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CASOS INOVADORES DE MARKETING LATERAL
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Corriam os anos cinqüenta quando
Ruth Handler (Mãe
de três filhos, Ken, Skipper e Bárbara)
e esposa de Elliot Handler (fundador da empresa norte-americana
Mattel),
advertiu que sua filha Bárbara (barbie), ao brincar com bonecas, idealizava-as em papéis adultos.
Ruth criou uma boneca, uma modelo adolescente,
com vestidos rodados, calças, luvas e até um modelito para ir ao trabalho
e mais tarde Ken viria ser seu namorado e Skipper sua irmã-boneca.
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Encomendada
ao designer Jack Ryan, em 1958, ela foi lançada oficialmente na Feira
Anual de Brinquedos de Nova York, em 9 de março de 1959. O resto é história.
Até então, as bonecas se diferenciavam em preço, tamanho, nacionalidade, desenho, vestidos, complementos, acessórios, cor de olhos e cor de cabelo, mas poucos pensaram numa boneca que não fosse um bebê.
Por que? Uma boneca é um bebê. Esta crença leva a modificações em qualquer atributo de um bebê com a finalidade de criar novas bonecas.
Não resulta surpreendente que a idéia provesse de alguém que não trabalhava numa empresa de brinquedos. Estas pessoas provavelmente teriam estado cegas ante a possibilidade de criar uma boneca com o aspecto de um adulto.
Barbie, a boneca mais vendida do mundo, foi parte integrante da vida de milhões de meninas.
Sucesso absoluto, tanto em vendas porque foi a boneca mais vendida no mundo.
Eram 120 milhões de exemplares a cada ano, o que significa que duas Barbies
eram vendidas por segundo, quanto em popularidade porque era a queridinha de crianças e adultos de todo
lugar.
Seu atrativo intemporal deu como resultado a toda uma legião de fãs que a adoram e colecionam. Desde celebridades como Cher até os desenhistas de moda mais glamourosos, a linha de Barbies de coleção inclui mas de seiscentas
bonecas.
Barbie é o resultado de pensar em bonecas de uma forma diferente.