Salas de artigos dos Professores
e Universidades
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O filme "O retorno da Pantera
Rosa" nos oferece uma boa lição. Peter Sellers, representando seu imortal
personagem, o Inspetor Clouseau, mira ao porteiro de um hotel que segura um
cachorro e lhe pergunta, seu cachorro morde?" O porteiro responde "Não".
Clouseau se acerca para acariciar ao cachorro, e o cachorro, imediatamente,
morde-lhe a mão. "Entendi que você me tinha dito que o cachorro não morde!",
diz-lhe Clouseau ao porteiro do hotel. O porteiro, imperturbável,
responde-lhe: "Exato, mas este aqui, não é meu cachorro". • Como podemos
saber se estamos fazendo as melhores perguntas possíveis, ou ao menos as
perguntas corretas? • Como sabemos se nossos clientes potenciais estão
respondendo às perguntas que nós pensamos que estamos fazendo? A cena de "O
regresso da Pantera Rosa" ilustra em forma humorística (mas também dolorosa)
o que pode acontecer se atuamos sobre a base de incongruências entre as
perguntas e as respostas percebidas. Ao fazer as perguntas corretas, os
vendedores aprendem a descobrir quais são os problemas reais de seus
clientes em perspectiva, descobrindo no caminho novas oportunidades para
fechar una venda
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Prof.
Alejandro Wald |
BIBLIOTECA EXCLUSIVA DO PROFESSOR
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Um vinho de mil reais na loja
especializada é melhor do que uma garrafa comprada no super em oferta? Sim,
o preço pode exercer efeitos surpreendentes na percepção de valor dos
clientes. Os aportes da neuro economia ajudam a compreender melhor este
fenômeno: "caro, mas o melhor", sustentava um famoso slogan da empresa
Grundig nos anos 80, ou "o barato sai caro", reza um conhecido provérbio
popular. Estas frases tiveram, e ainda têm, uma grande influência na conduta
de compra de muitas pessoas. De alguma maneira, refletem o forte vínculo que
sempre teve o preço com o valor percebido dos produtos ou serviços.
Comerciantes e experientes em marketing por igual, confiaram por anos neste
tipo de argumentos para apoiar suas estratégias, particularmente ao momento
de competir com produtos ou serviços de menor preço. A avalanche de produtos
provenientes de China foi um dos alvos preferidos deste tipo de frases, com
o objetivo de convencer aos clientes de que nem sempre resulta bom negócio
pagar menos. A Nobreza obriga, também costuma escutar-se a quem defendem a
posição contrária, e utilizam o argumento: "leve-o igual, a única diferença
é a marca". Mas, em definitiva, este último argumento é uma resposta à muito
tempo arraigada na percepção de que um preço mais alto indica maior
qualidade…
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Prof.
Ariel Baños |
BIBLIOTECA EXCLUSIVA DO PROFESSOR
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Profissionais em vendas dedicam infinidade de tempo para aprender a passar pela porta (literal e figurativamente) de seus clientes. Essa é a barreira mais difícil e complexa em representação e vendas, mas uma vez superada, se consegue o mais valioso para a marca que representam e estes profissionais passam assim a dar cátedras de suas próprias experiências e respaldam com exemplos o que ensinam para suas equipes de vendas. Mas nada deste aprendizado será útil para as equipes de vendas, se os profissionais que as integrem não puderem tocar, ver, se relacionar de forma direta com os compradores dos clientes, que são em essência as pessoas que tomam as decisões sobre compra de produtos e serviços e os que entregam as ordens de compras ou assinam os pedidos.
Por isso é bom ficar sabendo que em "todos os negócios", sempre há alguém que bate e alguém que abre a porta, e para que isso aconteça, tem que ser persistente e não se dar por vencido nunca...
