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Sistema de Representação Comercial para Representantes Comerciais

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Como negociar melhor: 4 regras de ouro

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sala dos artigos de negociação

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Lhe agradaria tirar-lhe o máximo partido a suas negociações? Quer saber como desbloquear uma situação complicada? Lhe proponho 4 regras de ouro que lhe ajudarão a consegui-lo. Posso resumi-las assim: "preparação, paciência, flexibilidade, e convencimento". Negociar é uma tarefa difícil de enfrentar e ainda mais difícil de dominar (Artigo: Como regra geral, a paciência dá frutos).

Tome-se um tempo antes da negociação para compreender os interesses envolvidos da outra parte e sua postura em relação à sua. Tente ver as coisas desde sua perspectiva. Não negocie contra você mesmo. Mantenha-se em sua posição original o tempo suficiente como para descobrir o que é importante para a outra parte.

Não ceda até que tenha suficiente informação. Deixe que a o outro negociador faça a última oferta. Faça a proposta que lhe convenha e deixe que a outra parte dê seu ultimato. Não baixe sua oferta nem seja desnecessariamente agressivo: só precisa ser honesto, claro, transparente e firme a respeito do que esta disposto a aceitar (Artigo: negociadores EXPERIENTES NÃO PERDOAM).

Vamos vê-lo em detalhe: viver em sociedade é negociar. No trabalho, como na vida em sociedade, é uma negociação constante com os demais. Normalmente, a negociação é muito rápida e não requer demasiado esforço: Ambas partes cedem um pouco em suas pretensões e assim conseguem chegar a um acordo benéfico para todos. Trata-se de encontrar um equilíbrio, uma das partes cede um pouco mais num aspecto, mas encontra uma contrapartida no outro, ou inclusive se vê compensada numa negociação posterior. O esquema poderia ser o seguinte:

Que tal ir ao cinema?
Ótimo, mas prefiro que seja uma comédia.
Que te parece aquele filme que comentamos semana passada?
Perfeito. A mim me vem melhor a última sessão, pode ser?
Nos encontramos no cinema às 22.00 horas?
Muito bem, vou chegar una 15 minutos antes.
Não te atrases, nos encontramos lá...

Até aqui, tudo resulta bastante simples. As duas partes se conhecem, e compartilham gostos e objetivos. Chegaram a um acordo satisfatório logo. Negociar frente a frente nem sempre resulta tão fácil, muito menos no campo corporativo e profissional, onde o que está em jogo é nosso trabalho, negócios e nosso sustento. Há ocasiões em que não nos resta mais remédio que nos sentar numa mesa, frente a frente, para dirimir nossas diferenças. Por exemplo, para fechar um pedido, um contrato, fixar o alcance de um projeto, valores, os termos do contrato ou simplesmente para adotar um desenho ou uma estratégia de atuação. O ideal é que a negociação flua, que as duas partes exponham suas expectativas com clareza e cheguem a um acordo em seguida. Mas por si isso não sucede, é melhor ter um plano B: propomos 4 conselhos que podem resultar muito úteis:

Faça os deveres antes de sentar-se a negociar: prepare-se antes da reunião. Ponha-se na pele da outra parte, pense em quais são suas circunstâncias de partida, que é o que procura, que precisa, quais são seus interesses… Tente antecipar-se para saber quais serão suas propostas e reflita sobre quais seriam as respostas mais adequadas (Artigo: Não vá ao super com fome, não vai negociar sem ter estudado!).
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Paciência: mantenha sua posição inicial até que descubra que é o que quer a outra parte: convém ter um pouco de paciência para ir descobrindo, conforme avança a negociação, que é o que a outra parte procura. Não faz sentido que renuncie a suas posições iniciais até que não saiba com certeza que é o que a outra parte pede. Uma conversa é uma grande fonte de conhecimento que lhe permitirá aprender muitas coisas que antes não sabia. Preste atenção e obterá informação valiosa para tomar a decisão mais adequada (Artigo: SOBREVIVENDO A NEGOCIAÇÃO DE ÚLTIMA HORA).
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Flexibilidade: quando a situação se apresenta, mova as variáveis ou introduza um novo elemento: quando as negociações são a cara do cachorro bravo, quase sempre chegamos a um ponto em que nenhuma das duas partes está disposta a mover-se nem um milímetro. O congestionamento não conduz a nenhuma parte, e seguro que não pode passar todo o dia discutindo. Assim que, se a posição atingida não lhe convence, pode provar a reajustar as variáveis. Isto é, pode ceder em algum aspecto que não resulte crucial para você, e que lhe permita conseguir uma contrapartida interessante. Alguns exemplos:

Se o cliente não está disposto a pagar mais de X, pode aceitar esse preço, em troca de que reduza o alcance do trabalho contemplado (de 100 a 80 páginas, caso tenha encomendado um livro).

Ou se o cliente marca uma data de entrega como inamovível, pode aceitar em troca de aumentar a tarifa de forma substanciosa.

Também pode tentar o que alguns chamam "troca de moeda", que consiste em introduzir um elemento novo na negociação. Se vai comprar um carro, e chega um momento que o concessionário não está disposto a baixar mais o preço, pode introduzir um elemento novo na negociação. Por exemplo, o carro antigo.

Se o cliente não está disposto a pagar mais de X, você pode aceitar o preço a cambio de que garanta uma ampliação do projeto; ou pode introduzir um serviço de manutenção que dê margem para obter mais rendimentos.

Com um pouco de imaginação e criatividade, sempre pode encontrar alternativas. Isso sim, interesse-se em ir à negociação com as idéias já preparadas, porque improvisar sempre é mais complicado (artigo: TERMINOU DE NEGOCIAR...).

Feche o ACORDO só se está convicto: nem todas as negociações devem acabar num acordo e nem todos os acordos se conseguem de primeira. Expresse sua posição. É evidente que tudo dependerá muito das circunstâncias, da urgência que tenha por conseguir trabalho, por aceder a um cliente novo, etc. Mas se não o tem claro, quiçá é melhor que, de forma respeitosa, se o explique à outra parte: sinto-o, mas esta é minha última oferta; a partir daqui, não me resulta rentável fazê-lo. Nunca deixe fechada a porta. É possível que o cliente o pense e contate de novo você um pouco mais adiante. Há ocasiões nas que é melhor deixar que o cliente se marche. Não faz sentido comprometer-se com um projeto que sabe que não vá poder realizar, ou que vai supor um grande esforço e não vai proporcionar benefícios (artigo: COMO NEGOCIAR QUANDO SEU PREÇO FOR MAIS ALTO).

prof. anthony K. Tjan
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CEO, sócio executivo e fundador de Cue Ball, companhia inversão de risco e de crescimento inicial enfocada nos seguimentos de meios de informação e consumo. Como empreendedor, inversionista e assessor sênior, Tjan chegou a ser um reconhecido gerador de idéias e construtor de negócios. Mais recentemente, foi sócio sênior em The Parthenon Group, uma empresa líder em consultoria estratégica onde segue sendo vice-presidente do conselho. Também foi por longo tempo um assessor especial de Richard Harrington, o ex CEO de Thomson Reuters Corporation, a terceira maior empresa de serviços de informação do mundo. Harrington recentemente se uniu a Cue Ball como presidente do conselho e sócio geral.

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Outros excelente artigo traduzido e publicado pelo Jornal SDR, do prof. anthony K. Tjan:

Propostas de valor que funcionam

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