A maconha é o nome dado aqui no Brasil a uma planta chamada cientificamente
de Cannabis sativa. Até o início do presente século, a maconha era
considerada em vários países, inclusive no Brasil, como um medicamento
útil para vários males. Atualmente, em pesquisas recentes, a maconha
(ou substâncias dela extraídas) é reconhecida como medicamento em
pelo menos duas condições clínicas: reduz ou abole as náuseas e vômitos
produzidos por medicamentos anticâncer
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vai
outra palavrinha médica antipática: xerostomia - é o nome difícil
que o médico dá para boca seca) e o coração dispara, de 60-80 batimentos
por minuto pode chegar a 120-140 ou até mesmo mais (é o que o médico
chama de taquicardia). psíquicos (ação sobre a mente). sensação de
bem-estar acompanhada de calma e relaxamento, sentir-se menos fatigado,
vontade de rir (hilariedade). angústia, ficam aturdidas, temerosas
de perder o controle da cabeça, trêmulas, suando.calcular tempo e
espaço e um prejuízo na memória e atenção.Quanto aos efeitos na memória
eles se manifestam principalmente na chamada memória a curto prazo,
ou seja, aquela que nos é importante por alguns instantes.Pessoas
sob esses efeitos não conseguem, ou melhor, não deveriam executar
tarefas que dependem da atenção, bom senso e discernimento, pois correm
o risco de prejudicar outros e/ou a si próprio. Como exemplo disso:
dirigir carro, operar máquinas potencialmente perigosas. Delírio é
uma manifestação mental pela qual a pessoa faz um juízo errado do
que vê ou ouve; por exemplo, sob ação da maconha uma pessoa ouve a
sirene de uma ambulância e julga que é a polícia que vem prendê-la;
ou vê duas pessoas conversando e pensa que ambas estão falando mal
ou mesmo tramando um atentado contra ela.
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Em
ambos os casos, esta mania de perseguição (delírios persecutórios) pode
levar ao pânico e, conseqüentemente, a atitudes perigosas ("fugir pela janela",
agredir as pessoas conversando em "defesa" antecipada contra a agressão
que julga estar sendo tramada).
Alucinação é uma percepção sem objeto, isto é, a pessoa pode ouvir a sirene
da polícia ou vê duas pessoas conversando quando não existe quer a sirene
quer as pessoas. As alucinações podem também ter fundo agradável ou terrificante.
Efeitos físicos crônicos da maconha já são de maior montajá que a fumação
de maconha contém alto teor de alcatrão (maior mesmo que na do cigarro comum)
e nele existe uma substância chamada benzopireno, conhecido agente cancerígeno;
ainda não está provado cientificamente que a pessoa que fuma maconha cronicamente
está sujeita a contrair câncer dos pulmões com maior facilidade, mas os
indícios em animais de laboratório de que assim pode ser são cada vez mais
fortes.
Testosterona é o hormônio masculino; como tal confere ao homem maior
quantidade de músculos, a voz mais grossa, a barba, também é responsável
pela fabricação de espermatozóides pelos testículos. Já existem muitas
provas que a maconha diminui em até 50-60% a quantidade de testosterona.
Conseqüentemente o homem apresenta um número bem reduzido de espermatozóides
no líquido espermático (medicamente esta diminuição chama-se oligospermia)
o que leva a uma infertilidade. Ou seja, o homem terá mais dificuldade
de gerar filhos. É também importante dizer que o homem não fica impotente
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Efeitos psíquicos crônicos
Sabe-se que o uso continuado da maconha interfere com a capacidade de aprendizagem
e memorização e pode induzir um estado de amotivação, isto é, não sentir
vontade de fazer mais nada, pois tudo fica sem graça e importância. Este
efeito crônico da maconha é chamado de síndrome amotivacional. Além disso,
a maconha pode levar algumas pessoas a um estado de dependência, isto é,
elas passam a organizar sua vida de maneira a facilitar o uso de maconha,
sendo que tudo o mais perde o seu real valor.
Finalmente,
há provas científicas de que se a pessoa tem uma doença psíquica qualquer,
mas que ainda não está evidente (a pessoa consegue "se controlar")
ou a doença já apareceu, mas está controlada com medicamentos adequados,
a maconha piora o quadro. Ou faz surgir a doença, isto é, a pessoa
não consegue mais "se controlar" ou neutraliza o efeito do medicamento
passando a apresentar de novo os sintomas da doença. Este fato tem
sido descrito com freqüência na doença mental chamada esquizofrenia.-
Em um levantamento feito entre os estudantes do 1º e 2º graus das
10 maiores cidades do país, em 1997, 7,6% declararam que já haviam
experimentado a maconha e 1,7% declararam fazer uso de pelo menos
6 vezes por mês.
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