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Prof. Barry
Farber |
BIBLIOTECA EXCLUSIVA DO PROFESSOR
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Ser vendedor pode resultar
uma profissão muito interessante e gratificante. Ademais, não é
necessário converter-se num pioneiro ou inventar novos métodos. Quando
se trata de vender, tudo está dito. O importante é aprender da
experiência e a técnica que funcionou para os melhores e poder adaptá-la
a nosso contexto e circunstâncias. Esta técnica é a mesma
independentemente de qual seja nosso produto ou serviço. Todo mundo tem
uma imagem de si mesmo, isto é, um conjunto de crenças sobre si mesmo e
o mundo. A imagem está formada por três partes: O ideal de si mesmo: a
pessoa que se quer ser se tudo saísse bem; A imagem de si mesmo: como se
vê a si mesmo atualmente; Auto estima: o alinhamento entre o ideal de si
mesmo e a imagem de si mesmo. O segredo para ter sucesso nas vendas está
em fazer tudo o possível por aumentar a auto-estima: quanto mais alta
seja esta, mais exitosos seremos como vendedores. Para aumentar a
auto-estima: veja-se sempre como um trabalhador independente: o
presidente de sua própria companhia que eventualmente foi subcontratado
por outra pessoa. Isto significa aceitar toda a responsabilidade de seus
atos.
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Prof. Brian
Tracy |
biblioteca exclusiva do professor
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Não podemos mais do que admirar a infinita flexibilidade e tenacidade dos comerciais de cara à rejeição constante, e sua certeza de que ao final, as coisas darão resultado. Ao mesmo tempo,
sentimo-nos repelidos pelo que seus trabalhos podem fazer. Que tipo de pessoa se dedica às vendas e como os comerciais enfrentam seu trabalho?
As pessoas que trabalham na área comercial tem seu próprio arquétipo. São Perdedores Felizes que na realidade desfrutam a rejeição e procuram trabalhos que lhes ofereçam oportunidades de ser recusados. Isto, por suposto, tem envolvimentos sobre a forma em que deveriam ser geridos e motivados. As pesquisas
mostram que o principal motivador nas vendas não é o dinheiro; é a emoção da caça.
e agrega graciosamente: Convoque grandes reuniões em sua empresa para oferecer aos comerciais a medalha de ouro à rejeição, e explica o
porque: Fulano vendeu 500 mil computadores o mês passado, mas o recusaram 50 milhões de vezes! Pode soar absurdo, mas esta é a maneira de acender o fogo de sua força de vendas (sala), particularmente em EUA onde sobrepor-se às probabilidades é altamente apreciado.
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Prof. Clotaire Rapaille |
biblioteca exclusiva do professor
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A formiguinha entrou no
mercado do elefante... E morreu esmagada!! Que possibilidades tem uma
formiga de derrotar a um elefante? Quase nulas. No entanto, o mesmo
diziam de Davi contra Golias... Naquele tórrido verão de 1776, os EUA
estiveram a ponto de perder sua guerra de independência. O general
George Washington tinha muita fé quando decidiu defender Nova York
contra um iminente ataque das tropas de Sua Majestade. Podiam uns poucos
rebeldes, sem barcos de guerra, repelir à poderosa armada britânica?
Tinham tudo a perder. E perderam... Apple, uma empresa hoje admirada por
todos, também teve seu escorregão há uns anos quando tentou conquistar o
mercado de hardware e software de computadores pessoais contra IBM e
Microsoft, os líderes até então. A empresa de Steve Jobs, esmagada pelos
gigantes, só se recuperou definitivamente da pisoteada, com o fantástico
sucesso do iPod... Que nos ensinam estes célebres casos de formigas
esmagadas por elefantes?
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CBS -
Colúmbia Business School |
Biblioteca exclusiva da
CBS - Colúmbia Business School
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Saque partido dos sinais que envia o comprador... Há gestos e movimentos do cliente, como o de tocar-se o cabelo, coçar-se o nariz, bocejar, cruzar os braços,
iludir uma resposta, que delatam quando realizados em determinadas situações e momentos, mensagens das quais um comercial atento pode aproveitar-se para melhorar suas posições no processo de venda e negociação. O primeiro que devemos fazer é contextualizar o que queremos dizer com CNV - comunicação não verbal. Estamo-nos referindo ao conjunto de mensagens analógicas que junto com os digitais (verbais em sua maior parte, mas não só) compõem nossa comunicação. Distinguimos entre comunicação analógica e digital e não entre verbal e gestual porque também no mundo dos gestos nos encontramos com mensagem digitais: convencionalismos que aceitamos de forma universal com suas próprias regras gramaticais. Dessa forma fazer o gesto de assentir com a cabeça ante uma pergunta não é um objeto de estudo próprio da CNV, já que todos aceitamos, de forma universal, que significa a palavra "sim". Em cambio o ato de tocar-nos o cabelo ante uma pergunta comprometedora não tem um significado tão concreto, universal e objetivamente aceitado e assumido por todos....
