perfis à luz dos canais que se PRETENDA visitar.
Saber selecionar, formar e dirigir a sua equipe.
Fomentar ao máximo as atitudes positivas em cada membro da equipe, para conseguir seu máximo envolvimento pessoal na consecução de objetivos comuns.

Saber fixar objetivos realistas e justos.
Saber planificar criando e desenvolvendo planos de ação por região, vendedor, cliente.
Saber motivar fomentando uma boa comunicação interna, um inteligente sistema de trabalho em equipe e o desenvolvimento da oportuna inteligência emocional.
Saber remunerar de forma justa, clara e estimulante, para assim premiar o bom desempenho profissional.

Saber desenhar bons planos de carreira aos quais se possa aceder por méritos profissionais.

Saber supervisionar e avaliar com espírito construtivo e não repressivo, como se fosse membro da mesma equipe, que tenha que participar num ato desportivo com espírito de vitória e não o frio e afastado juiz de suas atuações.

Creio que um bom trabalho em todas estas áreas poderá permitir que se consiga uma melhor profissionalização, motivação e envolvimento de toda a equipe comercial e um correto e exitoso desempenho de suas funções, dirigidos não só a captar senão a reter o maior tempo possível a nossos clientes (artigo: não permita que as equipes comerciais se desgastem).

 

CONCLUSÕES: as primeiras impressões são sempre determinantes em qualquer tipo de relação, de aqui a importância que nosso Diretor de Vendas excelente consiga que sua equipe venda bem, desenvolvendo metodologias inteligentes ao longo de todo o processo comercial e em cada uma das 6 fases da venda. Dar uma mancada vendendo, não é o melhor cartão de visita para aspirar a fidelizar a nossos clientes, ao invés, pode representar a melhor forma para perdê-los justo ao princípio de uma possível relação duradoura no tempo. Antes vem a satisfação do cliente e depois sua fidelização (artigo: O seu cartão de visita passa no teste do lixo?)

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O esquecer-nos deste conceito tão singelo nos levaria a pertencer a todo o grupo de empresários que estão interpretando mal a palavra fidelização e que esquecem que antes de qualquer ação de retenção há que captar clientes e mantê-los contentes, já que "o bom dia se vê desde o amanhecer". No século XXI a palavra improvisação numa ação comercial deveria ser definitivamente apagada de nosso calendário dando passo a um vendedor consultor que possa até decidir não vender se se desse conta dos enormes perigos que pode implicar uma importuna sobrecarrega do cliente. Tentemos ser coerentes com esta filosofia sem pensar só no objetivo do mês ou nos analistas financeiros.

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Prof. Cosimo Chiesa de Negri
Autor do livro: Dirigir vendedores é bem mais

IESE - Instituto de Estudos Superiores da Empresa

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IESE - Instituto de Estudos Superiores da Empresa é uma escola privada fundada em 1958. O IESE Business School como é conhecido nos meios empresariais é a escola de pós-gradução em Administração de Empresa da Universidade de Navarra. Localizada no coração financeiro de Madri, o iese  é uma das melhores Business Schools do Mundo (confirmado por the Financial Times, The Economist, The Wall Street Journal, etc) sendo classificada constantemente entre as 5 melhores da Europa e entre as 20 melhores do Mundo. Com um perfil essencialmente empreendedor, criativo e inovador, o IESE atrai anualmente alunos do mais alto nível, procedentes de mais de 65 países.

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Outros excelentes artigos traduzidos e publicados pelo Jornal SDR, da IESE - Instituto de Estudos Superiores da Empresa:

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A psicologia da espera
Alto rendimento em vendas Os estilos de negociação
De cliente satisfeito a cliente rentável As chaves para uma boa venda
Marcas próprias e seu impacto na venda Cliente satisfeito abandona a empresa?

Seis bons conselhos para dirigir Vendedores

O papel da intuição na tomada de decisão
4 passos para conseguir um serviço excelente 6 bons conselhos para dirigir vendedores
Como melhorar os sucessos nos pontos de venda precision marketing: Marketing de precisão
Algumas pautas para dirigir uma equipe de vendas Definitivamente, o dinheiro não dá a felicidade
Negociação: lições e estratégias da frente de batalha Podemos predizer o que elegerão os consumidores?
Venda consultiva: a excelência no processo comercial Os erros que todo diretor comercial deveria evitar
É rentável pagar a um super para que exiba seu produto? a renegociação de preços entre vendedores e compradores
Como e por que se identificam os clientes com as empresas Pedidos individualizados: a gestão de estoques mais eficaz

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