Boca
EM boca e marca definem compra
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O
consumidor tem, hoje, mais de eleitor do que de comprador. Ele elege o
produto. E elege de acordo com um padrão de comportamento moldado a
partir do maior acesso a informação, da organização da sociedade, de
uma legislação que protege seus direitos.
Ele
é hoje um "consumidor-cidadão".
A impressão, que já vinha sendo trabalhada pelo publicitário e
marqueteiro político Nelson
Biondi, foi comprovada numa ampla pesquisa
feita pelo instituto Ipsus Opinion por encomenda da SNBB/novagência,
que Biondi
abriu junto com a publicitária Silvana Tinelli e o
administrador João Roberto Vieira da
Costa.
.
A pesquisa mostra que os elementos que influenciam a compra são,
hoje, muito mais complexos. Das 588 pessoas entrevistas no Rio e em São
Paulo, na última quinzena de março 2003, 56%
disseram se informar sobre um produto ou serviço por meio de propaganda
na mídia.
Mas
53%
declararam que referências de parentes e amigos que tenham usado o
produto ou o serviço são importantes para a sua decisão. É o chamado
"boca
a boca". "O comercial dá prestígio, torna a marca conhecida, mostra a
existência do produto. Mas, para fidelizar o cliente é preciso
mais", diz Biondi.
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