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Prof. DAVID CUADRADO i SALIDO |
biblioteca exclusiva do professor
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As empresas costumam aplicar soluções de mercados de consumidores a
mercados de empresas sem dar-se conta de que tais estratégias só
dificultam a aquisição ou retenção de clientes rentáveis. A diferença
dos consumidores, os clientes de empresas inevitavelmente precisam
produtos, quantidades e preços personalizados. Uma companhia num mercado
de empresas deve gerir aos clientes individualmente, mostrando como seus
produtos ou serviços ajudam a resolver os problemas do comprador. E deve
aprender a colher os enormes benefícios da lealdade, mediante o
desenvolvimento de relações individuais com os clientes. Para conseguir
estes fins, os especialistas em marketing da empresa devem ter
consciência dos diferentes tipos de benefícios que a companhia oferece e
mostrar seu valor aos executivos apropriados na companhia do cliente....
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Prof.
DÁS NARAYANDAS
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biblioteca exclusiva do professor
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O
quê sua empresa faz
realmente?: se pedisse a toda pessoa que trabalha para sua empresa que
me contasse algo sobre ela, quantas respostas diferentes crê que
receberia? Apostaria o que fosse que receberia tantas respostas, como
funcionários tem em sua empresa... E isso é algo que não deveria
acontecer, já que seus funcionários são também seus melhores relações
públicas. Que são as relações públicas e por que são absolutamente
necessárias no sistema econômico atual?: seus funcionários estão na rua,
conhecendo a clientes potenciais, fornecedores e pessoas que podem
exercer algum efeito sobre sua empresa, tanto para o bem como para o mal
dela. Por que não proporcionar a seu pessoal a informação que precisa
para causar uma boa impressão? A nenhuma empresa lhe sobram amigos, e
seu pessoal é o melhor aliado para ajudar-lhe a fazê-los. Não quero
dizer com isto que deva converter a seus funcionários em vendedores,
ainda que suponho que de forma sutil é exatamente o que estou dizendo...
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Entrepreneur Magazine
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Biblioteca exclusiva da
Entrepreneur Magazine
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Quer ser estrategista de negócios? estude demografia! Nas escolas de
negócios nos oferecem cursos de marketing, finanças e operações. No
entanto, passam por alto um fator essencial para o pensamento
estratégico de longo prazo: a demografia! Quais são os negócios do
futuro? Aonde investir? Estas são perguntas que não podem faltar nas
salas de reuniões corporativas. Ano após ano, a empresas investem
milhões em estudos de mercado para responder a estas perguntas. No
entanto, muitos passam por alto uma matéria elementar que costuma
aprender-se na escola secundária: demografia! Em última instância, são
os fatores demográficos os que configuram os mercados: seja pela
localização geográfica dos consumidores, suas características étnicas ou
etárias. Neste sentido, como se explica que a educação em negócios não
inclua cursos de demografia? Quão preparados saem os estrategistas do
futuro sem, ao menos, noções básicas sobre as tendências demográficas?
Que diz o demógrafo sobre a estrutura de idades?:
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Fast Company Magazine
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Biblioteca exclusiva da
Fast Company Magazine
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A lealdade é uma relação,
enquanto a compra é um comportamento. A lealdade dos clientes, dos
funcionários e dos investidores, é o coração de uma empresa. É o
verdadeiro combustível que alimenta o permanente ciclo do crescimento.
Tomado em seu nível mais básico, um negócio é uma equação simples. Em
troca do produto ou serviço que o empresário ofereça, o cliente paga um
preço. Ambos ganham. Ou deveriam ganhar. Porque o mundo empresarial de
hoje está cheio de perdedores e ai, as empresas terminam despedindo
funcionários, os comerciantes e fornecedores reduzem custos até o máximo
possível. A busca da lealdade do cliente é uma estratégia ganhadora: as
empresas que melhores resultados obtêm são aquelas que se concentram em
encontrar e conservar bons clientes, junto a funcionários produtivos e
investidores dispostos a prestar seu apoio. O cliente fiel contribui
mais do que o cliente novo: para manejar aos clientes como ativos há que
conseguir quantificar e predizer a duração e o ciclo de fluxo de fundos
do cliente. Sempre há que ter em conta que na maioria das empresas os
benefícios que se obtêm de cada cliente vão crescendo enquanto este
permanece na empresa...
