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Sistema de Representação Comercial para Representantes Comerciais

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Um preço errado pode matar um bom produto

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As empresas costumam realizar grandes esforços e investimentos em seus lançamentos. No entanto, tudo pode ir por água abaixo quando falha a estratégia de preços. A estratégia de preços pode determinar o sucesso ou fracasso de um lançamento, sem importar o quanto inovador possa ser o produto ou serviço. Não há maneira mais rápida e efetiva de sentenciar a sorte de um bom produto ou serviço do que eleger uma estratégia de preços incorreta. Que há que saber para estabelecer o preço?; Que há que ter em conta? (artigo: produtos de margem, estrutura ou imagem, que vender?).

Vencer a tentação de pôr preços introdutórios baixos para ganhar mercado: a primeira impressão é a que conta e as empresas deveriam recordar este velho slogan. Os preços baixos, uma vez assimilados pelos clientes, definem um posicionamento difícil de reverter. Os clientes que se acostumam a pagar um determinado nível de preços, não serão facilmente convencidos de pagar um preço maior, quando a empresa queira recuperar o terreno perdido (artigo: Gerentes incomunicados, uma causa freqüente de fracasso comercial).

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A tentação de ver um rápido crescimento nas vendas, costuma colocar em apuros alguns apressados: em ocasiões se implementam fortes descontos ou ofertas iniciais, que ao prolongar-se, estabelecem um preço de referência no mercado. Isto não significa que nunca deve recorrer-se a este tipo estratégias de venda para novos produtos ou lançamentos. No entanto, deveriam ser limitadas, com uma data clara de início e fim, e sempre comunicando detalhadamente qual é o preço de venda "real".

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Outro detalhe importante é evitar a inconsistência de preços entre clientes do mesmo segmento: um sinal de alarme se acende quando um cliente fica com a impressão de que não obteve o melhor preço vigente. Isto pode dever-se ao costume da empresa de negociar preços com cada cliente e para cada transação. Costuma ocorrer ante grandes descontos, que conquanto estimulam a quem ainda não compraram, podem gerar irritação em quem já pagaram o preço "real". Nem falar do caso em que se aplicam preços menores a novos clientes, melhorando as condições que inclusive se aplicam aos clientes mais antigos e fiéis. Os clientes não devem sentir-se manipulados pela estratégia de preços da empresa. Uma condição essencial é que o comprador sempre deve perceber que foi tratado de uma maneira justa e equitativa (artigo: Quando os embarques atrasam, as entregas falham).
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Alinhar os preços com o valor para o cliente: "se meu produto dura duas vezes mais do que o da concorrência, seu preço deve ser o dobro". Este raciocínio, aparentemente lógico, encerra possíveis erros em matéria de definição de preços. Suponhamos que um novo medicamento permite recuperar-se de uma gripe, em média, na metade do tempo que os medicamentos disponíveis até o momento. Deveria o novo produto valer o dobro? Isto poderia ser assim, só se simplesmente duplicando a quantidade dos medicamentos anteriores conseguíssemos o mesmo efeito que com o novo medicamento. De outro modo, a pergunta seria: Qual é o valor de recuperar-se na metade do tempo habitual? Provavelmente para parte dos potenciais clientes isto tenha um valor muito superior a multiplicar por dois o preço anterior. No entanto a limitada lógica inicial não permite que o preço considere estas situações.
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Dar importância à comunicação ao mercado: as empresas usualmente defendem a capa e espada as características únicas e a qualidade de seu produto, tentando desta maneira justificar seus preços. No entanto, em ocasiões, os benefícios dos produtos não resultam tão óbvios para os clientes. Em tal caso, o preço estabelecido pode ser o adequado, mas não há suficiente quantidade de clientes dispostos a pagá-lo. A razão pode ser que os benefícios nos se compreendem claramente, devido a falhas na comunicação.Muitos anos depois de conseguir uma ampla aceitação em Estados Unidos, o forno microondas começou a ser um eletrodoméstico de uso habitual em Argentina. Um dos motivos da escassa penetração inicial foi justamente o fato que poucos clientes conheciam os benefícios de utilizar este produto, e portanto não justificavam o preço a pagar. Não deixar para último momento a definição do preço (artigo: Baixa Temporada: Algumas pautas para gerir negócios estacionais).

Uma vez realizados os investimentos e com um relatório detalhado dos custos do novo produto ou serviço, a pressão aumenta, e então se reduz a margem de ação para os preços. Agora o preço tem o ônus de recuperar os recursos utilizados e contribuir rentabilidade à empresa. Mas bem, por que não começar a pensar nos preços antes de iniciar o desenvolvimento e os investimentos? Isto evitaria uma pressão desnecessária, por recuperar certos custos que podem não representam um valor adicional para os clientes. Por exemplo, pensemos numa padaria que decide lançar um Panetone para Natal. A primeira ação não deveria ser detalhar os custos: ingredientes, mão de obra, packaging, publicidade, entre outros.

O primeiro passo é definir o preço objetivo. Suponhamos que R$:19,90 é um valor de grande atrativo para os clientes habituais desta padaria. Então o desenvolvimento deveria considerar desde o começo esta informação, e alinhar todos os custos e investimentos, com a condição que totalizados, permitam obter um resultado satisfatório ao preço de venda já definido. Os preços definem custos, e não ao inverso (artigo: Cuide os sinais que dão os preços).

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PROF. Ariel Baños
Fundador de fijaciondeprecios
BIBLIOTECA EXCLUSIVA DO PROFESSOR

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formado em Economia e Máster em Administração de Empresas (IDEA). Presidente e fundador de fijaciondeprecios.com, a primeira organização no mundo hispano especializada em fixação de preços. Membro da Professional Pricing Society de EUA, onde realizou diversas publicações profissionais. Professor da Escola de Negócios de IDÉIA Buenos Aires, a cargo dos programas executivos sobre Pricing. Durante sua carreira profissional ocupou diversos cargos gerenciais numa empresa multinacional do setor automotriz, onde estava a cargo das políticas de pricing para América Latina.

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Outros excelentes artigos traduzidos e Publicados pelo jornal sdr DO PROF. Ariel Baños:

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