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tendência: não as logomarcas
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Faz só uns dias nasceu uma nova revista de moda em Europa, Hekmag da alemanha, até aqui tudo normal. O inovador desta nova revista é que não leva anúncios. A nova publicação isenta de publicidade é composta de 200 páginas em alemão e inglês e vendida por 6,50 euros.
Seu idealizador é André Aimaq um dos donos da agência publicitária Rapp & Stolle e pretende que seu lançamento se converta na principal concorrência para o Vanity Fair, que será lançada em alemão.
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A frase do primeiro número é "tudo é..." e continua na parte de atrás dizendo "tudo é...para a vista e depois para pensar", com esta frase querem resumir a filosofia da revista, na qual o visual domina ao intelectual.
Dirige-se a essa geração que cresceu sob o microscópio do marketing e que está conscientizada mais pelo social do que pelo político. Um público que se encontra na faixa de idade dos 20 aos 50 anos. A tendência do "não logo" continua se nos introduzimos numa web canadense que luta contra o terror dos logos na qual se podem comprar sapatos sem marca com um ponto vermelho que pretende significar o pontapé que dão às grandes marcas.
Em realidade não deixa de ser uma marca que se declara antimarca, mas por isso não deixa de ser um marca. Este tipo de publicações se declara contra o marketing brutal e do gotejo de grandes nomes e por isso o princípio do novo marketing comercial é combinar dialeticamente a fabricação em série e respeitar o princípio da individualidade.