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Prof. Frederick Reichheld
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Biblioteca exclusiva do
Prof. Frederick Reichheld
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Está enfrentando uma diminuição nos pedidos dos clientes?, Taxas de
renovações mais lentas?, Cancelamentos?, Solicitações por descontos cada
vez maiores?... Que perguntas mais tontas! Sem dúvida que a maioria de nós
está experimentando estes sintomas da recessão. E o mais provável é que
tenham cortado investimentos e cortado alguns orçamentos e diminuído
empregos mais do que quisessem. E agora que? Quando não é possível (e
não deveria) seguir reduzindo, você pode tirar proveito à criatividade
dos profissionais de vendas de sua equipe. Sem lugar a dúvidas, neste
momento seus vendedores são seu ativo mais importante, e para valer o
são, não é só um slogan. Numa recessão, todos deveriam estar envolvidos
no marketing. Os vendedores motivados contribuem ao pensamento criativo
que pode ajudar a reter aos atuais clientes e identificar aos novos.
Tenho aqui cinco sugestões: aumente o contato e a comunicação com os
clientes: a turbulência financeira às vezes leva aos líderes a
preocupar-se em excesso de comprazer aos analistas de investimentos,
enquanto parecessem dar-lhes pouca importância aos clientes. Mas não
basta só isso.
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HBS- Harvard Business Review
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Biblioteca exclusiva da Harvard Business Review
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Não importa o que estejam negociando. O importante é escutar mais, falar menos, reconhecer ao outro e expressar nossos pontos de vista sem provocar: esta é a natureza essencial da negociação. Por isso, além de escutar atenciosamente, há que fazer exatamente o que não se espera que façamos. Saber como e em que momento passar ao outro bando é fundamental se o que se procura é uma mudança de opinião. Ao igual que um maestro de xadrez, o negociador de sucesso, precisa conhecer toda a estratégia possível: desde a abertura do jogo até o mate. Recém então pode entrar com confiança na negociação e estar seguro de que está preparado para qualquer eventualidade que possa ocorrer. Ao mesmo tempo trata de conseguir um resultado que dê a cada um o que pretende, e tenta uma solução que não seja meramente aceitável, senão mutuamente satisfatória. O bom negociador tem que saber comunicar-se, não muito, só o necessário. Nunca estereotipar à
gente...
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Prof. Herb Cohen |
biblioteca exclusiva do professor
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Vivemos num meio constantemente mutante no que os clientes serão sempre
mais exigentes e preparados; a concorrência, mais dura e melhor
preparada; os mercados, mais globalizados; os produtos e os serviços,
mais difíceis de diferenciar; as novas tecnologias de informática e
comunicação seguirão implacáveis, obrigando às empresas a modernizar-se
sempre mais para poder sobreviver e os vendedores serão sempre mais
caros e mais difíceis de encontrar e de dirigir. Nunca como hoje, em
plena época de internet, está-se produzindo uma enorme dificuldade para
encontrar pessoas válidas, informatizadas, independentes e com um mínimo
de preparação para desenvolver o cargo de vendas com sucesso e com
valores e objetivos pessoais que coincidam com os da própria
organização. Os próprios mercados estão se endurecendo provocando uma
profunda evolução no conceito de marketing passando de uma estratégia de
conquista a uma estratégia de retenção e a nova economia que nos toca
viver está produzindo profundas mudanças nas regras de produtividade,
crescimento e rentabilidade que nos guiaram durante muitos anos
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IESE Busines School
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Biblioteca exclusiva da
IESE Business School
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O escritor inglês William Somerset Maugham, alguma vez disse: a pessoa
pede críticas, mas só espera elogios... Criticar sem ofender é uma das
artes mais difíceis do mundo. Por isso, são muito poucos que a praticam.
