•
Faz sentido?: as
grandes companhias mudam o mundo lutando contra o status quo, a
apatia e a ignorância. Melhoram a vida das pessoas, arrumam o ruim e
perpetuam o bom. Enquanto as companhias medíocres e frustradas
surgem só para fazer dinheiro. Prova de fogo: se sua companhia não
existisse, importaria ao mundo? Também pense nele
(Artigo:
Quem é seu Cliente?).
.
•
Tens um grito de
guerra para a empresa?: esquece uma declaração de missão, pense só
três palavras (Você tem seu grito de guerra?). Estas captam a
essência do que faz e do por quê de tua existência? Fenomenal
exemplo: o grito de guerra de Mary Kay é: "Enriquecendo a vida das
Mulheres"(Artigo:
Você tem um grito de
guerra?).
.
•
Está escrevendo muito
ou fazendo um protótipo?: passa muito tempo ao Powerpoint, Word e
Excel. Em vez disso, faz um protótipo e prospecta. Não tem dinheiro
para fazê-lo? Não há resposta mágica para este beco sem saída, mas a
falta de dinheiro nunca é obstáculo para um verdadeiro empresário.
.
•
Definiu um modelo de
empresa credível, simples e específico?: Esta é uma pergunta que o
setor de alta tecnologia inteiro passou por alto durante os dias do
dotcom. A pergunta chave é: quem é o dono desse bolso que guarda o
dinheiro e que deve passar ao meu? E como o conseguirei?
(Artigo:
estude o mercado antes
de entrar de cabeça...).
.
Procure
posicionamento:
.
•
Pode descrever seu
produto ou serviço sem usar siglas e gíria?: se leva cinco anos para
definir o que faz ou vende, está com problemas. Teus pais teriam que
poder explicar teu produto ou serviço, e seus avôs usá-los.
.
•
Está tirando vantagem
a uma posição de superioridade?: concentra-se no que pode fazer para
teus clientes, não nas incapacidades de tua concorrência. Ninguém
compra algo para ajudar a uma companhia a matar a seus rivais, assim
resista a tentação de destroçar outras empresas.
.
•
Está tirando vantagem
do segmento no qual se encontra seu produto ou serviço?: O
importante é prover um produto único ou o serviço no mercado que os
clientes precisam. Isso é preencher um segmento. Pode ser único por
características, serviço, preços ou localização, mas não tente ser
tudo para todas as pessoas
(Artigo:
Segmentação de Mercado
Onde tudo começa).
.
•
A promessa passa a
prova oposta?: diz que teu produto é rápido, seguro e fácil de usar.
A concorrência afirma que é lento, perigoso e difícil de empregar?
Que bom, caso contrário, tua promessa funcionará somente no
esvaziamento.
.
Benefícios das
palestras:
.
•
Pode explicar em 60
segundos o que teu produto ou serviço faz?: Os edifícios são cada
vez mais altos, e em resposta, os elevadores são cada vez mais
rápidos. A maioria dos investidores tem uma capacidade de
concentração breve, assim que, se leva muito tempo para explicar,
terá menos probabilidade de que tua apresentação dê resultado
(Artigo:
Como falar um "Pitch"
da empresa em 60 segundos).
.
•
Responde ao homem
pequeno: imagina-o sentado sobre teu ombro. Cada vez que diz algo
numa apresentação, ele pergunta, E daí? Trata de dar-lhe a resposta
ou evitar que faça esta pergunta. Por exemplo: quando comenta algo
sobre o software aberto e a tecnologia cliente-servidor, baseada em
Java, crê ter impressionado?; tua audiência se pergunta, E daí?
.
•
Quando está no meio de
uma palestra, tem a segurança de ter resumido tua apresentação a 10
slides?: Confia em mim: tua maneira de vender alimentos para
cachorros em linha direta não merece 50 slides. Os temas cruciais
são: problema a solucionar; solução; modelo da empresa; magia
subjacente; marketing e vendas; concorrência; equipe diretiva;
projeções e métricas chaves.
.
•
O tamanho da letra em
tua apresentação é de 30 pontos?: Para conseguir o tamanho da letra,
divide entre dois a maior idade que encontre em tua audiência. O
número que obterá é aproximadamente de 30 pontos. Impossível ajustar
a esta pontuação todos os slides? Então reduz a quantidade de texto.
.
Por trás do
plano de negócios:
.
•
Se atirasse ao lixo a
página três de teu plano de negócios (e as seguintes páginas),
seguiria atraindo investidores?: O resumo executivo, que constitui
as primeiras 2 páginas de teu plano da empresa é a parte mais
importante do documento. Se faz isto bem, os interessados lerão o
resto, se não, nada nas próximas 18 páginas lhes atrairá
(Artigo:
O que é uma proposta de negócios?).
.
•
Teu plano de negócios
inclui mais de 20 páginas?: o tamanho ideal de um plano de negócios
é de 20 páginas no máximo e olha lá... Aos investidores não lhes
interessa que teu modelo financeiro, de 50 páginas, calcule que
gastará R$:65,25 em lápis, o 5º mês do 4º ano.
.
•
Fornece operações
chaves e números confiáveis?: enfrentemo-lo: obteve os números de
rendimentos no chute. Os cálculos chaves de teu negócio, por
exemplo, número de clientes, tipo de instalações e sucursais são
importantes para os investidores. Conselho: se indica que vai fechar
50% das vendas dentro do grupo Fortune 500 no 1º ano, está
alucinando
(Artigo:
Será que realmente é
uma boa oportunidade?).
.
•
Desenvolve tuas
projeções financeiras de baixo para cima ou de cima para abaixo?: As
projeções verticais são fáceis porque 1% de um grande mercado sempre
será um número excitante. Mas está construindo uma empresa de baixo
para acima, assim que faz teus prognósticos desta maneira:
•
quantos
representantes de vendas terá?
•
quantas chamadas
de vendas pode fazer?
•
que percentagem
será sucesso?
Prof. Guy Kawasaki
https://guykawasaki.com
Biblioteca exclusiva do Prof. Guy Kawasaki
.
Guy Kawasaki (nascido
no dia 30 de Agosto de 1954) é um dos maiores especialistas mundiais
nas áreas de Tecnologia e Marketing. Ele é um proeminente
capitalista de risco do Vale do Silício, autor "best-seller" e
conselheiro da Apple Inc.. Ele foi um dos funcionários da Apple
originalmente responsáveis pelo marketing do computador Macintosh em
1984. É atualmente Diretor-Gerente da Garage Technology Ventures,
sua empresa de capital de risco e é parceiro de "startups" como
Truemors e o agregador RSS Alltop. Ele também é reconhecido como um
famoso blogger.
.
Outros excelentes
artigos traduzidos e editados pelo Jornal SDR, do Prof. Guy Kawasaki:
•
10 conselhos
retrospectivos
•
The art of the Start - A arte de Empreender
•
Não confunda a verdade, com a
opinião da maioria