Histórico
O ecstasy é uma droga relativamente nova e, diferentemente de drogas como
a cocaína e a maconha, só foi sintetizada pela primeira vez já neste século.
A primeira notícia que se tem da droga é de 1912, quando foi sintetizada pela
primeira vez por um laboratório alemão. Sua primeira utilidade foi medicinal,
em sessões de psicoterapia, e como um inibidor de apetite.
.
Curiosidade.
O ecstasy é conhecido com a "Pílula do
Amor", já que aumenta a concentração
de um neurotransmissor (substância responsável pela comunicação entre os neurônios)
chamado serotonina. A serotonina está intimamente ligada às sensações amorosas.
.
Princípio ativo.
O princípio ativo do ecstasy é o mesmo do LSD, a Metilenodioxidometaanfetamina
(MDMA). Sua forma de consumo é por via oral, através da ingestão de um comprimido.
Os usuários normalmente consomem o ecstasy com bebidas alcoólicas, o que intensifica
ainda mais o efeito e agrava os riscos.
Efeitos
Os principais efeitos do ecstasy são uma euforia e um bem-estar intensos,
que chegam a durar 10 horas. A droga age no cérebro aumentando a concentração
de duas substâncias: a dopamina, que alivia as dores, e a serotonina, que
está ligada a sensações amorosas. Por isso, a pessoa sob efeito de ecstasy
fica muito sociável, com uma vontade incontrolável de conversar e até de
ter contato físico com as pessoas. O ecstasy provoca também alucinações.
Os malefícios causados pela droga ao corpo do usuário são ressecamento da
boca, perda de apetite, náuseas, coceiras, reações musculares como cãimbras,
contrações oculares, espasmo do maxilar, fadiga, depressão, dor de cabeça,
visão turva, manchas roxas na pele, movimentos descontrolados de vários
membros do corpo como os braços e as pernas, crises bulímicas e insônia.
. A febre
leva a uma intensa desidratação que pode causar a morte do usuário do
ecstasy. Associado a bebidas alcoólicas, o ecstasy pode provocar um
choque cardiorrespiratório. |