Os eleitos que o conseguem, são uns verdadeiros mestres da motivação:
este relatório é um desastre, bramou o gerente, Vá escrevê-lo de novo! O
funcionário ficou apavorado no escritório. A secretária do chefe, que
tinha presenciado a cena, disse-lhe: não foi um pouco duro?... Com ares
magnânimos, o gerente repôs: foi só uma crítica construtiva... Alguns
chefes são péssimos na hora de criticar a seus subordinados. Outros, nem
sequer o fazem e se escudam depois em frases como: não quero que se
desmotive ou tem seus erros mas é um bom trabalhador. Habilidade para a
crítica construtiva?: "zero". Mas os chefes que não se atrevem a
criticar, têm um ponto a seu favor. Nada mais destrutivo para a
auto-estima (e, em última instância, o rendimento) de um funcionário,
que uma reprovação de seu chefe. Uma crítica mal formulada é veneno para
a motivação. Segundo o estudo de INSEAD, existem dois tipos de críticas:
as mensagens funcionais motivam e melhoram a performance. As mensagens
desfuncionais paralisam e reduzem o rendimento.
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Insead Busines School
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Biblioteca exclusiva da
INSEAD Business School
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Nem todas as vendas são bons negócios: cerca de 35% de todas as vendas
são vendas péssimas. Numa forma ou outra, deixam ao cliente decepcionado ou o
vendedor com excesso de custos e menores voltas do que os planejados ou
esperados. Com freqüência os comerciais estão tão preocupados por
conseguir fechar a cota que terminam fazendo negócios que não são nada
bons para eles, suas representadas ou para os clientes. Afastar-se de
uma situação que não seja proveitosa para ninguém é o que terá que
fazer. O sucesso espetacular não está sempre precedido por uma
apresentação espetacular: A venda tradicional parte do paradigma que se
o comercial é bastante vivaz e recita todo o discurso correto de vendas,
ele ou ela terá sucesso. Nada está mais longe da verdade...
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Prof.
Jeff Thull |
biblioteca exclusiva do professor
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Um cliente pode até não gostar do lugar, mas poderá amar o atendimento.
E se bom atendimento representa maiores vendas, porque não focar no
atendimento como estratégia comercial, tanto para aumentar as vendas
como para reter os atuais clientes? Todas as empresas querem alcançar o
umbral da venda positiva e depois que o conseguem, querem aumentá-la
para começar a ter lucro. Mas no mercado hoje em dia, devido à crescente
e feroz concorrência, isto está cada vez mais difícil. Vender é fácil no
começo, porque em uma carteira comercial pode-se vender uma, duas, quem
sabe mais vezes, mas repeti-las no mesmo cliente, aí são outros
quinhentos. E toda a dificuldade nasce na empresa que comercializa o
produto. O que muitos dos diretivos de empresas não entendem é que
dentro de seu arsenal estratégico há uma arma bem mais poderosa do que
qualquer sofisticada técnica de marketing ou nova tecnologia: "o
atendimento ao cliente"...
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Prof. John Tschohl |
Biblioteca exclusiva do Prof. John Tschohl
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A habilidade de negociar bem é essencial para sua sobrevivência no disputado mundo de negócios de hoje. Com a globalização, downsizing, reengenharia e outras tendências, todos os recursos são muito disputados e vence quem negociar melhor. O processo de negociação pode ser angustiante para quem não conhece as técnicas, mas é extremamente envolvente e apaixonante para os negociadores bem preparados. Para você, profissional atarefada/o, aqui vão 10 dicas práticas de negociação: -
TENTE NEGOCIAR
TUDO. Negociadores de sucesso conhecem bem uma coisa,
tudo pode ser negociado! Isto quer dizer que você não deve aceitar nada que seja imposto, deve questionar. A um nível prático, isto significa tentar negociar o valor de uma multa, a diária de um hotel, o preço de uma passagem aérea. Você não pode negociar se não estiver disposto a questionar a veracidade e a firmeza dos pontos de vista de seus oponentes.
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Prof.
