5 fracassos nas logomarcas
de grandes marcas
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Até as empresas mais
conhecidas cometem erros em seu branding. E as gigantes não são a
exceção. Todos os empresários cometem erros na construção de suas
marcas. Alguns são tão graves como os nomes iniciais de suas
companhias; por exemplo, originalmente Google se chamou Back Rub,
Pepsi-Fila se deu a conhecer como Brad’s Drink e IBM iniciou como
Computing Tabulating Recording Corporation, só por mencionar alguns.
Os logotipos das marcas e
empresas são igualmente complexos e importantes, tanto quanto os mesmos
nomes. A logo é a imagem gráfica da marca, portanto constitui a parte
mais poderosa e identificável da mesma. Se este foi desenhado de maneira
correta, deve refletir e comunicar instantaneamente a personalidade da
companhia. Também é uma forma de conectar-se diretamente com os
consumidores, inclusive desde seu nascimento. No entanto, nem todos
acertam na criação de suas logos de primeira (muitos não o fazem nem na
segunda ou terceira prova). Apresentamos-lhe o caso de cinco marcas
ícones do século XXI, que desenharam um logo que não funcionou e que
logo decidiram mudá-lo para fortalecer seu marketing e poder comercial:
Nokia:
esta
empresa foi fundada inicialmente em 1865 como uma
fábrica de polpa de madeira para a produção de papel no
sul de Finlândia. Em 1868, abriu uma segunda fábrica no
rio Nokianvirta, de onde toma seu nome a empresa. Depois
de muitos anos, a fábrica se fusionou com outra empresa
finlandesa de borracha, com a que mais tarde comprou uma
empresa de cabos para redes telegráficas e telefônicas.
Pouco a pouco, Nokia foi evoluindo até converter-se numa
das companhias de telecomunicações mais importantes do
mundo. Dado que a companhia tinha uma origem fluvial,
porque estavam no rio Nokianvirta, não é de
surpreender-se que em 1996 os executivos elegessem a
imagem de um peixe para decorar seu logo. No entanto,
pessoas pertencentes a Nokia que tinham uma mentalidade
mais aberta e comercial decidiram substituir o logotipo
da cabeça de peixe por uma opção bem mais própria para
uma empresa global de tecnologia
(Artigo:
PRODUZINDO O QUE OS CLIENTES
DESEJAM - CASO ECOSPORT). |
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The GAP:
a
conhecida empresa de vestimenta criada na década dos
90’s, entendeu que era bom para os negócios mudar o logo
que atualmente é considerado como um dos maiores ícones
da moda estadunidense. Em 2010, esta empresa cometeu um
grave erro ao querer substituir a imagem de seu famoso
logo. De acordo aos comunicados que circulavam nessa
época, o diretor da companhia, Louise Callagy, afirmou
que o novo logotipo demonstrava a transição de The Gap
"de uma loja clássica a um desenho moderno, sexy e cool".
Claramente, ter mudado o conhecido logo foi um risco
para a empresa… e um fracasso de marketing. The Gap
entendeu esta lição da forma "mais rude", devido a que
recebeu comentários hostis por parte dos consumidores e
uma brutal diminuição em suas vendas, pelo que teve que
retornar ao logo antigo a só uma semana de ter lançado o
novo
(Artigo:
Marcas que vendem status). |
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Starbuck:
o logotipo
atual desta famosa rede de cafeterias é de cor verde
como o é a tendência "eco amigável" que promove a mesma
companhia. Mas Starbucks nem sempre foi uma marca
"verde". No começo, o logotipo original era uma
ilustração em tons cafés de estilo amadeirado que
mostrava a uma medusa em topless, procedente da
mitologia grega. Enquanto esta imagem funcionava na
década dos 70 no noroeste estadunidense, um ícone
semi-desnudo provavelmente não ia conseguir bons
resultados no resto de Estados Unidos, de uma
mentalidade mais conservadora. Por isso, nos últimos
anos o logotipo verde, branco e negro se modernizou e o
peito da sereia foi coberto. Esta versão se utilizou
desde 1992 e é bem mais moderna. Não obstante, esta
segue tendo mudanças e atualmente (a partir de 2011)
mostra-se um close-up deste personagem
(Artigo:
Um visionário e uma viagem a
Itália - assim nasceu Starbucks). |
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Google:
em pouco
mais de uma década, Google passou de ser uma empresa
dedicada especificamente à busca Web a uma marca global
de maior valor que grandes multinacionais como Disney,
McDonald’s e Coca-cola. Ainda que atualmente é difícil
imaginá-lo, no final da década de 1990 Yahoo! era o
grande jogador neste espaço. A companhia que hoje avança
com grande dificuldade, tinha nesses anos uma posição
tão dominante que podia permitir-se o luxo de deixar o
algoritmo de Google como uma espécie de backup
(respaldo) para o motor de busca, não entrega-se
resultados imediatos aos usuários. Por isso, não é de
surpreender-se que a versão original do logotipo de
Google fosse quase uma cópia do de Yahoo!. Para
entendê-lo, basta ver o símbolo de exclamação que
ostentava... A logo atual foi desenhada por Kedar Ruth e
se baseia na tipografia Catull, a qual é mais estilizada
e delgada do que a usada inicialmente
(Artigo:
a
estratégia de Google: 70 / 20 / 10). |
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APPLE:
o logo
original deste gigante tecnológico foi desenhado pelo
co-fundador da companhia, Ronald Wayne. A imagem em
branca e preta e representava a Isaac Newton sentado
sob uma macieira antes de criar a Lei da Gravitação
Universal, era aborrecedora e pouco atraente. De fato,
este gráfico não só obteve pouca aceitação desde seu
começo, senão também uma vida muito curta. Tão só um ano
depois da fundação da companhia em 1976, Steve Jobs
pediu um redesenho do logo devido a que pensava que este
era demasiado intelectual e complexo para estampar-se
nos computadores. Atualmente o logo desta inovadora
empresa é uma maçã mordida em tons prateados e cinzas
brilhantes. O original desta versão, desenvolvido por
Rob Janoff, foi arcoíris. Num negócio, nem todos seus
membros viajam sempre na mesma direção. E esta tendência
também aplica no referente às ações de marketing e, em
particular, ao desenho do logotipo
(Artigo:
A estratégia de Preços DA APPLE:
um GOLPE a seus clientes?). |
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ARTIGO
RECOMENDADO:
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As 13 características de identidade das
marcas humanas
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