1999

Sistema de Representação Comercial para Representantes Comerciais

2018

.

SDR - Sistema de representação, Vendas e Serviços

fone: (51) 3019 2817 - e-mail: suporte@sdr.com.br - chat via Skype: sistemasdr

.

.

.

.

.

.

Como re-negociar um pedido ou um contrato

.

sala dos artigos em negociação

.

Todos os profissionais em vendas e suas empresas passaram pelo trago amargo de ter aceito pedidos ou assinado contratos que já não são rentáveis, seja porque os preços mudaram, seja porque é impossível cumprir com as programações de entrega. Robb Corwin se viu envolvido numa situação deste tipo quando os preços do petróleo subiram e as refinadoras aumentaram drasticamente os preços dos combustíveis e 600 contratos que sua equipe comercial tinha fechado começaram a produzir-lhe perdas (artigo: a re-negociação de preços com os compradores).
.
Gorilla Fuel & Lube, uma distribuidora fundada por Corwin, vendia combustíveis para as redes e postos de abastecimentos. De repente, descobriu que vendia o combustível aos seus clientes por menos do que pagava a refinadora. Ou seja estava perdendo dinheiro com cada gota do combustível vendido. Estes eram contratos de só um ano, mas podiam acabar com Gorilla Fuel. Assim que Corwin chamou todos os vendedores de sua empresa e começaram a fixar reuniões com os clientes
(artigo: Destrezas na comunicação: Communication Skills).

Durante quatro semanas, passaram 16 horas diárias contando-lhes toda a verdade a seus clientes. Mostraram-lhes como os contratos estavam matando a empresa e o negócio, e lhes ofereciam cifras detalhadas. Depois lhes ofereceram uma solução: novos contratos com taxas variáveis sobre os custos oficiais, mais uma margem para o negócio de Corwin. Fizemos tudo isto apesar de que sabíamos que não tinham que aceitar nada, assinala Corwin.

Renegociar um contrato antes de que tenha finalizado é normalmente muito chato e complicado. As empresas põem em risco sua reputação quando não podem cumprir com seus contratos e têm pouca liberdade para negociar. As vezes, rompem os contratos (ou ameaçam com rompê-los) à espera de que a outra parte simplesmente deixe as coisas assim e evite os gastos de um processo. Outros pedem a seus advogados que revisem bem os contratos em busca de alguma saída legal (artigo: NEGOCIAÇÃO COMERCIAL: UM PASSO ALÉM DA VENDA).

Os bons advogados podem ler uma oração de muitas maneiras. Mas enquanto um advogado revisa bem os contratos, também está cobrando sua parte. Ademais, ameaçar com um processo é o menos indicado no mundo dos negócios. Os professores em negociação sugerem outro enfoque. O melhor é tratar ao cliente como se fosse um sócio, não um adversário. Procure algo que lhe possa oferecer à outra parte.

Mas este enfoque tem seus perigos. Se as negociações fracassam, já lhe revelamos demasiada informação ao cliente. E este a pode usar numa demanda legal. Mas para Corwin e sua equipe comercial, salvar a companhia era mais importante que os riscos legais. Simplesmente tratamos de oferecer toda a informação necessária para que o cliente possa tomar uma decisão lógica, assinala. Os negociadores costumam fracassar porque fazem demasiada ênfase em vender sua própria posição e não se preocupam pelo ponto de vista da outra parte. Para conseguir o melhor resultado, os negociadores devem pensar como detetives. Isto significa descobrir por que a outra parte quer o que quer (artigo: SEQÜESTRO E NEGOCIAÇÃO: é mais produtivo persuadir do que compelir).

Este enfoque supõe uma mentalidade e metodologia particular, como o assinalam Malhotra e Bazerman, professores da Escola de Negócios de Harvard. As suposições inexatas a respeito das motivações da outra parte levam aos negociadores a propor soluções a problemas que não existem, ceder valor ou levar a negociação ao fracasso.

Tomemos por exemplo o caso da companhia farmacêutica que chegou a um beco sem saída com um fornecedor, ao negociar a exclusividade de compra em um dos produtos que precisava. Crendo que se tratava de uma tentativa de aumentar os preços, a companhia deixou a negociação. Em realidade, o fornecedor estava recusando-se porque outra companhia que era antiga parceira que precisava de uma pequena quantidade do produto para produzir um produto local. Depois dos verdadeiros motivos sempre há compromissos (artigo: A TÉCNICA DE RAPEL na negociação EM VENDAS).

Entender os motivos e os objetivos da outra parte é o primeiro princípio da negociação investigativa.

Segundo é determinar que está constrangendo à outra parte. Pelo geral, se a contraparte se comporta irracionalmente é porque tem as mãos atadas; por conseguinte, a única forma de chegar a um acordo é superar ditas limitações.
Terceiro é ver as exigências onerosas como janelas que permitem ver o que a outra parte aprecia mais, e usar dita informação para criar oportunidades.

Quarto é procurar interesses comuns. Até os piores rivais podem ter interesses complementares que levem a acordos criativos.

Finalmente, se parecesse que estamos perdendo uma negociação, devemos manter-nos na mesa e tratar de aprender mais. Inclusive ao perder, conheceremos melhor ao cliente para negociações futuras.

publisher Dee Gill

INC MAGAZINE

.

artigo recomendado:

.

Não vá ao super com fome, não vai negociar sem ter estudado!

.

.

Sistema de Representação para Representantes Comerciais

.

SDR - Sistema de representação, Vendas e Serviços

fone: (51) 3019 2817 - e-mail: suporte@sdr.com.br - chat via Skype: sistemasdr

.

.

 

.

.

RAZÃO SOCIAL: PORTAL SDR LTDA SISTEMA DE REPRESENTAÇÃO

CNPJ: 10.767.123/0001-06 DATA DE REGISTRO DESTE WEB SITE: 15.04.1999

Av. Caçapava 425 sala 03 Petrópolis Porto Alegre (RS) BRASIL cep: 90460-130

.

1999

SDR - Sistema de Representação Comercial para Representantes Comerciais

2018

Copyright © - SDR