Marcio
Miranda |
BIBLIOTECA
EXCLUSIVA DO PROFESSOR
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Há uns cem anos se escreveu a fórmula mnemotécnica AIDA: (Atenção . Interesse . Desejo . Ação). para recordar estes passos e dado que a natureza humana não sofreu alterações, segue sendo válido e útil repassarmos eles novamente... Para comprar algo passamos através dos mesmos 4 estados de ânimo ou atitudes mentais com relação à oferta. É de lógica elementar saber que para chegar à Ação de comprar algo é necessário desejar o produto ou serviço. Não se deseja algo que antes não observamos com interesse, como também não é possível interessar-se por algo se antes não capta nossa atenção. A
atenção é a polarização de nossos sentidos sobre um ponto, a aplicação da mente a um objeto, e também é acordar a curiosidade. Ante os milhares de estímulos que nos oferece a vida cotidiana reagimos orientando-nos frente aos que se relacionam com nossa atividade e desestimamos os
demais...
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Prof. MAXIMO KINAST |
biblioteca exclusiva do professor
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A quem deve fidelidade o vendedor, ao cliente ou a empresa?: você
imagina ao profissional de vendas dizendo para o cliente: não compre
este produto, o da concorrência é melhor! Para muitos, é inconcebível,
uma afronta, até muitos poderiam invocar a terrível palavra: traição. No
entanto, o profissional em vendas está aplicando uma nova estratégia de
marketing baseada nos vínculos de confiança com os clientes. Compre,
compre, compre, nos bombardeiam as tradicionais campanhas publicitárias.
Os produtos da concorrência são caros e ruins! Compre de nós! Enquanto
outros gritam: está cientificamente comprovado que nosso sabão em pó
para lavar a roupa é o melhor do mundo... e o pobre e desorientado
cliente se pergunta: em quem acreditar? Neste mundo de mega campanhas
publicitárias e de habituais calúnias contra a concorrência, o artigo: o
Trust Based Marketing (marketing baseado na confiança), propõe um
enfoque diferente. O objetivo: construir uma relação duradoura de
confiança com os clientes. A confiança de um cliente se ganha do mesmo
modo em que se ganha a confiança um amigo: com sinceridade.
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MIT - Sloan
School of Management |
Biblioteca exclusiva da
MIT - Sloan School of Management
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A teoria da decisão
racional é a base dos modelos de formulação estratégica. No entanto,
muitas decisões cruciais se tomam num contexto lotado de sesgos
cognitivos, estúpidos orgulhos, lutas de poder e medo ao desconhecido...
A maioria dos executivos de corporações são pessoas inteligentes que se
formaram em prestigiosas escolas de negócios e estudaram as teorias
estratégicas de Henry Mintzberg e Michael Porter. E, no entanto, muitos
cometem grosseiros erros estratégicos, baseados em decisões que não
resistem a menor análise racional. Talvez, a explicação dos erros radica
em que não somos tão racionais como o supõe a teoria neoclássica. Assim,
um artigo da consultoria McKinsey Quarterly, desde uma perspectiva
comportamental, oferece uma série de causas comuns de erros
estratégicos...
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McKinsey
Quarterly |
Biblioteca exclusiva da
McKinsey Quarterly
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Muita gente crê que a tarefa de um comercial é explicar as características e uso de um produto ou serviço. Uma pessoa de vendas não deve limitar-se a comunicar valor. Deve criar valor. Nenhuma organização pode sobreviver se não encontra
(através de seus produtos e serviços) diversas formas de criar valor para seus clientes. Todas as funções na organização, desde o desenho do produto até o serviço de pós-venda, deve concentrar-se em dar aos clientes o que desejam e precisam. E isto inclui à força de vendas. O novo objetivo de criar valor: Antes era importante comunicar o valor do que se vendia, suas características e possíveis aplicações. Mas vivemos na era da informação, e os consumidores vivem rodeados de fontes de informação. As empresas compradoras também estão melhor informadas do que antes. Não esperam que os comerciais lhes informem do que há de novo em seus produtos...
