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Para mim, a falta de franqueza é o segredinho mais sórdido do mundo dos negócios. Ela impede o fluxo de idéias criativas, inviabiliza ações que exigem rapidez e não deixa que as pessoas contribuam com todo o potencial que têm a oferecer. Em suma, ela é fatal para os negócios.
A falta de franqueza é particularmente nociva quando impede que os supervisores repassem a seus subordinados um feedback preciso em uma tentativa equivocada de parecer “simpático” a eles. Aí vem a recessão. As pessoas são demitidas e se perguntam:
Por que
eu? Descobrem então que seu chefe não estava satisfeito com elas, e então dizem:
Trabalhei 20 anos na empresa. Por que você não me disse isso antes?
Na
GE, sempre insisti com os gerentes para que adotassem a filosofia de avaliar os funcionários e despedir os improdutivos, isto é, todo ano eles deveriam avaliar os funcionários e despedir os 10% menos produtivos. Parece duro, mas todo mundo é avaliado na escola. Há inclusive os que não passam de ano; outros até saem da escola.
Por que só as crianças recebem notas? Por que não dar nota aos adultos também? Para que para que o sistema funcione imparcialmente, é preciso que se baseie na franqueza. É imprescindível que os funcionários sejam avaliados de modo franco, abrangente e periódico.
Uma relação honesta
e um clima de informalidade eram partes importantes da cultura corporativa construída por Welch na GE. Ele insistia em que as pessoas o chamassem de
Jack, porque acreditava que isso as deixaria mais à vontade, e portanto seriam mais honestas com ele.
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TRECHOS
DO DISCURSO DO PROF. JACK WELCH NA UNIV.
DE WAHARTON
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BIBLIOTECA
EXCLUSIVA DA UNIVERSIDADE