O produto não é nada. O
nome o é tudo!
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Shakespeare alguma vez
escreveu: Que há num nome? Isso que chamamos rosa, ainda que tivesse
outro nome, seguiria cheirando doce. sem dúvida, ele não conhecia o
funcionamento de alguns mercados modernos. Às vezes, o produto não é
nada. O nome é tudo...
O médico disse para o
paciente: Você tem o colesterol alto. Lhe receitarei um medicamento. A
partir de hoje terá que se cuidar com as comidas e fazer exercício. Três
horas mais tarde, o paciente estava comendo uma feijoada. Dois meses
depois, de volta ao consultório... O colesterol está pelas nuvens! falou
o médico, deixe de tomar o medicamento. Lhe receitarei um complemento
mineral e um suplemento vitamínico
(Artigo:
Branding
emocional: O VALOR DE UM CACHORRO QUENTE).
Dito e feito, o
paciente começou a comer brócolis e sair a correr todos os dias.
Tinha tomado consciência de sua situação?: Não necessariamente.
Segundo o estudo da Univ.
Wharton: What's in a Name, sua mudança de comportamento poderia dever-se
meramente a uma mudança no nome da receita do médico. Segundo a Prof.
Lisa Bolston, um paciente que toma um medicamento se sente imune contra
a doença
(Artigo:
90% das
pessoas confiam nas mesmas marcas).
Em outras palavras,
diz-se: Para que vou levar uma vida sã? O remédio se encarregará de
curar-me. Pelo contrário, quando o paciente toma um "suplemento"
vitamínico ou mineral, a reação é diferente: O suplemento me ajudará
a baixar o colesterol. Mas não é o mesmo que um medicamento. Tenho
que me cuidar com as comidas.
O curioso, segundo o
artigo da Univ. Wharton, é que este mesmo padrão de comportamento se
observa em quase todos os produtos do mercado farmacêutico: o nome tem
um poderoso impacto sobre o comportamento do consumidor. Uma mesma
pílula (que inclusive pode ser um placebo), se é vendida como
"medicamento", terá um efeito diferente que se a anuncia como
"suplemento".
.
Este fenômeno tem implicâncias éticas, particularmente para a
publicidade de produtos da saúde. Quanto mais efetivo seja o medicamento
(a olhos do consumidor), maior é o incentivo a descuidar a saúde. Uma
pílula para baixar de importância promocionada como "infalível" pode ter
efeitos desastrosos. Quem a tomem, deixarão de cuidar-se com as comidas
e até poderiam chegar a padecer problemas de obesidade. Devem impor-se
regulamentações sobre as campanhas de marketing e publicidade das
companhias farmacêuticas? Pode permitir-se qualquer tipo de publicidade
para medicamentos
(Artigo:
Nada se cria, nada se inventa, tudo se registra...).
O debate está se
abrindo, William Shakespeare escreveu em Romeo e Julieta: que há num
nome? Isso que chamamos rosa, ainda que tivesse outro nome, seguiria
cheirando doce. Mas Shakespeare não conhecia o mercado farmacêutico.
Em muitos casos, adverte o estudo de Wharton, o produto não é nada.
O nome o é tudo.
Wharton School: Univ.
of Pennsylvania
biblioteca exclusiva
da univ. wharton

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A Wharton School da
Universidade da Pensilvânia é uma escola superior de administração
norte-americana vinculada à Universidade da Pensilvânia. É conhecida
tanto pelo seu rigor acadêmico quanto por ser a mais antiga escola
de administração dos EUA. Foi fundada em 1881 e seus cursos de
graduação e mestrado (MBA) em administração são consistentemente
considerados os melhores do mundo, seguidos de perto pelos de
Stanford Graduate School of Business, Columbia, Harvard Business
School e Kellogg School of Management.
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artigos Traduzidos e Publicados pelo jornal sdr, da univ wharton:
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