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Prof. Neil
Rackham
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BIBLIOTECA
EXCLUSIVA DO PROFESSOR
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Comprar deixou de ser um ato cujo fim é o de saciar umas necessidades
básicas. Ir a uma loja a desfrutar de uma compra é o que cedo ou tarde
premiará a existência de um estabelecimento. A loja deve ser um teatro
em que se pode ser feliz, ser o protagonista, em definitiva desfrutar. A
dramatização de uma compra é uma dramaturgia complexa em que qualquer
detalhe da decoração deve ser perfeito para que a ilusão não
desapareça... Alguns
hábitos nunca mudam, por exemplo os vinculados com a biologia, como ser destro... 90% das pessoas são destras, por isso que os compradores em Porto Alegre, Tóquio ou Roma, caminham e olham sempre para a direita. Não menos importante é entender que quanto mais rápido caminha uma pessoa, menor é sua visão periférica e menos adverte os sinais visuais ao seu redor. Este fenômeno, combinado com o fato de que tarda alguns segundos em diminuir a velocidade de seus passos, permite chegar a seguinte conclusão:
não é conveniente abrir uma loja do lado direito de um banco!
Os consumidores aceleram o ritmo quando passam na frente, porque ali não tem nada para ver, e quando retomam o ritmo, já passaram da loja vizinha do banco...
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Prof. PACO
UNDERHILL |
biblioteca exclusiva do professor
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Estabelecer uma marca no mercado é a verdadeira arte do marketing. Não
se consome o produto, mas a imagem que temos do mesmo. Construir uma
marca não é só dar um nome a um produto, mas também, gerar uma
experiência. Isto significa ter em conta o contacto da gente com a
marca. Uma marca é um nome, mas quando a marca é poderosa faz pensar em
muitas coisas más. O público estabelece as suas preferências tendo em
conta a marca. A marca é o negócio. Temos uma grande consciência de
marca que se pode construir através de patrocínios. O fortalecimento da
marca necessita mais do que publicidade. As marcas representam mais do
que o produto: representam uma configuração de serviços, valores e
promessas feitas pelo vendedor. Se os consumidores compraram os produtos
sem lhes importar os serviços, e os benefícios e se todos os produtos
fossem os mesmos, os mercados basear-se-iam única e exclusivamente no
preço. Nesse caso, todas as empresas teriam que aceitar o preço imposto
pelo mercado e só ganharia a empresa que tivesse o custo mais baixo.
Preço, qualidade e prestigio da marca: as empresas sempre se podem
especializar em fabricar a versão mais sofisticada do produto e cobrar
um preço alto para assim cobrir os seus próprios custos...
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Prof. Philip Kotler |
biblioteca exclusiva do professor
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Um dia de vendas equivale
a 20% da sua semana de vendas; dois dias de vendas equivale a 10% do seu
mês de vendas. Ter 2 dias fracos de vendas por mês equivale a ter um mês
fraco por ano. Ou seja todo dia conta, todo dia importa. Independente do
meio em que você trabalha, das condições comerciais que você oferece, ou
das circunstâncias que a sua empresa está envolvida. Comece hoje a sua
busca pela disciplina no trabalho. Coloque o cartaz, "não perturbe, ser
humano trabalhando", na sua frente, e comece a disciplinar o seu
trabalho. Por que os vendedores não batem metas?: vamos olhar algumas
estatísticas: • 42% nunca fazem follow-up em um cliente potencial. •
Apenas 25% dos vendedores fazem um segundo contato com um cliente
potencial e depois não fazem mais nada. • 12% dos vendedores fazem um
terceiro contato e depois não fazem mais nada. • Somente 10% dos
vendedores fazem mais que três contatos com um cliente potencial. Se
quiser fechar um cliente, não pare! Se o contato A não estiver
retornando as suas ligações (e porque deveria???), entre pelo contato B,
ou C, ou Z!
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Prof.
