começou
a perder coisas por causa da bebida que já se tornara um hábito. Da mesma
forma, os usuários de drogas as experimentam para viver novas emoções, imaginando
que têm toda segurança para não se tornarem dependentes daquilo que consomem.
Porém, com a continuidade do consumo, os usuários de drogas deixam de cumprir
suas funções cotidianas, são reprovados na escola, acham que faltar um dia
no trabalho não vai fazer diferença, seus amigos "caretas" se afastam por
estarem diferentes, dirigem veículos sobre a influência das substâncias,
dispensam as atividades que davam prazer antes do consumo, e, sem perceber,
estão dependentes das drogas. Neste momento, o usuário já é um dependente,
apresentando inclusive conseqüências de seu consumo em áreas físicas (ex.
dor de estômago, sangramento no nariz, etc.), ou sociais (afastamento de
familiares ou cônjuge, perda de interesse em atividades que não incluam
o consumo, acha que a vida não vale a pena sem o uso da substância, etc.).
Assim, o diagnóstico da dependência, não é realizado pela quantidade ou
freqüência do consumo de álcool ou drogas, mas pela interferência destes
na vida do sujeito, em suas atividades, em seu funcionamento físico, em
seus relacionamentos, no controle perdido sobre o álcool ou drogas.
Ele aumentou a quantidade que consumia, ficando mais resistente ao consumo...
na verdade as doses que ele utilizava antes passaram a não fazer mais efeito.
Algumas das substâncias fazem com que o indivíduo se sinta mal quando decide
parar de usar (tanto física como psiquicamente – essa é a síndrome da abstinência).O
desenvolvimento da dependência ou do abuso, portanto, se estabelecem durante
meses ou anos após do consumo inicial. Algumas substâncias, como a cocaína,
são capazes de desenvolver a dependência em períodos curtos, como semanas
ou meses. Outras, como a dependência do álcool, são resultados de meses
ou anos de consumo.
Voltar para o Topo