Ricardo
Jordão |
BIBLIOTECA
EXCLUSIVA DO PROFESSOR
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Influenciar a um
potencial comprador não é coisa da casualidade. Um mecanismo
premeditado pode permitir que seu produto ou serviço seja mais
atraente para os compradores de seu cliente. Um dos objetivos do
marketing é o de influir nas pessoas, para ter uma maior aceitação
nos produtos e serviços. Mas apesar de todos os estudos científicos
que se levaram a cabo nos últimos 50 anos no área da persuasão, a
maioria dos vendedores assume que esta disciplina é mais uma arte do
que uma ciência. Mas isto é um erro. Influir nas pessoas não
acontece por arte de magia, senão que tudo o contrário, é uma
ciência. Foi comprovado cientificamente que existem 6 princípios
universais da persuasão: "reciprocidade, autoridade, consistência,
escassez, empatia e aprovação social". Realizar um plano em
marketing é mais efetivo, se definimos segmentadamente ao público
objetivo, como também qual é o canal de vendas mais adequado para
acercar-se a ditas pessoas. A partir disso, a Influência entra em
jogo da mão dos vendedores, pelo que se deve ter em conta algumas
claves para aplicá-la:
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Prof. Robert B. Cialdini |
BIBLIOTECA
EXCLUSIVA DO PROFESSOR
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Um pretendente
esperançoso vai a um bar de solteiros cujo público se ajusta
demograficamente ao ideal de sua futura esposa. Dirige-se à mulher
mais próxima e lhe propõe casamento; se o recusa, vai para a
seguinte, e repete este mecanismo uma e outra vez. Esta tática é a
que utilizam os responsáveis do marketing para dirigir-se ao mundo:
interrompem às pessoas com publicidades e esperam que 1 pessoa entre
100 lhes compre algo. • Uma alternativa são os encontros amorosos:
duas pessoas aceitam ir jantar; se tudo vai bem, encontram-se várias
vezes mais, até que se sentem o bastante cômodas como para falar do
que esperam de uma relação e, eventualmente, casam-se. Disto se
trata, em essência, o marketing de permissão. E conquanto exige uma
boa dose de tempo e paciência, o resultado é uma relação interativa
a longo prazo, como explica o Prof. Seth Godin no seu livro:
Permission Marketing: Turning Strangers into Friends and Friends
into Customers. • Uma pergunta difícil é como capturar e reter a
atenção do consumidor instável: a resposta a dão Internet, o correio
eletrônico e uma técnica conhecida como marketing de permissão. O
marketing de permissão funciona assim: primeiro, o vendedor oferece
um incentivo desde informação grátis até a oportunidade de ganhar um
prêmio para induzir ao cliente a aceitar o primeiro contato. :
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Prof. Seth Godin |
BIBLIOTECA
EXCLUSIVA DO PROFESSOR
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Amostras grátis de alimentos, são úteis para aumentar as vendas?: o
sentido comum do supermercadista sustenta que um cliente faminto
compra mais. Assim, as amostras grátis de alimentos, ao saciar aos
consumidores, poderiam reduzir seus impulsos consumistas... Mito ou
realidade? Do ponto de vista de uma empresa de consumo em massa, as
amostras grátis de alimentos são uma velha tática para captar
clientes entre as gôndolas. Ainda que, desde a perspectiva do
supermercadista, estas estratégias nem sempre são bem-vindas. Afinal
de contas, sugere o sentido comum, um consumidor que saciou seu
apetite dentro do local provavelmente reduza seus compras. Mas, tem
sustento empírico esta teoria?, realmente as mostras grátis de
alimentos reduzem as compras?. Em realidade, adverte uma pesquisa da
escola de negócios de Stanford Graduate School of Business, o que
ocorre é tudo o contrário. As Amostras grátis de alimentos não só
incrementam as chances de que os consumidores comprem o produto que
provaram, senão que também os predispõe a carregar outros produtos
no carrinho...
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Stanford
Business School |
Biblioteca exclusiva da
Stanford Graduate School of Business
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O cliente foi com a
concorrência (Graças a Deus). As técnicas tradicionais de marketing
apontam a aumentar o número de clientes e a participação de mercado.
Grave erro! Alguns clientes melhor perdê-los que encontrá-los. Por anos,
os gerentes de todo mundo tem insistido na necessidade de enfocar-se no
cliente, dando-lhe cada dia maior valor. Afinal de contas, não é óbvio?
Quanto mais contentes estejam os clientes com os produtos e serviços da
empresa, maior retenção, vendas e benefícios Atenção! Talvez seja melhor
escrever "benefícios" entre aspas. Um cliente contente nem sempre é um
cliente rentável. Exemplos: um estudo realizado durante os anos 90 em
bancos dos EUA demonstrou que só 30% dos clientes de um banco médio eram
rentáveis no longo prazo. Em seu afã de expandir sua base de clientes e
aumentar sua market share (quota de mercado), algumas seguradoras
aceitaram milhares de novas apólices na Flórida sem o suficiente
cuidado. Péssima idéia. A onda de furacões que açoitou à península lhes
fez pagar caríssimo o aumento do número de clientes.
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Wharton University
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